Retrospectiva 2016

Sempre que chega dezembro, dá aquela sensação de que o ano passou muito rápido, ou muito devagar. A verdade é que 2016 foi um ano muito proveitoso, deu para fazer bastante coisa!

Esse ano eu tive um conto publicado pela editora que sempre admirei; terminei de escrever meu novo romance; me formei no curso de inglês super mega avançado; comemorei 10 anos com o meu amor na Disney; trabalhei feito uma condenada, mas também me diverti horrores.

Vamos à retrospectiva! 😀

 
Em 2016 eu…

Viajei para a Disney

No início do ano, o Luís e eu completamos 10 anos juntos (desde que começamos a namorar). Fomos comemorar na Disney! 😀 Uma viagem muito especial!

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Me formei no English for Academic Purposes

Esse foi o curso mais difícil que já fiz na vida. Deixou a faculdade no chinelinho, haha! Nele desenvolvi minhas habilidades de falar em público e de escrever textos científicos, como dissertações e monografias, em inglês. Foi oferecido pela Nova Scotia Community College e durou um ano, em período integral.

Também participei de alguns cursos livres:

  • B.E.S.T Conference, promovida pela Edu Nova, com apoio de várias universidades de Halifax;
  • Understanding Intellectual Property, workshop do ISANS – Immigrant Services Association of Nova Scotia;
  • Como montar e manter uma pequena editora, curso à distância, de sete semanas, oferecido pela Universidade do Livro, da Fundação Editora Unesp.

 

Tive um conto publicado pela Jambô Editora

Tive a honra e o prazer de ter meu conto, A Última Noite em Lenórienn, publicado pela editora que admiro há muitos e muitos anos, a Jambô. O conto se passa no universo de Tormenta — o mais prestigiado cenário brasileiro de RPG — e encerra a antologia Crônicas da Tormenta volume 2, que reúne grandes nomes da literatura fantástica nacional. Está disponível para compra no site da Nerdz.

 

Escrevi o romance A Joia da Alma

Aos 45 do segundo tempo (lê-se, em 11 de dezembro), terminei a escrita do romance A Joia da Alma. Estou tão feliz! Seria angustiante ter que empurrar isso para o ano que vem. Agora vem a etapa da revisão. Mas, enquanto o livro está nas mãos do editor, eu vou me permitir tirar alguns diazinhos de folga. 😀

 

Terminei o audiobook de A Rainha da Primavera

Recuando até fevereiro (nossa, parece que faz um século!), concluí a publicação do audiobook de A Rainha da Primavera! Ele é gratuito, e você pode escutar todos os capítulos no meu canal do Youtube.

 

Diagramei 33 revistas incríveis

Como nos anos anteriores, em 2016 também tive o prazer de participar da criação de revistas de passatempos da editora Coquetel. Dependendo da revista, meu papel varia entre diagramar, desenhar e criar passatempos. Nesse ano, foram 6 revistas Picolé, 3 Picolé Crosswords, 9 Brincando e Aprendendo, 2 Almanaques de férias, 2 revistas do Snoopy. A grande novidade são as revistas da Disney, é uma alegria enorme participar delas! Fiz passatempos e diagramei revistas com os personagens de: Operação Big Hero, Enrolados, Frozen Fever, Jake e os Piratas, Princesas Disney, Princesa Sofia, Zootopia, Moana, e duas de Procurando Dory. Também diagramei a revista gigante da Larissa Manoela, que está fazendo o maior sucesso.

 

Arranjei emprego no Canadá

Eu sou muito ligada aos meus projetos no Brasil, mas isso não me impede de correr atrás de oportunidades por aqui. E foi pensando em ter novas experiências (e também em treinar o meu inglês) que me candidatei a um emprego temporário no Statistics Canada. É uma agência governamentamental, relativa ao IBGE brasileiro. Eu telefonava para as pessoas, para confirmar informações do Censo.

O ambiente era bom, o salário também, e as pessoas eram uns amores. Mas a posição realmente não era para mim. Mais da metade das minhas habilidades ficavam sem uso. Mas, é claro, eu queria provar para mim mesma que podia manter um emprego no Canadá. Foi por isso que aceitei quando estenderam meu contrato. Porém, quando encerrou de vez, eu quase soltei fogos de artifício. Me telefonaram dois meses depois: “Karen, estamos com vagas abertas de novo, você tem interesse em um novo contrato?” A minha resposta não poderia ter sido mais libertadora: “Muito obrigada, fico contente que tenham lembrado de mim! No entanto, não tenho interesse. Já estou trabalhando para outra empresa.”

Agora tenho um cargo muito mais legal! 😀 Sou jornalista da Chalk. Escrevo artigos em português sobre futebol, e-Sports e entretenimento, para dois sites: Ganhador e OddsShark Brasil. Também faço traduções, ajudo na implementação de certas funcionalidades nos sites e contribuo na coordenação da nossa equipe do Brasil. A atmosfera do local de trabalho é deliciosa! Aquele tipo de empresa que tem um pebolim no meio da copa (só que, em vez de futebol, é de hóquei no gelo), que faz confraternizações de Halloween, Thanksgiving e Natal, deixa o funcionário escolher se prefere PC ou Mac e oferece plano de saúde e dentário, haha. Depois de seis anos atuando como freelancer e empresária, chega a ser estranha a comodidade de ter emprego fixo. Para completar, a vista da janela é de tirar o fôlego.

 

Fui staff member na Hal-Con

Hal-Con é a maior convenção de cultura pop do leste canadense, e eu participei como membro da equipe organizadora. O evento foi demais! Fiquei cuidando de uma das salas de painel, ouvindo os especialistas falarem sobre podcast para pessoas distraídas, como fazer o seu cosplay, como funciona um estúdio de animação e outras coisas legais. Enquanto eu monitorava as oficinas, o jogo do Luís ia se esgotando na área dos expositores, três andares abaixo.

 

Apoiei a publicação de Dwar7s Fall

Dwar7s Fall pode não ser de minha autoria, mas — definitivamente — foi uma grande conquista esse ano! Sou beta-tester do jogo do queridíssimo senhor marido, Luís Brueh. Mais que isso, sou a única testemunha desde o nascimento da ideia, até a concretização do sonho. Quem já acompanhou um projeto desse porte de perto sabe que apoiar não é só bater palmas e falar que está lindo. É revisar contratos, ajudar a solucionar problemas, testar as variações de regras até não aguentar mais, ter paciência. No final, o trabalho valeu a pena! A 1ª edição de Dwar7s esgotou em todos os eventos onde foi vendida. A 2ª edição foi para o Kickstarter, ferramenta de financiamento coletivo. O editor esperava US$ 4.000 para produzir o jogo. Estávamos apreensivos quanto a alcançar esse valor, mas a meta foi batida em incríveis duas horas! No final, foi alcançada a marca dos US$ 82.000, e o jogo foi traduzido para 8 idiomas! É ou não motivo para se orgulhar? Agora estão sendo feitos os preparativos para produção de tanto jogo! E ano que vem tem mais.

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Criei o jogo Time Travel Inc.

E é claro que eu fui contagiada por essa onda de boradgames! Já adorava jogar, e agora embarquei com o Luís em um projeto especial. Time Travel Inc é um jogo sobre viagem no tempo. Vocês ainda vão me ouvir falando dele por aí.

 

Recebi visitas

Agora que estamos um pouco melhor acomodados aqui no Canadá, nós começamos a receber a família! 😀 Esse ano contamos com a visita da minha mãe, da sogrina, da cunhada, do meu pai e madrastra. Tirando os dois últimos, cada um veio em uma época diferente, e fizemos passeios incríveis!!! Comemos lagosta, andamos de veículo anfíbio, passeamos pelo interior da província, fomos à praia (estava friooooo), ficamos presos no Trapped (jogo de escapar de um quarto fechado), entrei em um cassino pela primeira vez, visitamos museus a perder as contas… É, foi demais!

 

Gravei podcasts

Uma das propostas que eu tinha para 2016 era participar de mais podcasts. Para isso, é preciso tempo e dedicação. E eu consegui! Foram dez participações no Cultura Nerd e Geek, duas no Multiverso X, uma no SetCast e uma no MachineCast. Os temas incluem literatura, RPG, filmes, animes, cotidiano e muito mais! Você encontra a lista de links aqui.

 

Pintei o cabelo

Pode parecer bobagem, mas não é. O cabelo faz parte da nossa identidade pessoal, e há anos eu estava descontente com a minha cor. O passar dos anos transformou meu loiro claro em loiro escuro, e então em algo esquisito que não era nem loiro, nem castanho. Um cor de burro quando foge. No Brasil, sempre tinha alguém para dizer: “Sua cor é lindaaaa! Te mato se você pintar.”

Uma vez no Canadá, resolvi chutar o pau da barraca. Pintei de loiro mais claro e amei! Mas aí tive outro problema: cada vez que pintava, meu cabelo ficava mais e mais claro. Na internet, as pessoas já me chamavam de “loiraça” e até “platinada”. Nunca quis ter cabelo assim. Então, tomei coragem e pintei da cor que sempre admirei: ruivo! Bem clarinho, quase loiro. Combinou perfeitamente comigo.

 

2017

O ano de 2016 foi cheio de emoções e vai deixar saudades! Consegui fazer quase tudo o que tinha me proposto. O único item da minha listinha que vai sobrar para o ano que vem é terminar de escrever Fração de Segundo, o terceiro livro da Série Crônicas de Myríade.

No mais, estou me sentindo realizada! Vou aproveitar os últimos dias do ano para comemorar com os amigos mais essa etapa vencida. E que venha 2017! 😀

 

Edit: Como diria o Tio Rocky, “só acaba quando termina”, e isso vale para o ano também!
Se aos 45 do segundo tempo eu terminei o livro que estava escrevendo, então o que veio depois deve ser prorrogação, né? Tive meu trabalho reconhecido na empresa (deixo aqui subentendida uma ótima notícia!) e tirei minha carteira de motorista canadense (aleluia!). O ano só fica melhor! E ainda temos dez dias pela frente.

Retrospectiva 2015

O ano de 2015 vai ficar marcado para sempre como a minha mudança para o Canadá. Foi uma reviravolta e tanto! Porém, está longe de ser a única coisa legal que aconteceu esse ano. Foram tantas alegrias e tantas conquistas, que eu decidi recapitular! 😀

Começando por algo muito especial: esse ano recebi o Troféu Cecília Meireles, uma homenagem pela minha contribuição à cultura nos últimos anos. O evento Mulheres Notáveis aconteceu em Itabira, MG.

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Enquanto isso, em Campo Grande, ocorriam os encontros do Clube do Livro SAV, no qual dois de meus livros foram adotados. Fui convidada a participar da discussão, e aproveitei para participar também em outro dia, no qual o tema era As Crônicas de Nárnia. É uma pena que eu tenha descoberto esse clube do livro quando já estava indo embora do país, porque foi uma experiência muito bacana!

Retrospectiva 2015-02

Ano passado foi o ano das palestras. Devo ter visitado metade das escolas de Campo Grande. Esse ano, fui convidada a dar uma palestra de incentivo à leitura (e à escrita!) na cidade de Ipuã, SP. Três escolas participaram, com alunos de 8º e 9º anos de dois turnos diferentes, o que significa que dei a mesma palestra de manhã e à tarde. A viagem foi bem corrida, mas o carinho que recebi dos alunos não tem preço!

Retrospectiva 2015-03

Aliás, 2015 foi um ano de viagens! 😀 Tive a oportunidade de conhecer Cancún, no México. Esse lugar é maravilhoso! Viagens costumam ser legais, porém cansativas. Mas não essa. Essa foi totalmente relaxante, tranquila, inspiradora. Quase surreal. As águas verdes do Caribe um dia me verão novamente.

Retrospectiva 2015-04

Brasília visitei duas vezes, uma para resolver pendências do visto canadense, outra para pendências do visto americano. Pouco antes de me mudar, dirigi até o sul do país para dar um “até logo” para a família! 🙂 Fui para Assaí, Curitiba e Florianópolis. Isso, somado ao fato de muitos terem vindo para o meu aniversário e para o aniversário do meu sobrinho, me possibilitou ver quase a família inteira! Além, é claro, de ter conhecido minha sobrinha recém-nascida.

Retrospectiva 2015-05

Uma vez estabelecida por aqui, recebi a vista da minha mãe e passeamos pela província de Nova Scotia. Vimos um farol lindo, uma fazenda que recria os hábitos de vida do século XVIII e o conjunto de fortalezas que protegia a cidade naquela época.

Retrospectiva 2015-06

Mas é claro que eu não fiquei só farreando o ano inteiro. Esse foi um ano de muito trabalho e muito estudo! Estando aqui no Canadá, tive a oportunidade única de estudar em um College e ampliar minhas habilidades no idioma inglês. Funciona assim: Qualquer imigrante pode fazer uma prova para ter seu nível avaliado. A pontuação vai de 1 a 12, sendo que 1 significa que você sabe cumprimentar as pessoas e dar algumas informações sobre você mesmo, e 12 é o inglês nativo. Para ser aceito no país, um imigrante precisa apresentar um certificado de proficiência, cuja exigência vai de 5 a 7, dependendo do processo de imigração. Para esse curso que eu estou fazendo, é obrigatório ter a pontuação acima de 6. Você se forma quando sua nota chega a 8. Complicado? Nem tanto. Na verdade, é genial! Nesse curso, tive que escrever um trabalho científico em inglês. Foi bastante desafiador! Sem contar que a turma reúne pessoas do mundo inteiro, o que permite conversas frutíferas sobre cultura, tradição e política.

Retrospectiva 2015-07

Como nos anos anteriores, trabalhei em um montão de revistas da Editora Coquetel. Elas me dão tanto orgulho! São revistas infantis que reúnem passatempos como Jogo dos Erros, Labirintos e Cruzadinhas. Pude desenhar bastante, diagramar ainda mais e ver se formarem, pouco a pouco, as revistas educativas que farão a alegria de inúmeras crianças. Além das revistas com desenhos originais, trabalhei também em várias revistas de personagens famosos, como Divertidamente, O Bom Dinossauro, Turma do Lambe-lambe e Snoopy. Principalmente Snoopy! 😀 Somando tudo, esse ano contribuí com a criação de 61 revistas. Estando no Canadá, infelizmente eu não tenho acesso a elas. Recebi apenas as que a minha mãe trouxe. Se você está no Brasil, aproveite por mim! Se encontrar na banca uma revista Picolé ou Brincando e Aprendendo, sabia que pode ter dedinho meu.

Retrospectiva 2015-08

Na parte de jogos eletrônicos, programei e ajudei a desenhar o One Hit OK, que foi lançado pelo meu estúdio. Ganha quem tiver o dedo mais rápido! Dá para jogar no modo solo ou com um amigo no mesmo celular. Os jogos que nós criamos são simples, divertidos, mas dão um trabalho que só! Tenho outro quase pronto, mas vai ter que ficar para o ano que vem. Além disso, fomos matéria de jornal por causa do Magic Rampage, o jogo do nosso cliente. Nesse caso, fazemos apenas a parte gráfica.

Retrospectiva 2015-09

Não é novidade pra ninguém que eu goste de fazer um milhão de coisas diferentes! Esse ano participei de treze episódios de podcast. Os temas são diversos: Star Wars, Pokémon, Feminismo, RPG, Dia da Criança, Publicidade… sem falar da entrevista inesquecível que recebemos do querido autor brasileiro Eduardo Spohr.

Retrospectiva 2015-10

Também gravei sete vídeos! A maioria foram dicas para novos autores e entrevistas por hangouts, mas quero destacar o que fizemos para o canal On Board, contando um pouco sobre um dos meus hobbies, que é jogos de tabuleiro. E por falar em dicas, esse ano lancei o site Papo de Autor. Basicamente, esse site reúne a maioria dos textos que eu já escrevi explicando como escrever, publicar e divulgar o seu livro, além de contar com os vídeos e vários textos novos.

Retrospectiva 2015-11

Como já disse, esse foi o ano de mudança para o Canadá. Parece simples, não é mesmo? Parece que eu coloquei os meus trapinhos numa mala, entrei no avião e… pronto! Estou no Canadá! Mas não é bem assim. Além de ser um processo burocrático e cansativo, foi também uma experiência de desapego. Nem tudo cabia na mala. A começar pela tonelada de livros que tínhamos na nossa biblioteca. Quando era criança, eu sonhava em ter um cantinho especial para guardar os meus livros. Ao me casar, essa foi a primeira parte da casa a receber armários (antes mesmo da cozinha!). A coleção era linda, orgulhosa, com aquele cheirinho de papel. Mas exageradamente grande e pesada. A venda de garagem que fizemos foi tão alucinante que se tornou até matéria de jornal! Capa do caderno de cultura. Quem vê as fotos pensa “é, a biblioteca era grande mesmo”, sem saber que as fotos revelam apenas uma das paredes de livros. Eram três. Sinto saudades da minha biblioteca. No entanto, os livros que eu tinha continuam guardados com muito carinho no meu coração e na minha memória.

Além dos livros, também tive que doar muitas roupas, vender os móveis e me desfazer de quase todos os presentes que ganhei de casamento, dois anos antes. Era tudo tão novinho! Deu uma tristeza tão grande! Ainda sinto falta de vários deles. Sei quem foi que me deu a maioria das coisas, mas elas ficaram apenas na lembrança.

Retrospectiva 2015-12

E é claro que eu não poderia sair do país sem um desespero final! Estava tudo pronto, arranjado, certo, confirmado. Contando os dias para nossa partida. E o que me acontece? Minha gatinha, a Alice, decide que o apartamento da minha sogra (onde estávamos hospedados temporariamente) era pequeno demais para ela. Como nós, Alice queria ganhar o mundo! E assim o fez. Faltando três dias para nosso embarque, ela simplesmente desapareceu. Foram os dois dias mais intensos de que me lembro. Todos os preparativos foram suspensos enquanto nós nos ocupávamos de cobrir o bairro inteiro de gritos e chamados. “Aliceeeeee…” Eu não aguentava mais ouvir a minha própria voz repetindo o nome dela. Fomos salvos por um milagre em cima da hora. Digo, pelo vizinho do condomínio, que viu o cartaz de procura-se, encontrou a gata no alto de um coqueiro, subiu lá em cima e trouxe ela para casa. Deu tudo certo, e hoje estamos aproveitando a vida nova com nossa gata canadense.

Retrospectiva 2015-13

Voltando ao universo dos livros, nesse ano A Canção das Estrelas esgotou! Mas já?! Pois é, foi bem rápido. Quem garantiu o seu exemplar trate de comemorar. Os demais, ainda podem encontrar a versão digital na Amazon. Os demais livros ainda estão disponíveis no site oficial, e uma novidade: A Rainha da Primavera foi transformado em audiobook! Com o auxílio de amigos e leitores, que incorporaram os personagens e mandaram suas vozes, esse ano pudemos lançar os capítulos um a um.

Retrospectiva 2015-14

Em relação aos leitores, além de receber inúmeras resenhas maravilhosas, organizei um concurso cultural. Fiz um desenho de Aisling, a personagem principal da série, e disponibilizei para os leitores colorirem. O resultado foi incrível! A soma da criatividade dessa galera resultou em uma galeria de imagens impressionante. Nela, podemos ver as diferentes formas com que pessoas diferentes encaram um mesmo personagem. Fiquei impressionada com o resultado e espero fazer isso de novo no futuro.

Retrospectiva 2015-15

Muita gente me cobra o terceiro livro da Série Crônicas de Myríade e estranha o fato de não ter acontecido nenhum lançamento em 2015. Não pensem que eu estou parada, muito pelo contrário! Escrevi como se não houvesse amanhã. Infelizmente, o livro que resultou do meu trabalho é impublicável. Como alguns devem saber, fiz um diário de imigração. Contudo, como o próprio nome sugere, ficou pessoal demais para ser lido por outras pessoas. Nele, expressei minhas revoltas, desejos e anseios. Uma parte de mim que é excessivamente forte e, ao mesmo tempo, excessivamente fraca. É difícil de explicar. Me desculpem, mas esse será o meu segredo.

Além disso, escrevi um terço de Fração de Segundo! Devo terminar os outros dois terços até o final do ano que vem. Antes disso, estou trabalhando em um projeto ainda sem nome, ainda secreto, mas que já adianto: é maior do que eu. Está sendo uma honra participar dele, e espero poder trazer novidades em breve. Resumindo, por mais que eu me dedique a um milhão de atividades, a escrita vem em primeiro lugar!

Retrospectiva 2015-16

Para finalizar, em 2015 comemorei 2 anos de casada, 3 anos do lançamento do meu primeiro livro e 5 anos de Estúdio Panda Vermelho. Me matei de estudar, me matei de trabalhar, me matei de escrever. E, quanto mais eu morria, mais me sentia feliz, entusiasmada e completa. Acima de tudo, esse foi um ano de realização de sonhos.

Que venha 2016, com seus mistérios, aventuras e oportunidades!

Um feliz ano novo para você, e até a próxima! 🙂

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Games de 2012


Continuando a minha lista de Tops 2012, vamos aos games!

Com os games não dá pra fazer uma lista de melhores e outra de piores, igual eu fiz com os filmes. Claro, né? Eu vou ao cinema com muito mais frequência do que eu zero jogos. Enquanto um filme dura no máximo 3 horas, os jogos têm tempo indeterminado… O último que eu joguei chegou à marca das 100 horas de jogo!

Sendo assim, eu resolvi fazer essa lista com os que mais me marcaram esse ano, em ordem de preferência.

ATENÇÃO: A maioria dos jogos dessa lista não foram LANÇADOS esse ano. Mas eu JOGUEI esse ano, e como essa é a minha lista pessoal, eles entraram! 🙂

RETROSPECTIVA GAMES DE 2012


10º) POKÉMON BLACK AND WHITE

Bom, eu coloquei esse jogo em último lugar, mas isso não quer dizer que eu não tenha gostado dele. Na verdade, o único motivo de ter ficado por último é porque eu não zerei. Mas a história é ótima! Pela primeira vez, o jogo nos leva a uma reflexão em relação aos Pokémon, e nos vemos em uma situação muito interessante, em relação ao personagem “N”. Também gostei muito dos rivais! Antigamente era aquela “Oi! Eu sou o Professor Oak! Esse aqui é seu arquiinimigo desde a infância”. What? Então, nesse Pokémon você tem AMIGOS, o que é muito mais interessante. Fiquei super contente, logo no início, quando a Bianca diz “Vamos dar o primeiro passo no mundo Pokémon nós três, juntos!”. O jogo está aprovado!

 


9º) KINGDONS OF AMALUR: RECKONING

Em parte, essa foi a decepção do ano. Mas o jogo é muito bonito, e teve seus pontos fortes. Tudo começa quando você acorda em meio a uma pilha de corpos em decomposição. Então uns anõezinhos te dizem que você foi trazido de volta da morte, mas a torre é atacada pelos inimigos e você logo precisa fugir. A premissa é bem legal: é um mundo onde todo indivíduo possui um Destino. Mas você já cumpriu o seu, e morreu. E agora, que vive de novo, não tem um destino certo a seguir. A partir do momento em que você é uma força do caos, você passa a modificar os destinos dos outros.

A parte alta do jogo são as side-quests. Diga-se de passagem que eu fiz TODAS. No total, deu um pouco mais de 100 horas de jogo, e as quests que eu mais gostei foram a da House of Balads e da Maid of Windermere. Mas o que estraga tudo é justamente a quest principal, que é fraquíssima. A batalha final e o desfecho são ridículos. A única parte da história que salva é a batalha conta o Balor, um monstro gigante, próximo ao fim do jogo.

Outra coisa que eu não gostei foi o seguinte: no início do jogo, você opta pelo sexo do seu personagem. Sem pensar duas vezes, eu escolhi uma mulher. Mas, durante a história, há uma elfa gatíssima que fica dando em cima de você, e isso gerou uma situação desconfortável. Muitas vezes eu tive vontade de reiniciar o jogo e fazer um homem. No geral, não posso deixar de me sentir um pouco enganada. Mas não me arrependo de ter jogado, adorei conhecer o povo Fae.

 

8º) ASSASSIN’S CREED: REVELATIONS

Esse jogo eu aluguei e joguei apenas por um fim de semana. Que perdoem-me os fãs, mas eu não curti o modo história. A parte em que você joga com o Ezio é legal e tudo mais, mas toda vez que o Desmond aparece é um corta-clímax terrível! Bom, mas eu não joguei os jogos anteriores, e não faço muita questão do modo história. Aluguei mesmo foi para jogar o multiplayer. E QUE multiplayer! Rolou até briga pelo controle! Adorei essa história de ter que matar meu target, sem me deixar ser morto.

 
 
 
 

7º) RED DEAD REDEMPTION

Sabe quando uma pessoa fica jogando, e outra senta do lado e assiste a tudo, como se fosse um filme? Pois é, essa segunda sou eu! Ah, mas eu gosto. Sou “navegadora” de jogo! Meu noivo dizia “Onde fica tal coisa?”, e eu abria um mapa enorme que veio com o jogo, e localizava. Adoro isso! Eu sou telespectadora de jogo desde criança, quando meu irmão ganhou o primeiro PlayStation dele. Fala sério! É muito mais legal jogar com platéia! E eu sou daquelas que grita “Cuidado! Atrás de você!” 🙂

Em Red Dead foi assim. O duro é que eu não consegui acompanhar tudo na velocidade normal, e na metade do jogo eu já estava com a Red Dead Redemption Wiki aberta… E tive que me segurar muito pra não spoilar o final!

Não gostei muito do final, mas tudo bem, é um desfecho que faz sentido. E o que mais me surpreendeu foram as side-quests. Uma mais esquisita do que a outra! Troféu side-quests bizarras pra esse game. Game mais do que recomendado!

 

6º) ORCS MUST DIE!

Eu acabei de conhecer esse jogo, e só joguei as fases iniciais. Mas vou jogar inteirinho, com certeza! Afina, é um tower defence!!!! E eu adoro tower defence!

 
 
 
 
 
 
 

5º) LIMBO

De todos os jogos, esse é o mais assustador! Eu não sei descrevê-lo muito bem… é um puzzle? Bom, a questão é que há um menino que quer ir para a direita. E você vai andando nessa direção e enfrentando os perigos do caminho. Parece que tudo quer te matar! É super sinistro. E super simples, também! Mas tem alguns quebra-cabeças que levam bastante tempos para solucionar.

NÃO JOGUE SOZINHO! É muito mais divertido jogar em time, passando o controle quando morre, e não deixa de ser difícil. Meus amigos e eu começamos a jogar às dez da noite, e simplesmente não conseguimos parar enquanto o jogo não chegou ao final. E eu tenho orgulho em dizer que fui eu a solucionar o último quebra-cabeça!!

 

4º) TRINE 2

Sabe o que é um jogo lindo? É Trine 2! Os cenários são lindos, as magias e os personagens também! E falando em personagens, eles são muito carismáticos! São três: o mago medroso, o guerreiro comilão e a ranger mãos-leves. Juntos, os três vão entrar naquilo que parece a “floresta encantada”, onde enfrentarão goblins, passarão por plantas carnívoras e resolverão vários tipos de puzzles, tudo muito criativo.

E a forma como a história é contada é muito gostosa. Você se sente dentro de um livro! Além do mais, esse jogo tem multiplayer! Mas eu vou logo avisando: jogar em dupla ou trio é muito mais difícil do que sozinho! Mas, claro, é mais engraçado!

 
 

3º) I AM ALIVE

Jogaço!! Uma série de terremotos destruiu a sua cidade enquanto você estava fora, e agora você voltou e precisa chegar ao seu apartamento para encontrar sua esposa e filha. Mas não será tão fácil. Quando eu digo “cidade destruída”, não é exagero. Você vai ter que se pendurar por aí e se virar pra percorrer um caminho intransitável. Mas precisa ir rápido, antes que o fôlego acabe e você caia para a morte…

Você começa com uma pistola sem bala, e só. Mas os NPCs não sabem que você não tem bala! Então, aponte a arma para eles, e veja-os levantar as mãozinhas e se renderem. Só cuidado quando tiver mais de um inimigo… Porque eles vão descobrir a verdade! É um jogo simples, tem suas falhas, mas é tensíssimo. E vale cada segundo!

 

2º) Resident Evil 6

Lembra quando eu falei sobre ser “platéia”? A minha história com Resident Evil é assim. Desde que eu era criança, meu irmão jogava o PlayStation e eu ficava assistindo. Sempre gostei. E por isso, Resident Evil 6 foi um jogo muito esperado por mim. O que ele teve de diferente em relação aos outros? Bom… esse eu finalmente joguei!

Esse espaço é muito pequeno pra eu descrever a minha opinião sobre Resident Evil 6. Vou fazer um post inteiro sobre ele 😉

 

1º) CASTLE CRASHERS

Estou emocionada em colocar um jogo independente em primeiro lugar da minha lista, mas Castle Crashers merece a posição. Um jogo engraçado, divertido, e com a possibilidade de ter até quatro jogadores, o que faz uma enorme diferença! A historinha é simples e legal! Tem personagens carismáticos, armas hilárias, algumas fases bem difíceis, e um final ótimo!

O engraçado é que meu noivo e eu começamos jogando em uma TV de tubo na casa dele. Gostamos do jogo e tudo mais, o único problema é que ficava difícil de ler alguns números… Então, certo dia, resolvemos levar o Xbox lá pra minha casa (o video-game é metade meu e metade dele). Quando nós ligamos na TV de LCD… Caramba! Que diferença! De repente, nos sentimos jogando um desenho animado! Na mesma semana, ele foi no Magazine Luiza e comprou uma TV nova!!!

Bom, Castle Crashers é ótimo pra jogar com os amigos. Um jogo despreocupado, e que rende boas gargalhadas!

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Infelizmente, esse ano nenhum jogo marcou a minha vida, sabe? Mas, no geral, me diverti bastante! E que venham os lançamentos de 2013!!!

Próxima retrospectiva: Top Livros de 2012. (mas, antes, vou fazer um post sobre Resident Evil 6!!)