Relatos de Casamento


Texto inicialmente publicado no meu antigo blog, em 13 de julho de 2009


Domingo fui ao casamento do primo do Luís, o Diego. Nunca vi um noivo chorar tanto… mas eu competi com ele pela taça de chorão da festa! Estava muito emotiva…

Quando eu conheci o Diego, se naquele momento alguém me dissesse que três anos depois eu presenciaria seu casamento, eu não acreditaria. Não que ele seja feio ou mulherengo, longe disso! Mas ele sempre pareceu brincalhão demais, exigente demais e impaciente demais com os assuntos femininos…

Pois nos últimos meses ele demonstrou… ser tudo isso que parecia! A grande diferença é que ao lado dele estava a Júlia, que era exatamente igual e ao mesmo tempo completamente diferente. Os dois combinavam certinho! E juntos organizaram uma casa e um casamento.

Foi na entrada da igreja que minha mente viajou para além daquele casamento onde eu estava, englobando todos os demais. Chegou um carro bonito, com vidro fumê e apenas uma fresta da
O noivo sabia que ela estava ali, mas que não poderia vê-la. Tão perto e ao mesmo tempo tão distante.
janela aberta, para ver o motorista. Ali dentro estava a noiva.

O noivo sabia que ela estava ali, mas que não poderia vê-la. Tão perto e ao mesmo tempo tão distante. O nervosismo aumentando a cada minuto. Puxa, é meu casamento… nem acredito! Ao mesmo tempo, a noiva, dentro do carro, vê seu amado ao lado de fora e aguarda ansiosamente pelo momento de ter seu olhar correspondido. O nervosismo aumentando a cada minuto.

Deve ser frustrante, para um casal que passou tanto tempo junto, de repente ser separado! Não há paciência que faça o tempo parecer menor. A espera… a entrada do noivo, dos pais e dos padrinhos… e finalmente da noiva! Um lento caminhar que parece não ter fim. Tem que ir devagar como no ensaio, para os fotógrafos terem tempo de fazer seu trabalho…

Então chega o momento em que os noivos se dão as mãos novamente. Mágico! Daqui pra frente estamos juntos e será mais fácil. Apesar da ansiedade, não há medo. Afinal estamos juntos como sempre estivemos, e como sempre queremos estar! Inabaláveis. É assim que queremos ficar para o resto de nossas vidas e é por isso que estamos aqui.

O resto todo mundo já sabe, é feita a maior declaração que qualquer pessoa é capaz de fazer e todo mundo comemora. Mas eu continuei chorando. Emoção? Stress? Imaginação fértil? TPM? Uma mistura disso tudo? A verdade é que fiquei muito feliz pelos dois! Desejo-lhes uma vida cheia de alegria!!

Estes são os relatos de uma jovem mulher que não tem relatos para contar. Ainda!