Escrevendo uma historinha infantil

Já faz um tempo que eu venho realizando, juntamente com a minha equipe, projetos infantis para a editora das revistas Coquetel. Em geral, são ilustrações e passatempos para a revista Picolé, revista da Lulu, do Bolinha, além de participações em livros e almanaques.

Eu havia trabalhado apenas na parte de arte, sendo ilustração e diagramação, quando a editora me pediu para criar um personagem para uma revista temática, que conteria uma historinha e passatempos. Eu percebi que essa era a minha oportunidade de, além de entregar o design do personagem em questão, fazer também uma proposta de texto, ou seja, criar a história em si.

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Sebrae – Ilustrações

Não é de hoje que eu reconheço a Feira do Empreendedor como “uma senhora oportunidade”, como diz o próprio slogan de 2010. Mas neste ano que passou eu tive uma oportunidade ainda mais gratificante: de participar do evento não apenas como visitante, mas como prestadora de serviços para o Sebrae.

Juntamente com a abertura da Feira, foi inaugurado o site da pesquisa do Sebrae sobre hábitos de consumo em Mato Grosso do Sul, que conta com programação da Tag3, direção de arte da Agência Futura, e ilustrações do estúdio Panda Vermelho (feitas por mim e pelo Luís).

Para conhecer, acesse: http://www2.ms.sebrae.com.br/site/conhecaseucliente

A Feira do Empreendedor aconteceu de 22 a 25 de julho de 2010, teve 11 salões temáticos, apresentações de casos de sucesso, exposições de maquinário e tecnologia, orientação e mais de 240 atividades gratuitas, entre palestras, oficinas e encontros empresariais. E as nossas ilustrações estavam lá, em tamanho real, no estande da pesquisa. Veja as fotos:

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Quando eu saí no jornal

Já faz um bom tempo, mas ainda me orgulho de ter sido entrevistada para a matéria do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul. A jornalista Marcelle Souza estava fazendo uma matéria sobre desenhistas que se tornaram profissionais na área, e me convidou a fazer algumas declarações. Foi publicado dia 22 de julho de 2008. Deu um pouco de trabalho para comprar um exemplar, já que neste dia eu estava em Santiago, no Chile, mas meu querido Luís conseguiu um para mim!

Clique na imagem ao lado para ver melhor. Como a leitura está um pouco difícil, copiei algumas partes:


Os primeiros riscos começaram na infância, então canetas, réguas, lápis de cor tornaram-se amigos indispensáveis a partir de então. A paixão pelos desenhos animados da televisão muitas vezes conduz ao interesse pelas histórias em quadrinhos que atraem pelas imagens e narrativas envolventes. Só que a infância fica para trás e o gosto pelos quadrinhos continua, agora de maneira profissional. Engana-se quem acredita que os personagens no papel são apenas coisa de criança. Para Alexandre e Frederico, o mangá virou trabalho mediante aulas de desenho. Já a estudante Karen recebeu os primeiros convites a partir do blog que criou, enquanto Wanick é ilustrador profissional há quatro anos.
“Não existe resposta para a pergunta ‘desde quando você desenha?’. Toda criança desenha, mas a maioria pára, enquanto outras desenvolvem o interesse pela coisa.”, conta Karen Soares, ilustradora e apaixonada por HQs. Com o tempo, os traços ficam mais elaborados e o que era só uma brincadeira começa a ganhar seriedade. Karen é estudante de publicidade e acabou de montar um blog que, segundo ela, tem uma média de 50 acessos por dia. No site ela apresenta seus personagens, que têm forte influência dos mangás, quadrinhos japoneses pelo qual se inspira desde a pré-adolescência.
Os desenhos foram aperfeiçoados a partir de grupos na internet e conversas com amigos. De acordo com ela, a necessidade de se unir com outros ilustradores fez com que ela começasse a levar os desenhos para a vida amorosa. O namorado, Luís Brüehmüeller, é outro que se dedica à produção de desenhos no estilo mangá e comic.
[…]
Para Alexandre, a seriedade da produção é determinada pelas características principais dos quadrinhos adultos, como a trama mais elaborada e o conteúdo mais polêmico. Karen acrescenta que os “proibidos para menos de 18 anos” podem apresentar cenas eróticas, como é o caso do hentai, e de violência, rompendo com o esteriótipo da Turma da Mônica. O desafio é apresentar um material de qualidade, que deve ser encarado com o profissionalismo de quem foi muito além dos lápis de cor e das aventuras de histórias infantis.
(Marcelle Souza)

Estagiária do Sebrae: eu fui!

Já faz mais de um ano que deixei de ser estagiária do Sebrae, mas as lembranças vão ficar para sempre! O Luís que o diga… naquela época, ele não aguentava mais ouvir “Sebrae isso”, “Sebrae aquilo”. Eu gostava muito do estágio, e gostava muito de falar sobre isso.

Este texto eu copiei do meu antigo blog. Foi escrito em 2008, quando eu tinha acabado de ser selecionada:


Finalmente! Depois de algumas etapas de seleção e algumas dificuldades com os contratos, finalmente tive meu primeiro dia de estágio no SEBRAE! Agora o negócio é entender como que tudo funciona por ali, e colocar a mão na massa.

Foi engraçado como, a cada etapa que eu fazia, minha ansiedade aumentava mais. E quando eu entrei no prédio do SEBRAE então… cada vez que eu entrava naquele prédio, pensava que me sentiria mais à vontade. Mas pelo contrário, fui ficando ainda mais nervosa. Mas não hoje! Dei umas voltas lá por dentro, conversei um pouco com as pessoas do meu setor, e me sinto muito mais familiarizada.

Outra coisa que influenciou foi o tipo de livro que tenho lido. Ontem mesmo terminei de ler Sr. Ardiloso Cortêz, de Derek Landy, que inclusive é muito bom, eu vou até postar algo sobre esse livro depois. É um livro fansioso sobre uma menina que conhece um esqueleto ambulante soltador de fogo. Terminei o livro e, como sempre que termino algum livro, continuei dentro dele, se é que me entende. Ontem à noite e hoje de manhã eu não pensava em outra coisa, e admito que isso atrapalha minha concentração de vez em quando.

Solução: Hoje, enquanto esperava ser chamada no SEBRAE, fiquei lendo Uma breve história do mundo, de Geoffrey Blainey. Sim, é um livro que fala sobre a história da humanidade. Totalmente evolutivo e racional. Muito útil, serviu muito bem pra tirar minha cabecinha das nuvens, e situar meus pezinhos no Planeta Terra. Além de me entreter enquanto esperava.

O bom do meu estágio é que ele vai ser só de 6 horas por dia. Então vou sair de lá às 4 da tarde, e estou liberada pra fazer o que quiser! Adeus desespero no período de provas! Adeus desespero na semana de apresentação do trabalho interdisciplinar! Sem contar que vou ter tempo de sobra pra chegar em casa com tranquilidade e tomar um banho decente todo dia antes de ir pra faculdade. Tô pensando até em fazer academia! Imagina eu numa academia? Ou quem sabe até um curso de música, ou talvez espanhol! Será que consigo encontrar uma aula no horário exato?

Bom, agora só preciso me esforçar. Eu desejo sair do SEBRAE só no final do ano que vem, quando me formar.


No final das contas, eu não fiz academia, nem curso de música, muito menos aula de espanhol! Mesmo assim, aproveitei muito bem o meu tempo. Principalmente na época do TCC, quando cada minuto era importante!

Por fim, aproveitei muito bem o estágio, conheci muita gente, aprendi muitas coisas. Mudei completamente. Saí em Janeiro de 2010, quando peguei meu diploma, como planejei.