As resenhas mais recentes estão no topo da lista.
 

(Por André, publicada no blog Hashtag Cultural, em 23 de agosto de 2013)

Ainda estava escuro quando Aisling foi despertada de seu sono, mesmo desnorteada obedeceu a sua avô e apressadamente saíram de casa fugindo para longe do Vilarejo de Sollace. Já fora de casa e carregando apenas uma pequena trouxa, Aisling conseguiu entender o que estava acontecendo, uma Salamandra atacava a pequena Sollace e havia apenas uma pessoa tentando impedir a fera de atacar os moradores, Dharon o guerreiro da vila, mas principalmente seu melhor amigo.

O que mais chama a atenção nos personagens é a garra, eles não medem forças para cumprir os objetivos, sejam eles bons ou ruins.

A cada página cresce a vontade de conhecer os personagens e saber o que levou cada um dos personagens a ter a personalidade que tem e tomar as atitudes que toma, principalmente dos vilões, a escritora sabe liberar informações aos poucos, o que só serve para aumentar a curiosidade.

Ao final de uma longa jornada Aisling e Dharon tem sua amizade fortalecida, fazem amigos, mas aquilo tinha um preço, eles haviam tomado um caminho de perigos, e sem volta.

É um livro que te faz viajar, você se sente um espectador do grande universo de Myríade, explorando juntamente com os personagens. Não é um mundo novo apenas para nós, é desconhecido até para Aisling e Dharon, junto com eles descobrimos não só Myríade, mas também o valor de uma amizade verdadeira e quem sabe um futuro amor.

Foi meu primeiro livro nacional, e me fez querer me interessar mais pelos livros nacionais. O melhor foi que eu pude conhecer a autora. Ela esteve na semana do livro nacional em Brasília onde conheci seu livro, ela foi muito simpática, autografou meu livro e até tiramos uma foto, mas principalmente me incentivou a começar a escrever meu livro.

 


 

(Por Ana Paula, publicada no blog Livros de Elite, em 16 de agosto de 2013)

Em Línguas de Fogo, conhecemos Aisling e seu amigo Dharon. Ambos cresceram juntos no pacato vilarejo de Sollace, uma área remota de Vulcannus, o reino mais poderoso de Myríade. Myríade é composta por mais 4 reinos: Hynneldor, Datillion, Kantheria e Tapísia. Cada reino tem a habilidade de manipular um elemento, mas neste livro, vamos saber mais sobre Vulcannos e Hynneldor. Vulcannos, como disse acima, é o reino mais poderoso. Nele reina um rei que está em guerra com Hynneldor, as mulheres possuem os postos mais altos do exército, pois são mais abertas a habilidade de manipular o fogo. Em Hynneldor, o ar é a habilidade de destaque e todos os seus cidadãos farão o possível para vencer esta guerra.

Em Sollace, Aisling e Dharon, começam uma difícil jornada: Depois do ataque de uma salamandra, Dharon é ferido mortalmente e Aisling, orientada por sua avó, tem a missão de levá-lo para Hynneldor, pois somente lá existe a cura para tal veneno. Ambos embarcam então em uma aventura cheia de mistérios e descobertas; segredos, traições e amizades serão reveladas neste livro!

Sabe qdo você começa a ler um livro e não consegue pensar em outra coisa? Pois é… eu fiquei encantada com o mundo criado pela autora, esqueçam vampiros, lobisomens, súcubos, e outros seres mágicos que estão na cabeça do povo hoje. Este livro é pura magia e aventura. Cada personagem tem seu destaque e personalidade única. Não espere também um romance, não…. aqui (pelo menos neste livro) não há nenhum envolvimento romântico entre os personagens (mas acho que rola uma química ali vio… rsrsrsrrs oi?). Toda a amizade existente entra Aisling e Dharon, faz você pensar: E se fosse meu amigo? Eu faria tais coisas????

Outra coisa que me deixou extremamente satisfeita com o livro, foi a evolução dos personagens. Aisling é nova, tem apenas 13 anos e em momento algum consegui vê-la com essa idade. Claro que ela tem seus momentos de “sou criança sim, e dai?” mas, gente, as ações dela, pensamentos, amor por seu amigo…. quem hoje em dia é assim? Confesso que eu nos meus 28 anos, nem penso em ser parecida com a Aisling, imagina uma menina de 13? O.O
Dharon é mais velho que Aisling, Aisling ainda foi criada por sua avó, mas Dharon não tem ninguém da família por perto. Cresceu sendo treinado por seu mestre para ser o guerreiro do vilarejo. Defender seus habitantes, ajudá-los no que for preciso e mais tarde, se tornar um Furioso, guerreiro que luta junto com o exército de Vulcannus. Dharon, apesar de não ser o personagem principal, é um personagem marcante. Ele me conquistou com sua vontade de determinação. Quero um amigo Dharon pra mim! ^^

A capa deste livro me conquistou na primeira olhada. Sou simplesmente apaixonada por essa capa, e ela condiz com o enredo do livro, o que a torna mais especial. Até os cavalos são os mesmos!!!! A diagramação esta perfeita, não encontrei nenhum erro de revisão, o que conta um ponto a mais para o livro. Logo no começo do livro, antes do Prólogo, encontramos um mapa de Myríade. Adorei, sério! Me ajudou a me situar enquanto eles se aventuravam pelos lugares. As folhas são brancas e a narrativa é em terceira pessoa, alternando entre os personagens e o que se passa em cada reino. Uma leitura rápida, com um enredo marcante e personagens maravilhosos. Apesar de ser um livro infanto-juvenil, indico para todas as idades, a autora soube como escrever para qualquer pessoa.

 


 

(Por Miaka J. S. Freitas, publicada no blog Um Sofá à Lareira, em 6 de agosto de 2013)

Vamos explorar Myríade como um bardo.

Essa história todos dominam elementos como fogo ou ar, o que me lembrou de Avatar, não o filme
de James Cameron, mas Avatar: A lenda de Aang.

É um livro infanto-juvenil, mesmo com a narrativa enxuta, atrairia muitos marmanjões para uma leitura prazerosa. Ensinando que a amizade não tem limites, acompanhamos a protagonista Aisling, camponesa e jovem, que vive com sua avó numa área do reino de Vulcannus. Sua vida muda quando Dharion, seu amigo de infância, é gravemente ferido. Sem saber o que fazer e querendo ajudá-lo, com ele, ela parte numa viagem em busca de uma cura ao seu amigo, enfrentando perigos e desafios.

Tirando a narração Sessão da Tarde que acabei de fazer, Línguas de Fogo é uma narrativa divertida e agradável, onde Aisling tem que amadurecer e aprender que a história pode ter várias versões, além
daquela que se é conhecida.

Especialmente, adoro livros que contenham magias e mistérios rondando sobre ela, tanto que, se perceberem, os animes e mangás que mais acompanho tem isso como a semente de suas narrativas. E Karen utiliza esse artifício em seu livro, sendo muito bem trabalhado, dando vontade de devorar paginas. Não tive nenhuma decepção ao longo da narrativa, sempre torcendo para que Aisling alcançasse seu objetivo.

Não quero abrir muitos detalhes dessa história, pois nesse reino de Myríade tem muitos mistérios em volta de Aisling, além de lenda e muitos desafios. Se eu contar um pouquinho mais, poderei estragar possíveis descobertas.

Uma história de amadurecimento, amizade, companheirismo, sem deixar de lado o mistério, as emoções e as aventuras. Essa é a narrativa que a Karen Soarele nos presenteia em seu livro.

 


 

(Por Sâmella Raissa, publicada no blog SammySacional, em 28 de julho de 2013)

Desde que me entendo por gente, sou apaixonada por histórias de romance. Sejam os chick-lits atuais ou os romances melosos do Nicholas Sparks, o que me importa mesmo é ter romance. Mas, ainda no ano passado, de bobeira em um blog literário, ouvi falar de uma autora chamada Karen Soarele, cujo gênero literário se dava na fantasia. “Legal”, eu havia pensando no momento, mas logo a curiosidade me fez fazer algo mais: conferir o e-book gratuito de A Rainha da Primavera, da própria autora. Me surpreendi tanto com aquele livro! E mais ainda com a escrita da autora! Foi então que me toquei de que tudo isso era parte do gênero da fantasia e decidi comigo mesma que iria dar mais chance a novos gêneros literários a partir daquele momento. Eu não podia ter tomado uma decisão melhor!

Línguas de Fogo se passa num tempo remoto, de castelos e coisas do gênero, mais precisamente, na terra de Myríade – o mundo ficcional criado pela autora especialmente para a série de livros. E, nesse primeiro de cinco livros, acompanhamos a história de Aisling, uma garota ingênua e inocente, dona de uma determinação sem limites e um grande amor pela vida; moradora da pequena vila de Sollace, juntamente com sua avó e seu melhor amigo, Dharon, dentro do poderoso reino de Vulcannus. Tudo ia bem, até que uma salamandra de fogo ataca o pequeno vilarejo, e Dharon é o único que pode lutar com ele. E é então que, na tentativa de proteger ninguém menos que sua grande amiga, ele é ferido e envenenado durante a batalha. E então a aventura começa!

Eu tinha lá minhas expectativas com esse livro, não nego, mas… acontece que o livro superou todas elas! Claro, a história em si e o que eu esperava realmente aconteceram, mas de uma forma ainda melhor do que eu poderia imaginar. Era muita ação e aventura a todo momento, os personagens quase não paravam quietos durante sua jornada até Hynneldor, em busca da possível cura para o veneno que a cada dia provoca dores e reações diferentes em Dharon, para o nervosismo e desespero de Aisling, e eu me via torcendo para que tudo desse certo naquela aventura, por mais que, em certos momentos, as coisas realmente não fossem nada fáceis, principalmente pela participação inevitável de Kendra, uma pistiro nada amigável, muito esquentadinha e estressada, que, ao menor sinal de contradição, podia explodir tudo a sua volta – afinal, ela era uma dominadora do fogo, ou não era? (infelizmente, era).

Mas, ao meu ver, a história vai além de uma aventura eletrizante por (uma parte de) Myríade. Ela também leva uma certa carga de humanidade em seus personagens, a partir do momento em que ressaltamos neles, mocinhos ou vilões, características palpáveis dos seres humanos. Melhor, nos traz personagens com características marcantes e até mesmo exemplares, e ainda a mensagem de que até mesmo a pessoa mais simples e subestimada da história, pode vir a ser uma grande heroína. E eu acabo de citar a Aisling com essa frase. É incrível ver o amadurecimento da personagem ao longo do livro, em um universo que visivelmente está decadente devidos as altas guerras entre seus respectivos reinos, mas no qual ela ainda tem esperanças de que, no futuro, ele venha a ser um lugar melhor, como um dia foi no passado. Ela é ingênua, inocente e um tanto deslocada, inicialmente, no quesito de batalha, mas a sua determinação, coragem e esperança são pontos fortes de sua personalidade marcante e isso faz dela uma verdadeira heroína.

Não tenho mais muito o que dizer sobre os demais personagens, senão que todos são muito bem construídos, e fazem da história ainda melhor. Mas confesso que Dharon, inevitavelmente, acabou virando um dos meus mocinhos preferidos da literatura. Corajoso, determinado, mas honesto e verdadeiro, ele só pensa em ajudar os demais e, principalmente, proteger aqueles que tanto ama, nesse caso, sua única grande amiga, Aisling. Esses dois juntos são incríveis, uma prova de que não se deve subestimar ninguém pela sua idade, mas sim pela sua força de vontade. Quem diria que eu me apaixonaria tanto por um livro de fantasia? Bem, culpa da Karen, que escreveu tão bem a história e tão cheia de imaginação. 😉 Claro, ela detalha bastante as cenas, mas sabe que eu nem vi as páginas passarem ao longo da leitura? Sua narrativa pode ser visivelmente normal, mas ainda assim te prende do início ao fim – e no final, você ainda quer mais de Myríade.

 


 

(Por Ivi Campos, publicada no blog Meu Amor Pelos Livros, em 27 de julho de 2013)

Conhecemos então o mundo de Myríade, o lugar fantástico onde a história se desenvolverá. Dentro de Myríade, nas terras de Vulcannus encontramos nossa protagonista, a adolescente Aisling, uma camponesa simples que vive com a avó e que possui características bem clichês das protagonistas do gênero: É uma garota doce e delicada, mas o que vai fazer a diferença nesta história é que para salvar o amigo Dharon, ferido por uma enorme salamandra venenosa, ela encontrará em si uma coragem capaz de fazê-la atravessar fronteiras e desafiar o reino inimigo em busca do antídoto que pode curar o amigo. Esta é a premissa da história e atrelada à isso, segredos da vida de Aisling são revelados e um paralelo comovente de fidelidade e amizade entre Aisling e Dharon é construído de uma maneira quase poética, sem ser chato ou completamente irreal.

Talvez a história não seja a mais impressionante do mundo, mas a maneira como a amizade é levada à sério é perfeita. Outros personagens como Desmond e Marian são muito bem construídos e ao longo da narrativa conseguimos entender seus motivos e aceitar suas atitudes.

Para mim, o livro tinha tudo para não ser apreciado: A capa é um pouco infantil, eu não gosto de fantasia, encantamentos e similares e tenho medo de séries pois acredito que em algum momento o autor vai acabar me enrolando, mas este livro foi contra meus preconceitos. A capa acaba por justificar o estilo da narrativa da autora e a abordagem de fantasia usada na história é muito bem equilibrada e tranquila e embora seja o primeiro livro de uma série de cinco, acredito que exista muita história para ser desenvolvida ao longo desta jornada.

Mas não é um livro que vá agradar a todos. Possui uma linguagem simples, com descrições que transitam entre o objetivo e subjetivo e o sentimento que permeia a história é mais interessante que a trama em si, mas é o tipo de livro que te faz refletir, mesmo que você não esteja esperando isso dele.

Recomendo!

 


 

(Por Igor Thiago Medeiroz, publicada no blog Sete Coisas, em 20 de julho de 2013)

Em seu primeiro romance, envolvido numa série infanto-juvenil de cinco livros. Línguas de fogo é encantador e de leitura bastante agradável quanto rápida. Quando optei a ler o livro, veio aquele receio de que eu não deveria ler, por ser uma série “grandinha”. Mas agora penso contrário, eu necessito ler.

Após um monstro, Salamandra de fogo, atacar um dos vilarejos de Vulcannus, Dharon é envenenado por um veneno letal ao tentar proteger sua amiga, Aisling. Mas um amigo não quer ver o outro morrer não é? Aisling descobre que a cura para salvar seu amigo está em território inimigo. E fará de tudo, até mesmo enfrentar seus maiores medos para salvar a vida de seu querido amigo. Aisling e Dharon vão se aventurar fora das fronteiras de Vulcannus. Como se não fosse suficiente a vida cronometrada de Dharon, eles arranjaram mais confusões e o que baseará na continuação da série.

Mesmo sendo um livro voltado para a ala infantil, é impossível não ficar preso do início ao fim, numa escrita gostosa e leve – que você nem percebe que o livro está acabando. Quando menos imaginei dentro do mistério que o livro envolvia ele acabou e veio a sensação: “mas agora que estava ficando bom”. As cenas, a criação do universo de Myríade foi bem escrito. Sem falar dos personagens muito bem detalhados destacando não só suas descrições físicas, mas personalidades fortes e própria à cada um. Gostei um tanto da autenticidade de Karen ao criar um novo mundo para podermos viajar e por ela priorizar a amizade, a confiança. Até onde ir por um amigo? Recomendo esse livro, para hoje, uma sociedade que esqueceu o sentindo verdadeiro da amizade.

Creio que a autora está guardando mais ação para os próximos livros, achei um tanto rápido algumas cenas de lutas, porém nada que possa prejudicar a leitura. Karen Soarele se demonstrou forte candidata no campo literário e com isso a literatura nacional dá mais um passo.

 


 

(Por Yassui Kimura, publicada no Blog da Yassui, em 16 de julho de 2013)

Aisling é uma jovem garota que vive com sua avó em uma área remota de Vulcannus, o reino mais poderoso e temido de Myriade, após seu amigo Dharon se ferir gravemente enquanto tentava protege-la do ataque de uma feroz salamandra, eles tiveram que parti em busca de um antídoto para salvar a vida do amigo. Foi uma decisão muito difícil para garota, pois em sua partida ela teve que deixar sua para traz, mas algo em sua a surpreendeu mostrando-se com um poder até então desconhecido e proibido. Muitas questões invadiram a mente de Aisling, mas neste momento o que importava era salvar Dharon, até parecia uma problema fácil de se resolver, se não fosse o fato de que a suposta cura só se encontraria em território inimigo.

Fica claro que para Aisling isso não é problema, pois, sua determinação ultrapassa os temores, nesta jornada os amigos enfrentará vários desafios e logo contaram com a ajuda do misterioso Desmond. Ao longo da jornada Aisling amadurece muito, mostrando uma força sem igual, fazendo descobertas incríveis sobre sua origem, onde algumas lacunas começam se encaixar, mostrando novas perspectiva, Aisling também conquistas novos amigos como Desmond e Mariam.

Línguas de fogo tem uma estória que me conquistou desde o início, Aisling é uma garota muito destemida e muito madura para sua pequena idade, Dharon é um pouco orgulhoso, mas um bom amigo, Desmond é um espertalhão muito legal, gostei muito dele e Mariam me irritou um pouco com o seu ar de superioridade, mas é uma pessoa legal, só precisa se moldar um pouco.

Gente, só digo uma coisa… Leiam Línguas de Fogo e se deixem levar por esta obra repleta de fantasias, altas aventuras e fogo, muito fogo (brincadeira), super recomendo!

 


 

(Por Kamylla Prado, publicada no blog Por mais uma, em 10 de junho de 2013)

riado por Karen Soarele, autora brasileira nascida no Paraná, Myríade é um mundo cheio de mistérios e perigos, habitado não só por humanos, mas também por várias criaturas mágicas e sobrenaturais. Muitas vezes, os valores dos povos são conflitantes e isso, talvez, seja a razão da persistência de uma guerra que parece não ter fim.

“Línguas de Fogo” é o primeiro de cinco volumes das Crônicas de Myríade, conta a história de Aisling, 13 anos, uma personagem corajosa e, ao mesmo tempo, delicada, que vai atrás do antídoto para salvar seu melhor amigo, Dharon. Ambos moram em um pequeno vilarejo de Vulcannus, reino mais rico de Myríade, chamado Sollace e Dharon foi atacado por uma Salamandra que invadira o vilarejo enquanto o rapaz tenta proteger Aisling e sua avó. Ele saí ferido da luta e então Aisling precisa ir à Hynneldor, onde fica um povoado inimigo, para achar o antídoto.

Nesse percurso, mais do reino de Myríade é apresentado, toda a narrativa sobre ele é bem construída e caracterizada e isso facilita muito para a imaginação. Aisling entra em conflito com alguns personagens em sua jornada, mas também com suas próprias crenças. Mas, enquanto ela evolui, Dharon parece permanecer parado, o que leva a entender que, apesar de ser o motivo da jornada, ele é apenas a justificativa para a progressão de Aisling. Se ela consegue o antídoto? Bom, quanto a isso iremos segurar o spoiler.

 


 

(Por Delmara Silva, publicada no blog Sou Bibliófila, em 25 de maio de 2013)

Aisling tem treze anos e vive uma vida tranquila em Solance uma vila de Vulcannus, ela mora com a avó e tem como melhor amigo Dharon um rapaz precoce que é considerado por todos o guerreiro da vila. Dharon é um jovem forte e corajoso que não teme o perigo, tem grande afeição por Aisling, já que ambos não conheceram os pais, esse fato os tornaram mais próximos o que os levou a construir uma amizade forte e duradoura.

A paz em Solance é abalada quando uma salamandra ataca a vila, Dharon luta bravamente contra a criatura, mas é ferido e envenenado durante o combate. E é então que começa busca incansável pela cura. Aisling e Dharon embarcam em uma jornada de vida e morte, enfrentando perigos e trilhando caminhos jamais imaginados, eles tem que correr contra o tempo, caso contrário será tarde demais para salvar a vida de Dharon.

E é nessa jornada que eles conhecem Desmond um homem misterioso que vai ser de fundamental importância para o sucesso dessa missão. No decorrer da estória conhecemos mais sobre esse homem que a principio não pareceu ser muito confiável. Esse personagem também nos esclarece algumas questões importantes, para que possamos entender melhor a estória.

O livro é escrito na terceira pessoa, nos possibilitando ter uma visão ampla das situações mais diversas, a escrita da autora é clara e sem muita enrolação, o livro é bem simples, nos proporciona uma leitura rápida e agradável, o final deixou portas abertas para diversas situações futuras, nos próximos livros. Adorei a capa que além de encantadora, retrata uma sena que se passa no livro. As páginas são brancas (minhas preferidas), o tamanho da letra é satisfatório, não dificultando a leitura.

Gostei da leitura, confesso que não esperei grande coisa do livro pelo fato da personagem principal ter apenas 13 anos, mas o livro superou minhas espectativas, já imaginava que não haveria romance (que na minha opinião é sempre bem vindo), mas mesmo assim o livro está repleto de outro sentimentos, claro que o enfoque principal está na amizade, mas também há esperança, força e coragem. O livro está recheado de ação, aventura e magia.

Recomendo para quem curti o gênero, infanto juvenil com toque de aventura e magia.

 


 

(Por Bruna Estevam, publicada no blog Livros de Cabeceira, em 20 de maio de 2013)

Estava muito ansiosa para ler esse livro e não via a hora de ter em mãos, para realmente saber se o livro era tão bom quanto estavam falando. O livro chegou e logo o peguei para ler e não me chamou atenção nenhuma, mas o livro foi crescendo e me ganhando aos poucos e no fim foi uma leitura bem agradável.

O livro nos conta que uma maléfica Salamandra ~~pensa eu rindo quando vi que era uma salamandra, eu fiquei tipo WTF!?~~ voltando…A Salamandra ameaça o Vilarejo de Vulcannus, Sollace. A Salamandra sai queimando tudo o que vê pela frente, botando terror nos moradores. É ai que Dharon, guerreiro de Sollace, aparece para proteger seu povo. A luta é dura, Dharon consegue atingir a Salamandra. Aisling, sua melhor amiga, aparece pensando que a luta tinha acabado ~~sempre tem que ter uma anta para atrapalhar~~ Dharon pede para sua amiga sair, Aisling não obedece e quando ia argumentar, percebe um vulto e Dharon ao proteger sua amiga é atingido pelas garras da Salamandra. Só não acontece o pior, porque a Vó de Aisling, aparece e cria uma barreira protetora e pede para Aisling levar Dharon para Hynneldor, pois, só lá Dharon encontrará a cura, já que as garras da Salamandra contém um veneno mortal. Aisling em nome de sua amizade, leva Dharon. Só que, o que eles nem imaginam é que essa viagem, terá muitos desafios.

Línguas de Fogo é um infantojunvenil, mas que serve pros mais velhos. Karen Soarele está de parabéns, o livro é bem gostoso de se ler, apesar que no início achei meio confuso, achei que faltou explicação de algumas coisas, exemplo: A Salamandra. Mas, com o tempo a história vai tomando forma e os personagens vão crescendo e aquela confusão do início desaparece.

A autora não se perde em nenhum momento, ela consegue manter a história centralizada. A narrativa, prende o leitor, é de fácil entendimento. Não conhecia a editora, acho que é o primeiro livros que leio e a mesma fez um ótimo trabalho, apesar de ter encontrado alguns errinhos, mais de boa.

Realmente gostei do livro e estou ansiosa pela continuação Ainda mais que o final me deixou com a pulga atrás da orelha. Recomendadíssimo. 😀

 


 

(Por Larissa, publicada no blog Vitamina de Pimenta, em 7 de maio de 2013)

A Karen havia me pedido para ajudá-la a organizar esse BT de seu livro. Toda serelepe, não hesitei em nenhum momento em ajudá-la. O primeiro BT que eu organizaria. Estava só a alegria. Não demorou e o livro já estava aqui. Colorido e mágico em minha mão, tanto que devorei o que estava lendo apenas para poder lê-lo logo. Havia visto tantas resenhas positivas, que eu estava bem curiosa em relação a ele. Achei o livro um pouco infantil, não só pela capa, mas pela forma de narrativa. Sim, eu adoro livros detalhados demais, mas quem me conhece, sabe como sou apaixonada por histórias assim também. Literatura infanto-juvenil e com magia ainda? Adoro.

O mundo criado pela autora é bem diferente do nosso, onde tudo é governado por magos. Aisling é uma mocinha de 13 anos que mora em um vilarejo com a avó em Vulcannus, que é dominado pelos magos do fogo, que dominaram quase que totalmente os magos do vento.

Quando uma salamandra de fogo ataca o vilarejo de Aisling, seu melhor amigo, Dharon, é envenenado e ferido por ela. A avó da menina, que é uma maga do vento, além de a salvar, junto com ele, diz que somente no país dos magos dos ventos, Hynneldor, ela será capaz de encontrar a cura para seu amigo. Salvá-lo. E é aí que as aventuras começam.

Os personagens são simples e cativantes. A Aisling em alguns momentos, age completamente como a garotinha que é, um pouco teimosa, porém inocente e bem corajosa, nos fazendo várias vezes querer entrar na história para ajudá-la, para meioque dar alguma “luz” a ela que por ser nova, parecia meio que se perder um pouco. Estou curiosa por mais, mesmo, principalmente quando o assunto é a jovem e Dharon.

A escrita da Karen é bem tranquila e gostosa de se ler, fazendo a leitura ser envolvente. O livro é narrado em terceira pessoa. Repleto de magia e que nos faz esperar cada vez mais dos próximos livros, afinal, esse parece ser também como uma introdução de algo mais. Vale lembrar que também não encontrei nenhum erro, mas eu viajo, então, se tiver, não notei. Enfim, super indico a leitura para fãs de literatura infanto-juvenil e magia.

 


 

(Por Larissa, publicada no blog Bagaço de Laranja, em 28 de abril de 2013)

Karen Soarele me surpreendeu em livro de estreia e me deixou impressionada com sua narrativa, me mostrando de que autores brasileiros tem uma grande capacidade de produzir boas histórias. A trama é bem envolvente, e me deixava curiosa para saber o que aconteceria a seguir, o que não aconteceu apenas uma vez. Os personagens também foram muito bem escritos, tendo Karen colocado suas descrições físicas, mas também nos ter apresentado uma personalidade muito forte e singular para cada um deles no decorrer da história. Por mais que a Ni tenha falado isso na resenha dela, eu vou frisar pois eu achei que esse foi um detalhe muito importante que eu gostaria de saber, que foi como Aisling e Dharon se conheceram.

O fato de isso não ter sido relatado não fez diferença alguma na história, mas o detalhamento disso deixaria o livro mais interessante. Apesar de ser um livro muito bom, o que me chateou bastante foi a falta de clareza de ideias. Algumas cenas foram bem confusas, difíceis de entender, e não foram uma ou duas vezes que tive que voltar páginas para tentar pegar o que a autora quis dizer naquela cena.

 


 

(Por Aline Raquel, publicada no blog O Roçar do Vento (antigo The Song of the Letters), em 18 de abril de 2013)

Línguas de Fogo, tenho uma coisa a dizer: Que livro espetacular!

Não sei vocês, mas eu simplesmente amo Literatura Fantástica, então o amor foi instantâneo assim que eu comecei a lê-lo. Primeiro que eu achei a capa divina, sem exagero nenhum. Segundo que logo no começo do livro, já vi lágrimas rolarem dos meus olhos. Esse livro, mais do que uma história, uma fantasia, uma viagem, ele abre seus olhos pra detalhes da nossa vida real que as vezes passam despercebidos, nos ensinando o valor da verdadeira amizade, da família, do companheirismo e da lealdade. Onde você aprende que há coisas mais importantes do que seus próprios sonhos e desejos.

Auto-ajuda? Passa longe disso. Seus personagens incríveis, seu mundo singular só nos mostra que no final, é o amor e a lealdade que realmente vence, mas que para que isso aconteça, é necessário muito esforço e coragem.

Aisling e Dharon moravam em uma vilarejo chamado Sollace que fica em Vulcannus, no universo de Myríade. Aisling morava com sua avó e Dharon com seu mestre, guerreiro da vila que um dia se tornaria um Furioso e Dharon tomaria seu lugar. Já no inicio do livro, vemos a ação, onde a história começa a desenrolar, o ponto chave pro desenvolver na trama. Uma grande Salamandra, que vem dos vulcões de Vulcannuse que cospe fogo, invade Sollace e Aisling e sua avó tenta fugir como todos os moradores da vila, mas é o dever de Dharon protegê-los. No entanto, Dharon é o meu amigo de Aisling, poderia ela fugir enquanto seu amigo arrisca a vida para salvá-los? Mas como um flashback, é narrado uma história muito emocionante de quando Dharon conheceu um bardo, Ricochete, que futuramente acabou se tornando tudo que eles menos esperavam. Dharon ficou encantado pelo Bardo, pois ele era livre e viajava por todo o universo de Myríade, não ficando apenas preso à Vulcannus. A ponto de abandonar não só seu dever como guerreiro de Sollace, mas sua melhor amiga Aisling, Dharon está prestes a se tornar um Bardo, porém um reviravolta envolvendo a vida de sua melhor amiga o faz mudar de ideia e ele acaba descobrindo através de Adam, que ser guerreiro da vila não o prende ou o limita de conhecer outros lugares. Essa parte me emocionou bastante, mas a que realmente me tirou lágrimas foi a luta com a Salamandra, quando a avó de Aisling decide se envolver. Também é essa luta que dá todo o sentido a história: Após a luta com a Salamandra, Dharon não morre, mais infectado com seu veneno fica a beira da morte e Aisling tem que ir contra todos os seus princípios, saindo de Vulcannus indo ao que sempre foi lhe apresentado como o reino inimigo, Hynneldor, para ajudar seu melhor amigo. Lá, enquanto está atrás da cura, descobre muito mais que isso: Descobre a amizade, fidelidade, a traição, descobre sua verdadeira origem. Descobre uma coragem que não sabia que tinha, descobre sua força interior, exterior também e te faz se arrepiar de tanta emoção.

Aisling é uma personagem doce, delicada e dotada de uma grande coragem. Dharon, sempre corajoso e disposto a defender quem ele ama – sob quaisquer circunstâncias. Dois personagens incríveis, pra mim. Mas não poderia deixar de fora, Desmond e Marian. Dois personagens muitíssimos influentes na história e na aventura de Aisling, que tem personalidade forte e também, uma super coragem. Confesso que Marian me irritou um pouquinho no começo, sua arrogância e esse pensamento de superioridade dela, mas que aos poucos foi cedendo a uma mulher que só luta pelo que acredita, pela liberdade do seu povo e pela igualdade dos mesmos.

Acho que uma das coisas que eu mais gostei nesse livro, além de personagens tão complexos e incríveis, foi o toque “distópico”, se vocês me entendem. A guerra entre os povos, os rebeldes que lutam contra o “governo” e as regras que lhes é imposto, o desejo pela paz e a igualdade. Tudo isso misturado com aventura e magia, é um bom jeito de abrir os olhos de todas as idades.

Gostaria de dizer que sou uma grande fã da Aisling e ela entrou pra minha lista de personagens favoritos, pronto, falei U_U.

Sabe o que é? O melhor desse livro foi que me surpreendeu, eu não esperava tudo isso e não esperava essa paixão que eu desenvolvi pela história, pelo enredo, pela narração, pela capa, pelos personagens, enfim, é uma obra surpreendentemente envolvente e emocionante.

Falando um pouco sobre o físico do livro, a capa e a contra-capa é linda, a orelha contém o nome de todos os livros da série. O nome dos capítulos são dispostos de uma maneira bem simples. A capa tem um leve elevo no título e no nome da escritora, que deu um charme. A narração da escritora é envolvente e tem detalhes o suficiente pra você imaginar a cena com perfeição e emoção, sem ficar algo cansativo. Sinceramente, não tenho o que reclamar.

Não me arrependo do dia em que peguei esse livro para ler, só me arrependo de não ter feito isso mais cedo, haha.

E, o segundo livro da série composta por 5 livros chama Tempestade de Areia que eu aguardo desesperadamente e será lançado em agosto *-*. É o mês do meu aniversário, é uma sugestão de presente. U_U

 


 

(Por Fernanda Faria, publicada no blog Lendo e Esmaltando, em 5 de abril de 2013)

O Livro é do gênero Infanto Juvenil, é a estréia da Autora Karen Soarele. Como eu costumo sempre comentar, as vezes tenho dificuldade de me adaptar a certos livros nacionais, por achar alguns enredos com a linguagem muito simples e com diálogos forçados. Mas isso não aconteceu com o livro da Karen, eu achei a linguagem ótima, super compatível com a proposta do livro.

Um ponto que eu gostaria de ressaltar é a criatividade da autora. O livro é totalmente inovador, ela cria um mundo totalmente particular, diferente de tudo o que já vimos, e todo esse plano de fundo é muito bem detalhado, o que nos permite visualizar bem o local onde se passa a história. Entretanto o livro peca no desenvolvimento do enredo, pois o mesmo corre de maneira muito rápido, com diálogos poucos desenvolvidos. Em um momento você pensa que algo extraordinário vai acontecer e quando percebe já está em outra cena.

A história de Aisling e Dharon é fofa, mas quem pensa que encontrará um romance entre os adolescentes está muito enganado, eles não saem da monótona amizade, o que me decepcionou um pouco, isso é fato. Mas é claro que essa não é a proposta do livro, então tudo bem quando a isso.

Em suma, Línguas de Fogo é um ótimo livro, que mostra o quanto é importante uma amizade e mostra que quando ela é realmente verdadeira não há barreiras que não se possa superar em nome dela. O livro ensina boas lições, o que é admirável e poucos enredos consegue alcançar tal objetivo.

Recomendo a todos que buscam uma leitura leve e gostosa, mas que não abrem mão de um bom enredo.

 


 

(Por Ananda Malheiros, publicada no blog Caderno de Anotações, em 28 de março de 2013)

O livro conta a história de Ashiling e Dharon, dois amigos inseparáveis que vivem numa vila num reino distante, onde tudo é separado em quem tem o poder do fogo e quem tem o poder do ar.

Depois de crescidos, Dharon que é 4 anos mais velho que Ashiling, ela já com 13 anos, se torna o guerreiro da vila e está sempre protegendo a população dos perigos ou ajudando-os em tarefas diárias.

Um certo dia, uma salamandra gigantesca aparece e destroe a vila dos dois, mas antes de ir embora, envenena Dharon e o deixa muito doente, quase morto. Para ajudar seu amigo e a mando de sua avó, Ashiling viaja com ele para o reino inimigo atrás de um antídoto do veneno da salamandra.
Ashiling e Dharon lutam, fazem amigos, e acima de tudo, fortalecem ainda mais sua amizade.

Ela é uma garota forte e corajosa que faz de tudo para salvar seu melhor amigo Dharon, sem perder seus princípios de honestidade, lealdade e inocência, já que ela só tem 13 anos. E Dharon é um garoto corajoso, que protege os fracos e preza muito sua amizade como Ashiling. Os outros protagonistas, como a capitã, os rebeldes e guerrilheiros acrescentam ainda mais a história deixando-a repleta de aventuras e reviravoltas.

Línguas de Fogo é um livro divertido tendo seus momentos dramáticos que vai te deixar curioso, assim como eu, para a continuação, onde mais batalhas precisarão ser vencidas e amizades se construirão.

Digo que não é o tipo de livro que costumo gostar, mas, mesmo assim me agradou bastante e estou torcendo para que nas próximas continuações Ashiling cresça e fique com Dharon. Porque ter um romancezinho num livro de aventura não faz mal a ninguém.

Então, leia Línguas de Fogo e entre na vida de Ashiling e Dharon, onde a amizade é a base de tudo e vence qualquer batalha, mesmo as mais difíceis.

Esse é o livro do primeiro book tour que o blog participa, e agradeço muito à Karen Soarele por escrever e a blogueira Luana do blog Lendo ao Luar por proporcionar esse book tour.

 


 

(Por Brenda Lorrainy, publicada no blog *, em 19 de março de 2013)

Línguas de fogo da autora nacional Karen Soarele é primeiro volume de uma série de cinco livros, e um infanto-juvenil característico. A protagonista da história é Aisling, uma garota de 12 anos que após a destruição do seu vilarejo viaja em busca de um antídoto para curar Dharon, seu melhor amigo. Como responsável pela segurança do local, Dharon acabou altamente ferido após defender a amiga da salamandra gigante de fogo que atacou e destruiu o vilarejo. E agora, já não bastando a Aisling ter um companheiro de viagem em estado lastimoso, toda a vida passada com a avó na monótona e longínqua área de Sollace não poderia colaborar menos para uma viagem tão árdua.

Minha leitura começou com expectativas consideráveis. Vindo fruto de um Book tour, Línguas de fogo apresenta uma proposta que sempre chama minha atenção e interesse: uma aventura num universo mágico. Myríade, o reino onde se ambienta o enredo, me parecia extremamente promissor e original. E ao final da leitura realmente pude concluir que nesse quesito o livro é extremamente positivo. Os lugares eram fascinantes, vivos. Havia um encanto que pairava sob os cenários, pessoas e situações descritas. Isso não impediu, nem conseguiu apaziguar, porém, minha insatisfação sobre outros aspectos observados.

Infelizmente o que pontuou em descrição faltou em desenvolvimento. A impressão que tive era que Línguas de fogo era um esboço de livro, uma matéria prima esperando para ser complementada e preenchida pouco a pouco. Senti falta de muitas passagens e diálogos, pois o livro corria depressa e sem aprofundamentos. Quando estava esperando por uma cena em particular, a autora já estava um passo a frente e eu era obrigada a imaginar por mim mesma o desenrolar de diversas situações. Além disso, o fato do livro ser em terceira pessoa, pedia que a autora investisse mais ferozmente em diálogos, de modo a fazer o leitor entender melhor o relacionamento entre os personagens, e isso não foi o que ocorreu. Havia pouquíssimos diálogos, especialmente entre o núcleo central da trama.

Vale salientar, todavia, a existência de diversos personagens secundários carismáticos, que transcorreram a história um tom envolvente. Tornando-se agregadores de valor, eles não estavam lá apenas para ocupar espaço, na verdade preenchiam lacunas fundamentais ao enredo, cruzando histórias de maneira inteligente e valiosa. Isso refletiu especialmente no meu apego ao livro, se não vi em Aisling e Dharon personagens arrebatadores, pude encontrar em muitos outros características que suprissem completamente essa deficiência.

Línguas de fogo de maneira geral é um livro bom, cuja leitura é válida. É verdade o livro de estreia da autora apresentou falhas e quesitos insatisfatórios, mas com um pano de fundo tão promissor e uma narrativa agradável se torna inevitável não esperar um segundo volume que perpasse gloriosamente seu antecessor. Estou ansiosamente aguardando!

 


 

(Por Nikoli Ariane, publicada no blog Edição Literária, em 24 de fevereiro de 2013)

Sollace é um pequeno vilarejo de Vulcannus, onde vive Aisling, sua avó, e outros moradores. Entre eles, vive Dharon, o protetor do vilarejo e amigo de Aisling.
Em uma certa manhã, o vilarejo é atacado por uma Salamandra, e Dharon logo se dispõe para proteger seu povo, mas a luta não é fácil e ele acaba muito ferido.
Aisling muito triste e desesperada pelo amigo, esta disposta a enfrentar todos seus medos e ir até Hynneldor, onde fica o povoado inimigo. Lá se encontra o antídoto para seu amigo melhorar.

Recebi esse livro através de um book tour realizado pela autora e pela Lylu do blog Relíquias da Lylu. O livro foi minha leitura de viagem e posso dizer que foi uma escolha bem certa.
A autora cria um mundo especial para a série, e é disso que eu gosto, mundos novos. A série é escrita para um público infantil, ao meu ver.
O livro tem uma mensagem bem forte, principalmente para amizades e força de vontade.
Aisling é uma personagem que demonstra ser bem esforçada e inteligente.
Os outros personagens que aparece no meio do livro também são bem construídos e todos com uma personalidade bem forte.

Na capa do livro, que por sinal chama bastante atenção por ser colorida e bonita, temos desenhado Aisling e Dharon, junto com os cavalos que acompanha a história, Bainho e Douce.
O que me chamou bastante atenção no livro foi as folhas bem grossas. Até me assustei quando vi que o livro tinha apenas 215 folhas.
Na primeira folha a autora escreveu uma mensagem super interessante.

O livro é escrito pela autora Karen Soarele e publicado pela editora Cubo Mágico.
Esse é o primeiro de uma série que possui 5 livros.
Além dessa série, a autora escreveu um livro chamado A Rainha da Primavera, que faz parte da série Pergaminhos Perdidos de Myríade.

 


 

(Por Clara Beatriz, publicada no blog O Maravilhoso Mundo de Tinta, em 8 de fevereiro de 2013)

Recebi esse livro pelo Booktour do Ninhada Literária. Eu gosto bastante de fantasia, e tive a oportunidade de ler um livro do gênero de uma autora nacional.

Línguas de Fogo conta a história de Aisling, uma menina que mora em Vulcannos, um reino de Myríade com pessoas que usam o poder do fogo. Um dia, uma salamandra de fogo invade o seu povoado e faz com que todos fujam. Sua avó mostra um lado que Aisling não conhecia, e ela é obrigada a fugir com seu amigo Dharon, que está sendo consumido pelo veneno da salamandra. Agora ela terá que ir para o norte para tentar salvar a vida dele.

Pontos positivos? A história foi bem construída e bem escrita pela autora, deixando brechas que claramente ainda serão respondidos nos próximos volumes da série.

Algo que eu não gostei foi o fato de Dharon estar com um “veneno mortal” em seu organismo, mas depois de um tempo, o cara já está lá carregando troncos de árvores. O livro tem apenas 216 páginas. Foi lido em duas madrugadas. Confesso que a história não me cativou muito. Talvez tenha sido meu próprio… desinteresse, talvez. Li rápido demais, e a história não me prendeu. Li pra acabar, poderia se dizer isso. A minha falta de interesse não significa que a história é ruim, como apontei os pontos positivos acima.

Pra mim o livro pode não ter sido uma leitura tão boa, mas quem sabe pra você não seja? 🙂 Não deixem de comentar suas impressões quanto à sinopse e a resenha.

 


 

(Por Sammy Rosa, publicada no blog Da Imaginação a Escrita, em 6 de fevereiro de 2013)

Quando uma maléfica Salamandra ameaça Sollace, um vilarejo de Vulcannus, Dharon prontamente se dispõe a proteger seu povo, ele é guerreiro de Sollace, que já salvou muitas vezes o vilarejo. A luta foi árdua e durante o combate, Dharon acaba muito ferido, para o desespero de Aisling, que se culpa por ter atrapalhado o amigo no momento que lutava contra a Salamndra.

Para salvar Dharon, Aisling não medirá esforços para conseguir a cura que o amigo tanto necessita, um conselho de sua avó que a manda buscar em Hynneldor o antídoto que salvará Dharon. No entanto, ir até o povoado inimigo se mostra uma tarefa difícil, mas que Aisling enfrentará com toda sua coragem!

Movida pelo forte sentimento de amizade, Aisling enfrentará o que for, e em meio a guerra entre dois povos, muitos segredos serão revelados!

Desde que li A Rainha da Primavera, também de autoria da Karen, eu já estava preparada para me aventurar em uma trama repleta de magia e emoção, quando me inscrevi no book tour realizado pelo blog Lendo ao Luar! Línguas de Fogo atendeu a todas as minhas expectativas, me vi envolvida em um mundo de seres fantásticos, de vilões cruéis, personagens heroicos, junto com o grande senso de amizade, lealdade e companheirismo.

A escrita da Karen flui muito bem, as cenas são descritas na medida certa, os personagens são ótimos carismáticos, uma re-salta em especial a Kendra, suas cenas foram demais! Kendra é uma pistiro(seres ligados ao fogo), sua personalidade é forte e orgulhosa. Ainda me pergunto se ela seria realmente uma vilã ou uma mocinha que segue apenas seu próprio caminho. Acho que há muito que esperar, mas não apenas de Kendra, também de Aisling, que se mostrou uma pessoa de valor, inocente e muito corajosa, tenho algumas suspeitas em relação a ela e Dharon, mas esperarei os demais livros para saber mais.

Com uma narrativa em terceira pessoa, o leitor é fisgado por um enredo bem caprichado e de fácil compreensão. O trabalho editoral da Cubo Mágico não tenho o que reclamar, a edição do livro ficou ótima, a tipografia é de bom tamanho, nenhum erro durante a leitura foi encontrado.

Línguas de Fogo é primeiro livro das Crônicas de Myríade, uma introdução do que esta por vir, e pode ter certeza, que apesar de ser um livro mais voltado aos jovens, Karen Soarele consegue envolver leitores adultos com sua obra. Simplesmente somos fisgados por uma trama gostosa de ler, com muita magia e aprendizado. Espero ainda mais aventura nos demais livros, e sei que Karen conseguirá surpreender ainda mais seu leitor, trazendo para nossa literatura um mundo fantástico e empolgante!

Uma estória divertida e adorável, que mostra o valor da verdadeira amizade!

 


 

(Por Anna Schermak, publicada no blog Pausa para um café, em 25 de janeiro de 2013)

Que história linda gente! Sabe aquela sensação que você teve quado leu Harry Potter pela primeira vez? Que estava adentrando um mundo totalmente novo e não queria sair de lá tão cedo? Línguas de Fogo me levou para um mundo novo de aventura e fantasia a moda antiga que gostei muito de conhecer.

Me senti bem mais nova, embarcando em uma aventura com guerreiros, escolhidos, lobos, monstros e reis maus. Esse livro é aquele tipo de história que você gosta de ler e imaginar.

O estilo de descrição utilizado por Karen não é cansativo e mesmo assim você consegue perceber e distinguir muito bem os personagens em sua mente. Algo que ajuda muito também nessa tarefa é a personalidade bem característica de cada personagem.

Senti apenas um problema durante a leitura. Compreender melhor a idade dos personagens, isso sempre me confundia, uma hora eles estão mais velhos mas parecem mais novos, no começo do livro você acha que tem uma idade mas é outra, é um pouquinho confuso pra mim, mas nada que atrapalhe o decorrer da história.

Ops, falei que era só um. Mas são 2. O nome de um reino me fez imaginar uma situação estranha. Apenas de não ter a mesma grafia existe um reino chamado Vulcannus (Vulcanos te lembra algo né?) Se você assistiu Star Trek como eu, vai ser inevitável não acabar imaginando os personagens da história uma hora ou outra como os personagens da série.

Aisling é uma personagem cativante, pura e sincera. Leal aos amigos e seus compromissos e isso nos ajuda a embarcar em sua história em busca de verdades e respostas.

Com um desfecho interessante e cheio de aventura Línguas de Fogo é um livro para todas as idades e leva 4 xícaras de café quentinho com a minha magia de fogo aqui.

(Por Lygia, publicada no blog Brincando com Livros, em 7 de janeiro de 2013)

Em um mundo muito parecido com “Avatar – A lenda de Aang”, a história de ‘Línguas de fogo’ é desenvolvida de maneira interessante e dinâmica, porém, voltada para o público infantil, ao meu ver. A narrativa se desenrola sem prender-se à um universo muito detalhado.

Em um mundo dividido por cidades estados governados por dobradores/magos do elemento de fogo, nossa personagem principal, Aisling, uma garota de 13 anos vive com a avó num vilarejo no interior do pais de Vulcannus. Esse nome indica que o país é governado pelos magos do fogo, que são altamente bélicos, e, recentemente invadiram e dominaram quase por completo o país dos magos do vento, Hynneldor ,que só apresenta uma pequena resistência.

Em um dia, o vilarejo de Aisling é atacado por uma salamandra de fogo, um animal terrível que fere e envenena seu melhor amigo Dharon. Após esse fato, sua avó, uma poderosa maga dos ventos, salva ambos e diz a Aisling que somente em Hynneldor ela poderá encontrar a cura para o veneno da salamandra. A partir daí começa a jornada dos dois jovens em busca da cura para Dharon. Mas no final dessa busca muitas outras coisas acabam sendo conhecidas e encontradas.

O livro tem um bom ritmo e, como já dito, possui poucos detalhes. Os personagens poderiam ter sido mais bem desenvolvidos, como no caso de Dharon, que deixou um pouco a desejar. Aisling tinha tudo pra ser uma protagonista forte, mas em alguns momentos parece uma garotinha fazendo birra. Confesso que quando a Ni (Ninhada Literária) me “convocou” para o Book Tour, esperava algo diferente. Não diferente no sentido de ‘melhor’, apenas digo que a leitura me surpreendeu e conseguirei saber se essa ‘surpresa’ é positiva nos livros posteriores. Além disso, o livro transmite aquela ideia de amizade e lealdade, algo que curto bastante nos livros mais infantis. De forma geral, foi um bom livro de estreia da autora, Karen Soarele.

 


 

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(Por Juliana Mendes, publicada no blog Salão de Livros, em 11 de dezembro de 2012)

Um livro que te transporta para um mundo diferente de tudo que já viu.

Línguas de Fogo é muito bom. Amizade, perigos, magia, mistérios, e ação é o que há no livro. A autora consegue levar o leitor para todo o universo de Myríade, tentando ajudar Dharon e Aisling na luta em busca do antídoto.

Apesar de ser muito ingênua, Aisling é uma garota corajosa e forte, que não mede esforços para salvar seus amigos. Que consegue fazer de tudo possível se estiver junto com as pessoas certas. Achei isso muito bom.
Por menor que seja a participação de Dharon, ele também me cativou muito. Como está muito doente, ele não fala muito, mas faz de tudo para ajudar sua amiga.

Tenho que confessar que o começo do livro não me prendeu. Não consegui ficar muito interessada, mas quando chegou o 3º capítulo, tudo começa a ficar mais empolgante. O livro tem momentos desnecessários, contudo, há acontecimentos incríveis e cheios de tensão que não tem como deixar o leitor parado.

Tem uma hora que eu fiquei tão surpresa que “dei a louca” e comecei a ler sem parar, até terminar logo o livro.

O final é satisfatório até um certo ponto, é então que Karen decide colocar mais uma parte para deixar qualquer um maluquinho pela continuação (vai ter continuação??). Fiquei com uma vontade de ler o segundo livro urgentemente!

E essa capa gente? Muito linda! Adorei o desenho, e são poucas as capas de desenhos que me atraem. Esta é simplesmente maravilhosa!

Se eu recomendo? Claro! Para quem gosta de ação, e um livro sem romance, o certo é pedir Línguas de Fogo.

 


 

(Por Carolli Márol, publicada no blog Carollices, em 27 de dezembro de 2012)

Línguas de fogo é aventura do começo ao fim,foi uma leitura prazerosa,cheia de adrenalina e que conseguiu prender a minha atenção até o final. Cada capítulo trás consigo uma surpresa diferente,os personagens foram muito bem construídos,até Kendra,a vilã da história,conseguiu conquistar a minha simpatia,mas os meus personagem favoritos com certeza são Desmond,Douce e Roux.

Achei lindo a amizade entre Aisling e Dharon,a lealdade que existe entre eles dois,o carinho,a união,e todos os princípios que envolvem essa história fantástica,cheia de magia e mistérios,narrados de forma simples e cativante. Com certeza essa foi uma tarde prazerosa,devorei o livro em poucas horas,e viajei junto com os personagens para as terras de Myríades.

Fico extremamente orgulhosa de ler um livro bem escrito,com uma história singular,com uma linguagem de fácil entendimento e saber que o mesmo foi criado por uma mulher e ainda por cima brasileira. Inevitavelmente ainda existe certo preconceito e muita gente ainda acha que mulheres só se interessam ou só escrevem livros que contam histórias de mulherzinha,aquela coisa clichê envolvendo triângulos amorosos que terminam em casamento,gravidez e um felizes para sempre,daí de repente surge um livro como esse,que apesar de ser infanto juvenil pode ser lido por pessoas de qualquer idade,um livro que nos apresenta um novo universo,cheio de heróis, heroínas e vilãs,cada um lutando por aquilo que acha certo,cada um possuindo a sua própria razão e mostrando os dois lados da moeda.

Eu não sou muito fã de aventuras,já disse aqui que o único livro do gênero que eu realmente amo são as Crônicas de Nárnia,mas Línguas de fogo me surpreendeu porque me deixou com um gostinho de quero mais,vou acompanhar essa aventura até o final!

Quero deixar registrado aqui os meus sinceros parabéns pra Karen Soarele,enquanto eu lia o livro eu ficava tentando imaginar o gênesis dessa história,o que a inspirou a escrever,como surgiu todo o enredo,como nasceu os personagens,o que colaborou para a formação do caráter de cada um deles,fiquei devaneando enquanto lia e cheguei a conclusão de que ser escritor é ser uma espécie de deus,porque criar um mundo único,dar vida e tirar a vida das criaturas que você mesmo criou,traçar destinos  é muito mágico,acho que todo escritor assim como todo leitor que tem o poder da imaginação pra dar movimento ao universo criado e enfeita-lo com seus efeitos especiais,carrega dentro de sim um pouco do divino.

 


 

(Por Mari Alencar, publicada no blog Leitorete, em 26 de dezembro de 2012)

Línguas de Fogo é o primeiro livro da série “As Crônicas de Myríade” escrito pela autora nacional Karen Soarele. Aisling é uma menina normal que vive no povoado de Sollace, no reino de Vulcannus, localizado na terra de Myríade. Nunca viajou para muito longe do vilarejo e o mais próximo que conseguiu chegar em outras terras foi através das grandes histórias contadas por seu melhor amigo Dharon. Sua vida transforma-se em uma grande aventura quando um estranho monstro começa atacar seu povoado. Sua avó insiste que ela precisa seguir viagem depois que Dharon é ferido. Sem saber o que fazer e com seu amigo praticamente inconsciente ela segue em uma jornada que marcará sua vida para sempre.

Esse maravilhosa saga chegou em minhas mãos através de uma book tour promovida pela Lylu do blog Relíquias da Lylu. O que mais me encantou em toda série, foi o cenário proposto pela autora. Eu imaginei a Myríade em toda minha cabecinha. Tudo foi muito bem descrito e o cenário que ela passa é simplesmente encantador. Fiquei muito orgulhosa de ler um livro de temática fantástica tão bem escrito, pelo fato de ter sido uma jovem brasileirinha a autora.

O livro para muito pode ter tido uma leitura um tanto quanto rápida, mas as decisões rápidas e sem muito discernimento acontecem, na minha opinião, por dois motivos:
1º: O livro se passa em um cenário de guerra, portanto não há razões para se pensar muito no que fazer;
2º O livro é voltado para crianças/jovens adolescentes, por que a classificação é infato-juvenil, ou seja uma faixa etária a partir de uns 11 anos. Se o livro for muito detalhista e se demorar em muitas partes pode ser que os leitores, por conta da faixa etária, percam um pouco do interesse.
Para mim ficou tudo muito na medida certa, e autora fez os ligamentos necessários na trama para que sua curiosidade fosse mantida até o final.

Os personagens são encantadores principalmente o Dharon, com toda sua força de vontade e determinação em proteger aqueles a sua volta. Aisling está em um processo de amadurecimento, portanto não podemos ser tão rígidos em relação ao seu comportamento em certas situações, mas com certeza uma menina de coração muito bom. Gostei muito da Marian e do Desmond. Gostei da vilã Kendra, não sei por que, mas suas motivações me convenceram e me fizeram dar créditos a ela. O que aconteceu comigo foi muito raro, isso normalmente não acontece comigo, que é não saber para quem torcer. Eu não consegui identificar, no fim da história, quem é bom e quem é ruim. Não dá para saber se existe um lado totalmente bom e um lado totalmente mal. E por isso estou super curiosa para a continuação. Recomendo muito o livro, pois tenho certeza que muitos irão gostar. Se você curte uma fantasia, cai dentro da leitura.

 


 

(Por Gih Figueiredo, publicada no blog Giih Figueiredo, em 22 de novembro de 2012)

Línguas de Fogo se passa em uma terra chamada Myríade, e tem como foco principal a história de Aisling e Dharon, dois amigos que mostram exatamente o que é se assumir riscos para salvar a vida das pessoas com quem nos importamos.

Myríade é um lugar cheio de mistério e magia, onde pessoas de cada reino podem adquirir a capacidade de controlar o elemento referente ao seu próprio. Os personagens principais são de Sollace, uma pequena vila de Vulcannus, onde, como o nome já dá a entender, o elemento é o fogo. Hynneldor é um reino vizinho à Vulcannus, com o qual obtém uma rivalidade que perdurava por anos, e seu elemento é o ar.

A história começa quando Dharon, guerreiro de Sollance, é ferido por uma Salamandra – criatura mágica que vivem em vulcões. Ele e Aisling só conseguem escapar pela avó da menina misteriosamente ter o poder de controlar o ar… Antes de irem são alertados pela velhinha que, ao ser ferido pelo animal, Dharon foi também envenenado e teria pouco tempo de vida, o problema é que o antídoto só poderia ser encontrado em Hynneldor. Assim, os dois partem em direção ao reino inimigo em busca da salvação do jovem guerreiro.

Realmente me surpreendi com Línguas de Fogo. Confesso que participei do book-tour mais pela vontade de conhecer novos livros que pela curiosidade por este em especial. Mas só de ver do que se trata dá uma pontinha de curiosidade: um livro ao estilo épico, com um novo mundo a ser criado, reinos envoltos pela mágica, e, o mais importante, criado por uma moça jovem quando o gênero normalmente é dominado pelos homens.

Ao começar a ler o livro mais uma surpresa: UM MAPA! Isso mesmo, um mapa do continente em que se passa a história! Acho que me acostumei tanto a ver mapas apenas em livros de autores que nem passou por minha cabeça ver o mapa em um livro de uma autora. Sinto até vergonha por isso, me senti muito menos feminista com esse pensamento, mas achei MUITO legal!

Bem, além disso a história tem elementos fantásticos muito interessantes, principalmente em relação aos poderes elementares. A vilã, uma Pistiro – raça muito ligada ao fogo que vive, geralmente, nos vulcões – chamada Kendra, é excêntrica, mimada e cheia de si, mas tem muita personalidade, tanto que quer ter sempre ao seu lado em postos inferior ao seu mulheres, nunca homens, por mais que sejam competentes.

Não vou falar muito mais para não encher essa resenha de spoiler, mas é importante dizer que o caminho de Aisling e Dharon é cheio de aventuras, além de que o final é cheio de surpresas, deixando muita curiosidade relacionada ao próximo livro da série, Tempestade de Areia.

Em relação à erros de português, simplesmente NÃO existem, a edição da editora Cubo Mágico – até então desconhecida por mim – foi perfeita, não deixou passar nada. Achei as cinquenta primeiras páginas meio chatinhas, por não ter entrado em cena nada de interessante, mas após isso acontecimentos em cima de acontecimentos me prenderam tanto que mal consegui deixar para terminar o livro no outro dia.

A capa do livro é bem bonita, mas não consegui fazer muita referência aos protagonistas que lá estão representados, embora as características citadas no livro sejam as mesmas, ou quase. Preferia que estivesse sido colocada no lugar a Salamandra, que, belíssima, ficou na capa de trás do livro. Mas, como sigo a filosofia de que a capa é um dos elementos mais supérfluos de um livro, não me importo muito com isso.

Concluindo – depois de tanta falação que quase virou encheção de linguiça rsrs -, Línguas de Fogo é um livro que merece ser lido. É uma literatura fácil, rápida e de satisfação garantida. Parabenizo à Karen por seu talento, parece que a pós-graduação que ela escolheu caiu como uma luva, ela tem futuro no negócio.

 


 

(Por Monique Portela, publicada no blog Ninhada Literária, em 15 de novembro de 2012)

“Línguas de fogo” é o livro de estréia da autora Karen Soarele e posso garantir que foi uma ótima estréia no mercado literário! A história é ambientada no mundo mágico de Myríade, lar da pequena protagonista Aisling, que com apenas 13 anos tem de encarar uma longa viagem em busca da cura para o veneno que corre nas veias de seu melhor amigo, Dharon, quatro anos mais velho.

De início, o plot não havia me agradado muito, assim como a protagonista – meus tipos de personagens favoritas são as mais atrevidas, respondonas, irônicas, mas a coragem e a inocência de Aisling não demoraram muito para me cativar, ainda que o verdadeiro brilho do livro esteja na narrativa descritiva de Karen, que fez com que a experiência de ler “Línguas de fogo” se assemelhasse ao ato de jogar um RPG de texto. Fiquei surpresa ao perceber que as cenas eram tão visuais que uma adaptação cinematográfica seria perfeitamente cabível!

Durante a viagem de Aisling e Dharon, vários personagens secundários aparecem na história, que por ser narrada em terceira pessoa, nos permite ter uma visão ampla sobre todos os núcleos. Esses personagens secundários, ao contrário do que acontece em muitos livros, possuem características marcantes, que definem bem a personalidade de cada um, fazendo com que eles, de fato, façam alguma diferença na história. O fato de que cada personagem secundário também carrega uma passado, que nos é brevemente apresentada, fez toda a diferença – porém, senti falta de saber mais sobre o passado dos dois protagonistas, que apesar de nos serem apresentados como sendo melhores amigos, careceu de cenas que me fizessem criar laços afetivos com ambos.

Porém, mesmo com certa impessoalidade em relação aos protagonistas, a autora fez com que cada pedacinho da história se encaixasse tão bem! Toda vez que eu sentia que alguma explicação estava faltando, a encontrava em um próximo capítulo, assim, não fiquei perdida em relação aos seres mágicos, aos reinos, aos vilarejos… Como num quebra-cabeça, a sensação de harmonia entre os fatos da história me fizeram adorar a narrativa de Karen. É o tipo de livro que eu sinto que conseguiria incentivar jovens leitores a se aventurar no mundo dos livros – uma história leve, curta e envolvente!

OBS.: A arte da capa ficou maravilhosa e combina completamente com a história!

 


 

(Por Lylu Pimenta, publicada no blog Relíquias da Lylu, em 20 de novembro de 2012)

Línguas de fogo é o primeiro livro da série Crônica de Myríade e conta a história de uma garota chamada Aisling, uma menina que apesar de nova, já sabia o verdadeiro valor de uma grande amizade e que estava disposta a ir até o fim do mundo por isso com seu enorme coração. Isso após seu melhor amigo Dharon ser ferido e o único antídoto que pode salvá-lo estar em um lugar totalmente desconhecido e temido por Aisling.

Mas isso não intimidará Aisling e com ajuda de novos amigos que ela faz ao longo de sua jornada, e de uma misteriosa égua chamada Douce, Aisling sai em busca do antídoto e perceberá que ela nasceu para um propósito muito maior do que ela mesma imagina.

Não podemos deixar de citar Kendra, a grande vilã da história, que fará de tudo para começar grandes guerras e causar a discórdia em Myríade.

Um livro com muita fantasia, com uma leitura muito tranquila, narrado na terceira pessoa. A capa é muito linda, a única coisa que me incomodou um pouco foi as páginas serem brancas o que deixa a vista um pouco cansada, mas nada que prejudique a leitura. Os personagens são muito bem descritos e a forma na qual a autora descreve os locais facilita nossa imaginação também.

Outro ponto é que muitas coisas no ar, digamos assim, ou seja, faltaram explicações para alguns fatos, mesmo a história deste livro sendo completa. Porém acho que estes pontos serão explicados no restante da série.

 


 

(Por Alice Aguiar, publicada no blog Seguindo o Coelho Branco, em 10 de novembro de 2012)

O blog não permite cópias. Clique aqui para acessar.

 


 

(Por Ace Barros, publicada no blog Coisas de Meninas, em 1º de novembro de 2012)

Há um bom tempo vi esse livro e me apaixonei pela capa, mas dei um tempo antes de comprá-lo. Tempos depois fui apresentado ao E-Book A Rainha da Primavera no mesmo universo e fiz a resenha AQUI. A resenha me abriu contato com a pessoa fofa da autora, que inclusive me ajudou a fazer uma surpresinha para a Neyla. (Se quizer conferir o que foi veja o Na Caixnha do Correio #8) Comprei o livro Línguas de Fogo com ela e não me arrependi do negócio.

Línguas de Fogo é um livro infanto-juvenil que narra a aventura de Aisling, uma garota inocente, e as vezes ingenua, criada em uma pequena cidade do interior de Vulcannus. Toda a aventura da garota é baseada em um sentimento, a amizade que mantem desde a infância com Dharon, fiel companheiro e defensor da vila em que viviam apesar de jovem. Quando o amigo é ferido e envenenado em combate com uma Salamandra, Aisiling move mundos e fundos para salva-lo, mas o mundo não é tão puro quanto ela. Durante a jornada a jovem passa a descobrir verdades sobre a guerra presente naquele mundo, sobre a vida e suas origens.

A narrativa é simples e de fácil entendimento, apesar de alguns nomes diferentes comumente encontrados em livros de fantasia, e bastante cativante, apesar de achar um pouco rápida em algumas partes. O livro nos apresenta um universo totalmente novo, Myríade, repleto de fantasia em um cenário com um toque medieval. O mundo, apesar de mostrado no mapa no inicio é pouco explorado, mas isso se deve ao fato desse ser apenas o primeiro livro de uma série. Os personagens são bem apresentados, apesar desta apresentação ser rasa em alguns casos, mas deixa claro que o mistério poderá ser usado como gancho em algum caso futuro.

Enfim, Línguas de Fogo é um livro leve e jovial, ideal para se ler sem compromisso ou obrigação pois a diversão é garantida. É aquela pedida boa para se descansar e sair de um livro mais pesado, ou ler junto com seu filho(a)/irmãozinho(a)/aluno(a). Se eu tiver que apontar algo que me incomodou, diria que a agilidade da narrativa em alguns momentos faz com que detalhes se percam e isso inclui as batalhas que tanto agradam uma parcela do público de fantasia. Apesar disso confio no talento da Karen e no potencial da série, afinal esse é apenas o primeiro livro das Crônicas de Myríade, garanto que vou acompanhar essa evolução de perto.

Aproveitem vocês também para conhecerem essa saga, aos mais receosos recomendo que comecem pelo E-book – A Rainha da Primavera e se gostarem (e vão gostar) busquem seu exemplar de Línguas de Fogo. Nos vemos Furiosamente na próxima semana onde a fantasia nos deixar.

 


 

(Por Wendel , publicada no blog What He Thinks!, em 22 de outubro de 2012)

Após ser acordada às pressas por sua avó, Aisling percebe que Vulcannus está sendo atacada por um animal e que tem que fugir imediatamente. Dharon, seu amigo, está tentando proteger a vila, porém o animal consegue se dar bem e envenena o jovem.

Ao conseguirem fugir, Aisling e Dharon vão em busca de Amitié, um reino inimigo onde pode ou não ter a antídoto para o veneno. Dharon está muito fraco e Aisling tenta ajudá-lo em todo o trajeto.

Durante a aventura Aisling e Dharon se deparam com muitas batalhas, vilões e até caçadores de recompensas, porém sempre há uma luz no fim do túnel, e eles conhecem pessoas boas que estão dispostas a ajudar. Os personagens nos são apresentados de uma forma fácil e intrigante. Aliás, o livro todo é intrigante. Ele contém tudo o que um primeiro livro de uma saga deve ter: suspense, mistério, segredos e etc. Deixando você curioso e ansioso para ler a continuação.

Apesar de não ser muito fã de aventuras, o livro conseguiu me deixar com um gostinho de quero mais. Esse é o primeiro livro lançado de uma série de cinco livros. Já dá para ver que muita coisa vai acontecer!

 


 

(Por Leeh, publicada no blog Hangover at 16, em 27 de setembro de 2012)

Aisling mora em uma pequena vila no reio de Vulcannus, junto com sua avó e seu melhor amigo, Dharon, que treina para ser o próximo guerreiro da vila. Contudo, um dia, o pequeno vilarejo é atacado por uma salamandra, um animal que vive dentro dos vulcões e, supostamente, nunca sai. Dharon, tentando defender a amiga, acaba sendo envenenado pelo monstro, e é a partir daí que a aventura começa.

Aisling descobre que para salvar seu melhor amigo, ela precisa partir para Hynneldor, o reino inimigo, pois apenas lá ela encontrará a cura. O caminho requer uma parte por terra – cavalo – e outra por água – navio -, e durante essa viagem, vários mistérios nos rodeiam e personagens maravilhosos são apresentados.
Aisling descobrirá a verdade sobre os reinos e seu passado, o valor de uma amizade e da confiança, e não poderá confiar em ninguém durante a viagem.

Fiquei meio confusa no começo, porque eles estão no presente e, do nada, um capítulo faz tipo um flashback, então eu dei uma perdida no começo. Acho que isso também aconteceu porque a autora criou um universo completamente novo, cheio de nomes e conceitos diferentes.

O livro é bem infanto-juvenil, mesmo. Não tem romance, a amizade é algo muito valorizado – e acho que dá pra perceber, quando ela tem coragem de levar o amigo pro reino inimigo, só para salvá-lo – e é um universo totalmente novo, com nomes diferentes e com um quê bem medieval. Inclusive, o conceito de muitos personagens, de mundo, é bem medieval.

Para um livro pequeno, Línguas de Fogo tem bastante coisa. Por isso, achei que algumas partes ficaram meio falhas, poderiam ter sido melhor desenvolvidas e tal, principalmente considerando tanta coisa nova e legal que a autora criou e poderia ter explorado melhor.

Falei pouco da história em si, porque tem bastante reviravolta e há muita coisa que eu acho que temos que descobrir sozinhos, lendo; não teriam a mesma graça se eu contasse alguma parte que poderia levar vocês a alguma conclusão, durante a leitura.

O livro faz parte de uma série de cinco livros, e pelo jeito muitas coisas ainda vão acontecer. Também, várias ficaram em aberto nesse livro, o que me deixou bem curiosa para os próximos, que ainda não foram lançados; assim, por ter mais livros vindo, espero que a autora consiga explorar mais alguns pontos das histórias dos Reinos ou mesmo algumas amizades, histórias de antepassados que ficaram meio superficiais.
Apesar disso, eu gostei bastante, o final me agradou pra caramba e eu fiquei naquela de “não posso parar de ler até terminar, agora”, enquanto eu roía as unhas, pensando no que aconteceria a seguir hahaha
A capa do livro é infantil mas bem fofa, acho que combina, só não gostei muito desse Dharon, ele parece muito sombrio. 🙁 A revisão tá legal, mas achei alguns errinhos de – parece ser – digitação, quase nada.
Se procura um livro pequeno, de rápida leitura e algo bem diferente – livro infanto-juvenil, mesmo -, leiam Línguas de Fogo, vale a pena!

 


 

(Por Juan Florêncio, publicada no blog Asas Literárias, em 15 de setembro de 2012)

Opinião Inicial

Aventuras em um mundo imaginário são o que há de mais presentes no mundo literário do gênero fantástico. O primeiro volume de As Crônicas de Myríade não se mostra repetitivo em relação as outras histórias trazendo particularidades inéditas que tornam Myríade o local perfeito para os leitores se aventurarem.

Visão Geral

A trama da história gira em torno de Aisling, uma jovem camponesa que mora com sua avó em uma área remota de Vulcannus, que é considerado o reino mais poderoso de Myríade. Em um certo dia uma criatura misteriosa ataca o local em que a garota vive e acaba ferindo seu melhor amigo Dharon, gravemente. Sem saber o que fazer e desesperada, a menina embarca junto com seu amigo em uma aventura perigosa rumo ao país vizinho para encontrar uma cura.

Durante a aventura da personagem somos apresentados a um mundo totalmente diferente do nosso e em diversos pontos é quase possível acreditar que esses lugares realmente existem, graças a ótima capacidade de descrição da autora. Os valores de amizade e sacrifício estão claramente condensados por toda a obra, o que torna do livro além de um leitura divertida uma leitura com lições para a vida.

Minha única critica negativa a cerca da obra é a duração de alguns momentos uma vez que certos conflitos poderiam ter rendido mais páginas do livro e ao invés disso, acabaram surgindo e sendo resolvidas muito rápidas.

Amostra Grátis

Os dias se arrastaram e Aisling sentia que jamais chegaria a porto Tarsillya. A cada dia, Dharon ficava mais e mais fraco. Todos os seus músculos doíam ao menor esforço. Andar, comer, beber, deitar, levantar, tudo isso era um sacrifício para ele, e apenas a sua força de vontade o manteve sobre o cavalo pelos vários dias que se seguiram. – Pag.46

Pitaco Final

São muitas as obras que se baseiam em um ambiente fantástico, porém, com suas peculiaridades, Línguas de Fogo se destaca em meio as outras e torna-se um livro de leitura obrigatória.

 


 

(Por Helana O’hara, publicada no blog In The Sky, em 16 de agosto de 2012)

Muito me encantou Línguas de Fogo, não tive dúvidas que o livro era realmente uma grande aventura e autora muito criativa. Apesar de ser um livro juvenil, leiam sem susto, é uma delícia.

O livro conta a história de Aisling uma menina que vive em um vilarejo na área Vulcannus, mora com sua avó e tem como melhor amigo Dharon, um menino que será o próximo guerreiro do vilarejo. Porém um dia Dharon defendendo o vilajero é ferido por animal, uma espécie de dragão e precisa urgentemente de um antídoto para o veneno do bicho. É aí que toda história começa.

Aisling e Dharon seguem rumo à procura da cura para o menino, descobrindo que confiar em estranho em primeiro momento é fundamental. Vão até a capital, embarca em um barco com ajuda de um desconhecido, Desmond, ele mesmo faz todo o possível para descobrir a cura de Dharon.

Karen soube descrever os acontecimentos do livro muito bem. Todo o caminho traçado pela dupla foi muito bem descrito. Em certo momento do livro me senti dentro da história querendo ajudá-los a sair do perigo.

“O modo como a autora narrou o livro foi essencial para o desenvolvimento dele. A leitura não cansa em momento algum. E a menina Aisling, super corajosa defendendo com unhas e dentes o que acredita.”

Moral da história? Simples. Amizades verdadeiras são importantes para nosso amadurecimento, confiança no próximo. Aisling mostrou isso com muita honra sem deixar seu amigo em momento algum só.

É um adorável com uma história divertida, vale a leitura.

 


 

(Por Taís Turaça Arantes, publicada no blog Interior da Dama do Lago, em 15 de agosto de 2012)

Bem, eu me sinto na obrigação de escrever sobre “Línguas de Fogo”, porque é um livro lindo. Sim, isso mesmo! Eu não consigo resumir o livro em outra palavra. Mentira minha, que eu consigo sim. Mas, optei pelo lindo.

Todo mundo sabe que eu adoro escrever, mas que tenho problemas para fazer isso, tanto que já faz mais de uma semana que terminei de ler o livro e resolvi escrever só hoje.
Enfim, “Línguas de Fogo” não vai somente te levar para um mundo mágico, no qual coisas incríveis acontecem… é mais do que isso, entende? É muito mais do que isso! Sabe, nesse livro você vai entender o quão forte uma amizade pode ser, e o quanto o amor é importante na vida de qualquer ser. Não importa se você é um ser humano, lobo, cavalo… se você é uma avó, um bardo, um guerreiro… Realmente não importa, pois se você tem um amigo e ama ele de verdade, você vai passar por qualquer dificuldade para ajudar o mesmo.

Se você é uma pessoa que tem o coração e a mente aberta não leia o livro. Isso mesmo não leia o livro! Pois, no primeiro capitulo você já se sente como um personagem do livro, você fica bravo e não se conforma com algumas atitudes. A Karen que me perdoe, mas eu li o livro em dois dias! Você consegue entender isso? Eu simplesmente dormi uma noite com o livro…
Se você é uma dessas pessoas que gosta de aventura e valoriza uma boa leitura, NÃO LEIA O LIVRO! Porque você vai se prender a ele de uma tal maneira que simplesmente vai pensar “Ah, eu vou comer depois que ler esse capitulo” ou pior “Só mais esse capitulo e vou fazer outra coisa”… Meu caro, não se iluda, o livro é tão apaixonante que você não vai conseguir cumprir essas promessas.

É simplesmente lindo… Você percebe o quão algumas coisas são tão frágeis e tão importantes para as nossas vidas. Eu li o livro e me apaixonei… Por isso eu digo novamente, se você não quer se apaixonar por “Línguas de Fogo” a única maneira de evitar isso é não ler o mesmo, caso contrário, você não terá escolha. Não estou sendo chata e nem.. e nem outra coisa, se você arriscar a ler irá se apaixonar.

Bem, eu vou deixar a frase que mais marcou para mim: “Seja apenas livre como um homem. Como todo homem deve ser! Livre não só para ir e vir, mas também para agir e pensar por si só. Livre para decidir qual é o caminho certo”.

 


 

(Por Fernanda Souza, publicada no blog Leitora Incomum, em 6 de agosto de 2012)

Esse livro chegou a mim através do Book Tour que participei a convite da própria autora.
Já comentei aqui algumas vezes o quanto tem fugido séries simplesmente pelo meu vício quando começo uma e gosto, claro que com essa não foi diferente.

Com uma introdução para a série Crônicas de Myríade já de tirar o fôlego, Línguas de Fogo se inicia nos mostrando a amizade inocente e encantadora de Dharon e Aisling dois órfãos que encontraram na sua amizade a força para seguir em frente.
Dharon é criado pelo guerreiro que protege o vilarejo de Vulcanos onde vivem para ser seu sucessor e Aisling é criada pela avó. Todo o povo desse vilarejo possuem poderes mágicos e dominam o fogo.

Durante a invasão de uma salamandra gigante que cospe fogo e venenosa, Dharon fica gravemente ferido e Aisling precisa superar a parcial descoberta de um segredo carregado por sua vó e todos os obstáculos impostos em seu caminho para salvar a vida de seu melhor amigo. Enquanto segue em busca da cura, eles cruzam com um bravo guerreiro, Desmond que consequentemente os guia até Marian.

Sem muitas escolhas, se vêem dependendo de um estranho em um momento em que não sabem em quem confiar e através disso descobrem que há um santuário onde pode conter acura para esse terrível veneno de salamandra. A partir de então, eles descobrem novos amigos, novas histórias e algumas verdade por trás da guerra que assombra aquela região e mata tantos inocentes.

Aisling é obrigada a amadurecer rapidamente para buscar por seus ideais e a cura de Dharon, além de aprender em quem realmente deve confiar.

Com uma diagramação simples, uma narração fantástica e envolvente em terceira pessoa, a autora conseguiu me remeter para dentro do universo de Myríade facilmente. Literatura fantástica para mim já é um terreno muito explorado e por isso o autor necessita de muito amor, dedicação e criatividade para nos trazer algo novo e isso ela conseguiu fazer de forma excelente e estou ansiosa para a continuação, que venha em breve.

Com uma escrita simples, clara e objetiva, Línguas de Fogo se torna um livro agradável para todas as idades. Super recomendado.

 


 

(Por Lele Tapias, publicada no blog Tô Pensando em Ler…, em 31 de julho de 2012)

Recebi este livro de parceria com a autora em um concurso cultural. Queria muito lê-lo e resenhá-lo. E minha vontade não foi em vão, pois ele é ótimo. No concurso cultural a pergunta era: “Até onde você iria para ajudar um amigo?”. E Aisling mostrou até onde foi.

Aisling, uma garota que viva com sua avó em Vulcanos, um reino de Myríade. Todo o reino de Myríade é mágico, com pessoas que tem poderes, onde habitam dragões que cospem bolas de fogo, e salamandras venenosas.

Aisling é amiga de Dharon, um garoto que foi treinado para lutar contra esses monstros. A amizade dos dois ultrapassa qualquer limíte. A maior luta dele é para proteger a amiga.

Mas um dia, no meio de uma luta, Dharon é atacado por uma salamandra venenosa, e só Aisling pode salvá-lo. E para isso ela terá que atravessar o reino, ir à Amitié, e entrar no santuário e conseguir a cura.

Sem saber se isto é verdade ou lenda, os dois saem para esta aventura. Aisling, com saúde e coragem, e Dharon, mais fraco a cada minuto.

E tudo começa…

Os dois enfrentam vários perigos, e são até perseguidos por caçadores de recompensa. Mas no meio de tanta gente ruim, eles até conhecem pessoas boas, que estão dispostas a ajudar também. Como Desmond e Marian.

É (muito) bem escrito em terceira pessoa, e tem uma diagramação simples. Logo no início do livro, tem um mapa de Myríade, assim fica fácil de entender como funciona todo o reino, e quão longe chegou Aisling.

Um livro muito rápido de ler. Na verdade li em um dia, pois ele é tão gostosinho e ao mesmo tempo cheio de aventuras, que quando comecei só parei quando acabou. Na minha opinião, a série “Crônicas de Myríade” será um sucesso.

Recomendo para todos, de todas as idades!

 


 

(Por Daniele Moreira, publicada no blog O Gato Leitor, em 30 de julho de 2012)

Logo no início somos apresentados a Dharon, um jovem guerreiro destemido, em seu leito de morte e chamando por Aisling. Então a história volta no início, e no primeiro capítulo vemos o povoado onde Aisling, uma garota de 13 anos, vive com a avó, sendo atacado. Uma criatura terrível está espalhando fogo e destruição por onde passa. Dharon enfrenta a criatura para que os habitantes do povoado possam fugir, o que eu particularmente achei bem másculo e fofo xD

Aí vem a Aisling e estraga tudo!! Bem, não vou entrar em muitos detalhes mas ela age como uma criancinha e acaba causando a ”quase-morte” de Dharon. Não preciso dizer que fiquei morta de raiva dela, preciso?

Dharon e Aisling são amigos desde a infância,quando Dharon tinha sonhos de viajar o mundo e Aisling tinha uma visão super limitada de que Vulcannus, onde vive, é o melhor reino, com o melhor poder – o fogo – e os outros lugares não valiam a pena de ser conhecidos u.u

Vulcannus é o Reino que controla o poder do fogo. O Deus de Vulcannus é Caddock, Deus da Guerra.

Dharon e Aisling só não são ”tostados” pelo monstro cupidor de fogo porque a avó de Aisling os salva, usando o poder do ar, altamente proibido em Vulcannus, enviando-os à Hynneldor, conhecido como ”reino inimigo”, em busca do antídoto para o veneno do monstro, que havia mordido Dharon, assim envenenando-o. A viagem é perigosa, e os dois precisam tomar muito cuidado para não serem capturados por Kendra, uma pistiro, criatura do fogo e líder do exército de Vulcannus, que gostaria muito de jogar a culpa neles pela destruição de Sollace, o povoado dos dois, na verdade destruído pelo monstro- que no final das contas era uma salamandra.

O livro tem um clima de O Senhor dos Anéis, bem bacana, é muito gostoso de ler. No caminho eles tem a ajuda do misterioso Desdemond para chegar à temida Hynneldor. Aisling começa a descobrir coisas terríveis sobre o Vulcannus e seu exército, e na viagem faz um monte de coisas idiotas que quase põe tudo a perder.

Durante a história começamos a odiar a cruel Kendra, há um vislumbre de seu lado humano, o que a torna ainda mais odiosa. Também conhecemos o General Charles, com quem eu simpatizei nos primeiros minutos por calar a boca da insuportável Kendra, embora no final das contas, ele se mostre tão horrível quanto ela.

Dharon e Aisling chegam à Resistência de Hynneldor, onde Desdemond os leva para buscarem a cura para Dharon, lá eles conhecem Marian, líder da Resistência. Rola bastante ação, e em vários momentos eles tem que ir à luta, durante o livro, o que me fez pensar que Aisling tem que aprender a se defender e não ficar dependendo dos outros como uma mosca morta! Aisling parte com Marian, depois de muita dificuldade para convencê-la, e elas passam por altas aventuras e muitos perigos, e acabam reencontrando o General Charles, num momento bem desagradável. É então que as lendas saem da história e o lindo cavalo fêmea de Aisling, Douce, surpreende a todos…

Eu não deveria dizer… mas eu sabia!! Eu sabia que tinha algo de especial nela *—-*

Sobre o final eu nem vou falar, se quiserem saber se Aisling conseguiu salvar nosso amado Dharon, ter que ver com seus próprios olhos! Só posso dizer que o final é perfeito e a autora solta a ponta certa pra nos deixar roendo as unhas pela continuação! O que eu posso concluir sobre Línguas de Fogo? Romance de estréia de Karen Soarele. Línguas de Fogo é um épico, maravilhoso, cheio de aventuras, perigos e surpresas a todo momento, recheado de personagens que encantam e enlaçam, é um livro pra se devorar, lendo e lendo sem parar, porque é ótimo!!! E os personagens? Nos mostram que nem tudo é o que parece! Excelente, divertido e muito leve! Línguas de Fogo é o primeiro livro de uma série de 5 livros, As Crônicas de Myríade, de uma autora super talentosa e que com certeza vai ser um sucesso! É uma batalha lendária, mas só a primeira de uma grande guerra que está por vir.

O que posso dizer é que estou super ansiosa pelo segundo volume da série, e recomendo a todos esse livro, é um dos melhores que já li com certeza, se não o melhor! Um livro pra ser ler para as crianças e para se ocupar, viajando pelos encantos e mistérios do mundo de Myríade!

 


 

(Por Luigi Lunewalker, publicada no blog Recanto do Lunewalker, em 12 de julho de 2012)

Lembro-me da primeira vez que vi o livro. Era um dia comum na XD Comicshop, eu estava fazendo bagunça com o pessoal – como sempre –, quando uma moça apareceu com diversos livros iguais em mãos. Era a Karen, com os exemplares de “Línguas de fogo”.

Fiquei absorto com a capa, lembro-me de ter folheado; quando senti o cheiro de livro novo e disse a mim mesmo que eu tinha que ler aquele livro.

Não foram poucas às vezes em que – sem que ninguém visse, ou não. – eu pegava o livro e lia algumas páginas e devolvia para a estante. Cada vez que eu fazia isso ficava mais entusiasmado com o dia em que finalmente o teria como meu e poderia ler de verdade.

Demorou, mas eu finalmente o consegui.

Línguas de fogo conta a história da jovem Aisling, que teve que largar toda a sua vida simples de camponesa para trás para poder ajudar seu amigo Dharon. Ela passou por uma série de aventuras nesse volume das “Crônicas de Myríade” e, a meu ver, cresceu bastante com elas. (Aliás, Karen, eu já estou à espera do segundo volume!).

Ela criou um mundo tão maravilhoso que fez a chama da fantasia voltar a arder em mim, eu voltei a sonhar com aventuras onde tudo poderia acontecer!

O livro tornou-se membro da minha mesa de cabeceira metafórica – ainda terei uma de verdade –, junto com outros grandes épicos. A literatura fantástica sempre foi meu xodó.

 


 

(Por Karol Alencar, publicada no blog Acho que Cresci, em 12 de junho de 2012)

Bom, quando vi a capa do livro pela primeira vez, tenho que confessar que meus olhos brilharam um pouco. Aquelas palavrinhas ali embaixo, “Crônicas de Myríade” foi o que fizeram meu coração disparar! Sou apaixonada por esse tipo de literatura.
Dai fui, corri e me inscrevi no BookTour da Karen, que para a minha total felicidade escolheu o Acho Que Cresci para participar. Mil e uma eventualidades à parte, consegui fazer a leitura.
E olha, eu adoro quando me apaixono pelas capas e o livro é tão bom quanto.
Línguas de Fogo conta a estória de Aisling, uma jovem camponesa que vive numa área afastada de Vulcannus, o mais poderoso reino de Myríade. Tudo estava bem até que seu melhor amigo, Dharon, é ferido quando tentava protegê-la.

Até onde você iria para ajudar um amigo? Bem, Aisling foi longe. Ela decidiu deixar tudo para trás e atravessar a fronteira, indo para o território inimigo em busca de um antídoto para o veneno que consumia Dharon.

E Aisling vai, entra em um mundo de aventuras em busca da cura para Dharon. Enfrentará batalhas, conhecerá pessoas e lugares que agora farão parte de sua jornada, de sua vida. Será que ela terá sucesso?
Bem, você vai ter que ler para descobrir!!
Mesmo preferindo livros em primeira pessoa, a narração da Karen em terceira pessoa não me atrapalhou, acho que ela conseguiu transmitir bem o que estava acontecendo a cada momento.
Claro, talvez uma maior profundidade em alguns personagens ou situações, mas nada que atrapalhe a leitura.
Eu realmente gostei do livro, e mal posso esperar pelos próximos da série.
Indico a todos que gostem de entrar em mundos completos ao lerem um livro, e preparem-se, vocês vão se apaixonar por Myríade.

 


 

(Por Tamires Macial, publicada no blog Gaveta Abandonada, em 12 de junho de 2012)

“Línguas de Fogo” é o primeiro (e, por enquanto, único lançado) livro da série “Crônicas de Myríade”, que será composta por cinco livros. É uma história que classifiquei como infanto-juvenil, assim como aparenta a capa, e basicamente fala sobre magia e amizade. Sem romances!

A história começa com a cidade/vila onde Aisling mora sendo atacada. Dharon é um dos protetores da cidade, e está lutando contra um animal que incendeia e destrói tudo quando, ao proteger Aisling, acaba sendo atingido e envenenado pelo animal. A partir daí seguimos os dois amigos em suas aventuras para chegar em um reino inimigo, o único lugar onde poderiam conseguir um antídoto para o veneno e salvar Dharon. O problema é que no meio do caminho eles acabam sendo descobertos e várias batalhas começam a se formar.

Durante o desenvolver da história vamos conhecendo outros personagens importantes para a trama. Não costumo me dar muito bem com livros onde muitos personagens aparecem, então confesso que as vezes fiquei um pouco confusa, e achei que os personagens poderiam ter sido apresentados de forma mais detalhada. São muitos nomes, reinos, cidades e características mágicas de pessoas que confesso que não devo ter decorado todos.

Talvez por isso, achei a história meio rápida, sem muitos aprofundamentos. Senti falta disso em bons momentos. Algumas decisões e conclusões são tomadas muito depressa, e as motivações para as guerras e ataques que acontecem no livro não chegaram a me convencer muito (ou melhor, convenceriam se fossem mais explicadas). Acho que, principalmente na parte final, as guerras poderiam ter sido melhor exploradas. Como o livro é narrado em terceira pessoa, seria ótimo ter tido uma visão de como as coisas começaram a acontecer ao invés de só descobrir o que aconteceu quando elas já estavam acontecendo.

Outra coisa que, devido a minha boa memória, me incomodou um pouco foi o fato de que alguns personagens são apresentados no início do livro (novamente, sem muito aprofundamento) e depois reaparecem só lá pelo meio/final. Isso acontece porque basicamente vamos acompanhando apenas os personagens principais, e só revemos alguns quando esses passam novamente pelo caminho deles. Porém, acho que aí está um outro bom motivo para usar mais um pouco a narração acompanhando outros personagens e enquadrá-los melhor na história.

Já na parte final, o livro deu uma boa melhorada nessas questões. Ainda poderia ter “enrolado” um pouco mais nas batalhas, mas achei o ritmo mais interessante que no início. Vários itens ficaram pendentes de conclusão ou explicação, deixando o gancho para os próximos livros.

É uma série que tem potencial, se esses detalhes forem melhorados. Seria interessante aproveitar os próximos livros para aprofundar mais o passado de alguns personagens e, com isso, nos conectarmos mais com eles. Acho que para quem gosta de um infanto-juvenil é uma boa distração.

Como é o primeiro livro que leio da editora, gosto de falar um pouco sobre o trabalho deles. A diagramação ficou boa, não encontrei problemas de ortografia e a capa ficou bonitinha. Ia gostar mais da capa se ela tivesse o “dragãozinho” que tem no site oficial, ele é muito bonito! Espero ver ele em alguma capa. E logo no início do livro temos o mapa de Myríade, algo que achei legal de ver também.

 


 

(Por Clara Rios, publicada no blog Empório das Tentativas, em 6 de junho de 2012)

Bem, eu sou fanática por capas de livros, por isso acabo ficando louca para ler um livro só de passar os olhos pela obra. E com Línguas de Fogo não foi diferente… Acabei achando essa capa curiosa, ela me fazia imaginar uma boa historia por trás dela e acabei descobrindo que eu não estava errada.

Esse foi o primeiro livro que recebi de booktour. Fiquei muito feliz ao ver que meu blogger havia sido selecionada e acabei começando a leitura logo de cara.

Línguas de fogo conta uma historia de amizade entre a jovem Aisling e Dharon. Aisling é uma jovem camponesa que vive em uma pequena vila esquecida por muitos, Dharon também vive nesta vila, mas ele é o jovem guerreiro que carrega a tarefa de proteger todos os moradores que lá habitam. E é por causa dessa tarefa que ele é ferido gravemente, sendo que a unica forma de cura é encontrada além das fronteiras de seu ‘país’.

Essa é mais uma daquelas obras que lhe cativa por mostrar um desenvolvimento na personagem principal. Mas que pode lhe desencorajar um pouco pelo começo que foi meio… Bem, eu acabei achando que o inicio foi um pouco fraco e confuso. Só que logo a narrativa ganha um ritmo agradável e a leitura melhora gradativamente.

 


 

(Por Kaito Santiago, publicada no blog Dojo do Kaito Sensei, em 29 de abril de 2012)

Quando comecei a folhear as páginas, comecei a sentir cada vez mais vontade de saber a respeito da história, que é cheia de detalhes muito bem colocados pela autora, sem contar na linguagem utilizada, que é de fácil compreensão. Confesso que quando li a sinopse, a história a princípio me pareceu muito comum, mas cada página lida me fazia voltar cada vez mais neste pensamento, sendo que o final é daqueles em que você fala: ué? já acabou? eu quero mais!!!huahuahau

Outra coisa que me chamou a atenção foi o mundo criado pela autora: Miríade, que ao meu ver, daria um excelente cenário para campanhas de Rpg (Eu vou jogar de Furioso!!!).

Enfim, apesar de eu ser suspeito ao falar de livros de fantasia, meu gênero favorito, o livro é muito bom, a ponto de não me deixar fazer nada antes de terminar de lê-lo… Estou ansioso pelos próximos volumes da série, e se autora não achar ruim, vai que rola um Cronicas de Miríade 3d&t…