Filme: Branca de Neve e o Caçador

Olha, vou te contar… Eu não esperava NADA desse filme.

Apesar de nunca ter ido muito com a cara da Kristen Stewart, eu gosto muito de filmes que contam histórias de fantasia. Por isso, fui ao cinema me divertir e passar um tempo tranquila. O plano era que, depois de ver o filme, eu iria pra casa, fazer qualquer outra coisa, mas isso foi impossível, já que a história não saía da minha cabeça.

Branca de Neve e o Caçador é uma adaptação do conto clássico. Todos os pontos importantes estão lá: a bruxa, a princesa, o príncipe, os anões, o espelho mágico, a maçã, o beijo… mas a história é contada de uma forma nunca antes vista!

Para começo de conversa, Branca de Neve passou toda sua vida presa em um calabouço, o que faz muito mais sentido do que ficar na corte, ou encarregada de limpar as escadarias do castelo (quem foi que teve essa ideia?). E a rainha, nossa!! Que rainha linda! Pela primeira vez eu concordo em dizer que, realmente, a rainha é a mais bela do reino (sempre achei que o espelho mágico da Disney enganava aquela rainha horrorosa…).

Uma das coisas que eu mais gostei é que a rainha desse filme possui um motivo para querer ser a mais bela. Continue Reading…

Menina de Vinte: Recomendo!

Menina de Vinte, Sophie Kinsella

Passeando por uma Laselva qualquer, encontrei este livro por acaso e decidi comprar. Confesso: comprei pelo título. Também pela sinopse no verso, que dizia se tratar da história de uma garota de vinte e poucos anos, que vê uma fantasma também de vinte e poucos anos, mais ou menos a mesma idade que eu. Mas o título me enganou! Na verdade, o fato de as protagonistas terem essa idade é o de menos. “Garota de Vinte” não fala sobre uma garota de vinte, mas sobre uma garota assombrada pelo fantasma de sua tia, uma mulher que viveu o auge de sua juventude na década de 20. Ufa! É uma história e tanto!

As personagens são incríveis, o texto é bem escrito, a história é ótima e se desenrola de maneira surpreendente! Tudo é bem amarradinho, sem pontas soltas, tudo o que acontece na história tem um motivo, e você vai entender tudo no final. Além disso, dei muitas risadas o tempo todo! Sadie, a fantasma, é simplesmente maluca! Ela tem uma personalidade muito forte: fala sobre uma garota assombrada pelo fantasma de sua tia, que viveu na década de 20sempre quer tudo do jeito dela, nem que tenha que torrar muito a paciência para conseguir. O motivo de estar assombrando sua sobrinha, Lara Lington, é querer de volta um colar que foi dela por 75 anos, mas desapareceu há décadas! Apesar de ter morrido com 105 anos, sua forma fantasma tem vinte e poucos, que é como ela se sentiu a vida toda, como ela era por dentro. Adora dançar Charleston, e acaba obrigando Lara a aprender.

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Amor em São Petersburgo: Recomendo!

Amor em São Petersburgo, Heinz G. Konsalik

Não dei muita moral para esse livro quando minha mãe o comprou e me deu. Tudo bem, eu também não tinha dado moral pro Harry Potter no início e, por fim, adorei.

É esquisito o preconceito que nós temos em relação às coisas! Ao ver qualquer livro com “amor” no título, a primeira coisa que me viria na cabeça era uma história de triângulo amoroso, cheia de reviravoltas, com o casal ficando junto só no finalzinho, estilo novela da globo. Agora não pensarei mais assim, depois conhecer Heinz Konsalik.

A história se passa na Rússia, tendo início pouco antes do estopim da Primeira Guerra Mundial, e termiando após a Revolução. O casal ao qual o “amor” do título se refere não sofre com uma malvada que quer separar os dois, nem com intrigas e joguinhos de ciúmes, pelo contrário, desde o primeiro momento se apaixonam e essa paixão em nenhum momento é posta em dúvida.

Então, qual é o problema? A questão é que o rapaz é alemão e a moça, russa. Para complicar, ele é tenente e ela é filha de um respeitado general, senhor de muitas terras e amiguinho do czar. Eles querem se casar, mas a guerra está para estourar, sendo que Alemanha e Rússia estão em lados opostos…

Um livro bem interessante, que me fez correr para a Wikipédia, depois de lê-lo. Queria saber onde ficavam as cidades citadas, e quais pessoas realmente existiram. Me senti enganada pelo jogo War, quando descobri que Vladivostok fica pertinho da Coréia, bem longe do Estreito de Bering!

Coraline: Não recomendo…

Coraline, Neil Gaiman

Não me lembro onde foi o primeiro lugar que li sobre Coraline, me lembro apenas de estar procurando resenhas na internet. Achei muito interessante, parecia uma Alice no País das Maravilhas para adultos. O autor é o mesmo de Stardust – O Mistério da Estrela, que deu origem àquele filme maravilhoso filme ano passado. Então minhas expectativas eram grandes.

Mas no final das contas, acabei nem sequer abrindo o livro. Isso porque emprestei para o Luís antes. Ele leu, e me descreveu o livro inteiro como um plágio descarado de O Ladrão da Eternidade, de Clive Barker, que foi publicado em 1991 (uns 10 anos antes de Coraline), e recebeu uma versão em quadrinhos em 2005 (que, diga-se de passagem, é muito boa!). Agora estou na dúvida se leio ou não, mas acho que não vou perder meu tempo… pena que o dinheiro já era!

Uns anos atrás, Coraline ganhou uma adaptação para o cinema, eu assisti. Bem legalzinho, diga-se de passagem. Na época em que vi o trailer, vi também o trailer de O Ladrão da Eternidade, mas depois de algum tempo, nunca mais se ouviu falar… É uma pena.

Crepúsculo: Não recomendo…

Crepúsculo, Stephenie Meyer

Agora sim, alguém vai me xingar…

Ao ter em mãos um livro sobre vampiros, e ainda por cima escrito por uma mulher, a primeira coisa que me veio à mente foi que com certeza esses vampiros seriam bem diferentes daqueles com que estava acostumada. Imaginei que se bronzeariam, se afogariam, se apaixonariam por humanos, e andariam de braços dados com lobisomens. Eu já estava psicologicamente preparada. Mas, para meu espanto, até que não foi tão ruim assim. O vampiro se apaixona sim por uma humana, e adora o sol. Mas ele não respira e, apesar da atual trégua, vive uma rivalidade com os lobisomens. No quesito vampiro, a autora está aprovada.

O maior problema dessa história é que ela é boba. Simplesmente boba. Pra começo de conversa, ela é inteira baseada em amor à primeira vista. Que os românticos me perdoem, mas eu não acredito nessa baboseira. Nunca aconteceu comigo, me interesso muito mais por quem está sempre comigo e me faz companhia. Amor à primeira vista pode até existir como algo mais carnal, mas não aquela coisa melosa que aparece no livro.

Então a história é essa: o vampiro gato pra caramba, rico e cavalheiro se apaixona de repente e sem motivo algum pela garota desastrada que não tem nada em especial. E eles passam o livro inteiro naquela “você devia ficar longe de mim, sou perigoso”, “mas eu não tenho medo de você”. Nada acontece até quase no final, quando aparece o vampiro malvadão que quer o sangue da menina. Então eles fogem. A menina, o vampiro galã e a família vampira dele (que, diga-se de passagem, só sugam sangue de animais, e nunca de pessoas). Fogem sem motivo algum. No final das contas, dois dos vampiros bonzinhos facilmente dão uma coça no malvadão, mas não antes deste dar umas porradas na menina.

Além do enredo, a narrativa também é péssima. A autora definitivamente não sabe narrar cenas de ação. Por isso, sempre que alguma coisa vai acontecer, misteriosamente a personagem principal desmaia, ou não consegue ver direito o que aconteceu, poupando a autora de uma descrição mais difícil. Piada!

O final é muito sem graça. Eu já estava decidida a não comprar Lua Nova, o segundo livro da coleção, quando tive uma surpresa: provavelmente sabendo que a obra era uma porcaria, publicaram o primeiro capítulo do segundo livro no final do primeiro. Um capítulo inteiro! Que termina numa situação muito boa, mas já até imagino o desfecho bobo que deve ter, no segundo capítulo. Bem, essa é a minha opinião. Minha irmã mais nova adorou, então dei o livro pra ela. E quanto ao filme que vai sair… eu vou assistir, pelo trailer parece que vai ser bom sim. Espero que ele supra algumas faltas do livro.

As Crônicas de Nárnia: Recomendo!

As Crônicas de Nárnia, C. S. Lewis

Livro maravilhoso! Depois que terminei de ler, continuei me sentindo dentro dele por semanas! É o tipo de história que eu gosto.

Esse é um caso curioso, já que eu primeiro assisti aos dois primeiros filmes, e só depois fui ler o livro. Confesso que comecei com um pouco de preconceito. Primeiro porque eu sempre achei, e continuo achando, que é muito melhor ler os livros primeiro, e assistir aos filmes depois. E segundo, porque eu já estava ciente das muitas referências bíblicas que encontraria no livro, e digamos que eu não seja uma pessoa muito voltada para o lado espiritual.

Mas o livro me surpreendeu. Vibrei enquanto lia, chorei quando acabou. Foi simplesmente fantástico! Esperei ansiosa pelo terceiro filme, adaptado da minha crônica favorita. Infelizmente, a espectativa foi tão grande, que o filme não conseguiu atender. Mesmo assim, foi bom o suficiente para eu recomendar.

Em relação aos livros, os filmes são fiéis à medida do possível, mas fogem um pouco afim de deixar a história mais dinâmica, criar mais conflitos secundários, e dar mais destaque ao clímax.

O Dia do Curinga: Recomendo!

O Dia do Curinga, Jostein Gaarder

Esse livro foi o Luís que me indicou. É do mesmo escritor de O Mundo de Sofia, apesar de eu nunca ter lido este último, e ter desistido depois que me contaram o final.

O Dia do Curinga é um livro muito bom, aposto como o autor cheirou alguma coisa antes de escrevê-lo. Adorei a forma como as cartas do baralho foram usadas pra se criar um calendário, pena que o Luís já tinha me contado esse e muitos outros spoilers, antes mesmo de eu começar a ler.

O livro é narrado dessa forma: O menino lê um livrinho. No livrinho, um homem conta sua história. Na história do homem, outro homem conta sua história, e na história deste, um terceiro conta sua história. De forma que uma história está dentro da outra. O processo de entrada nessas histórias é longo, e misturado com o que se passa na vida do menino que lê o livro. E o processo de saída é fantástico. Não que seja algo impensável usar um capítulo para terminar a história de cada personagem, mas a forma como é feito ficou maravilhosa.

Fronteiras do Universo: Não recomendo…

Fronteiras do Universo, Philip Pulman

Pra quem não sabe, Fronteiras do Universo é o nome da coleção que inclui: A Bússola de Ouro, A Faca Sutil, e A Luneta Âmbar.

Saí da sala do cinema com várias dúvidas sobre o enredo do filme (por que eles fizeram tal coisa, se não tinham motivo algum?), e um pouco desapontada com a recente descoberta de que se tratava de uma trilogia. Então decidi que não iria esperar pelo próximo filme para saber como a história continuava. Preciso dizer que adorei os ursos de armadura?

Comprei o primeiro livro. A história começou exatamente igual ao filme, e parecia que nunca ia começar a realmente acontecer alguma coisa. Mas a história começou a acontecer, apesar de nunca atingir a velocidade que eu esperava. Várias das minhas dúvidas foram sanadas, pois eram apenas erros de adaptação, e descobri que um dos mocinhos do filme não mantém a impressão de bonzinho da história durante todo o livro. E, ao contrário do filme, o livro tem final SIM. Não é como Senhor dos Anéis, que continua no próximo episódio, mas como Harry Potter, que cada livro tem início, meio e fim. Mas em A Bússola de Ouro, eles cortaram o final do filme, onde o tal personagem fica malvado.

Apesar de ser um livro meio morno, a curiosidade bateu, e eu comprei o segundo. Então eu percebi o quão escancarada é a heresia dessa série. Chega ao ponto de os personagens quererem o impeachment de Deus! E juntarem um exército pra isso, incluindo humanos, anjos, bruxas, e todo tipo de criatura. Até matam criancinhas pra poder ultrapassar as fronteiras do universo, entrando em algum outro mundo paralelo. Eu fico imaginando… ao contrário do primeiro livro, o primeiro filme é bem tranquilo e infantil. Então como será que eles esperam fazer o segundo?

Depois disso tudo, desisti de ler o último livro. Em vez disso, li alguns spoilers na Wikipédia, o que serviu apenas para reforçar minha aversão.

Vários de Sidney Sheldon: Recomendo!

O Plano Perfeito
O Céu está Caindo
Manhã, Tarde & Noite

O Plano Perfeito foi um dos primeiros livros que li. Quem me emprestou foi meu amigo Vini… e eu nem sei se era dele! Mas me lembro que fiquei maravilhada com a história. Conspiração, investigação, vingança, e é claro, um assassinato cujo culpado só é revelado no final. Em outras palavras, Sidney Sheldon.

Óbvio que eu gostei do livro. Eu nunca tinha lido algo tão divertido antes. Fiquei pensando se pegaria emprestado As Areias do Tempo, do mesmo autor. Eu devia ter pego! No final das contas, só fui ler Sidney Sheldon de novo depois de 7 anos, com O céu está caindo, e Manhã, Tarde e Noite. Achei os dois bem fraquinhos, mas eu já sei por quê: já fui cativada por livros de fantasia. Mas dos livros que não são de fantasia, esses são bons. Tenho duas amigas que estão procurando ler mais, e me pediram livros emprestados. Para uma delas, emprestei Sidney Sheldon.