Feira do Livro do Colégio Liceu

Acabei de voltar da Feira do Livro do Colégio Liceu! Foi incrível!!!! Adorei poder conversar com os alunos, pais e professores. Vi criança bater o pé, dizendo “eu quero esse livro!!!”, revi alguns que conheci ano passado, vendi vários livros, recebi o carinho dos leitores e fiz o máximo para incentivar crianças e adolescentes a lerem, e também a escreverem suas próprias histórias.

É muito bom ser recebida em um colégio que incentiva tanto seus alunos, um prazer enorme poder participar! 🙂 Aqui vão algumas fotos que os pais dos alunos (sempre muito atenciosos) tiraram de nós.

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O livro fica tão bonitinho empilhado desse jeito! 🙂 Levei esses e mais alguns, que nessa hora estavam guardados na caixa.

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Foi a Mariane que tirou essa foto. Mas cadê a minha foto com ela?? Acho que não saiu :/

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O aviso de porta, escrito “Não perturbe. Estou lendo Línguas de Fogo” fez o maior sucesso!!!! Tirei essa foto pouco antes de acabarem. Vou ter que fazer mais 🙂

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Tenho que agradecer ao Igor por ter me apresentado à Gilce, esse amor de pessoa!!
Muito obrigada pelo carinho! Adorei a mesa, adorei como fui recebida, adorei tudo! Espero poder, de alguma forma, servir de inspiração para esses alunos maravilhosos! 🙂

 
E para quem quiser saber mais sobre o colégio, conheça: blog | site

Quando aprendi a ler

Aprendi a ler e escrever bem cedo. Eu tinha quatro anos e estava no jardim I, e minha turma tinha aula de manhã na mesma sala que o pré tinha aula à tarde, a diferença é que nós só aprendíamos a usar lápis de cor, enquanto eles aprendiam o alfabeto. Mas a sala era a mesma, recheada pintava e desenhava de acordo com o que a professora tinha mandado, e depois copiava o alfabeto no verso da folha.de murais contendo várias palavras, e um imenso alfabeto acima do quadro negro. Sendo assim, todo dia eu fazia a mesma coisa: pintava e desenhava de acordo com o que a professora tinha mandado, e depois copiava o alfabeto no verso da folha.

Assim passei o jardim I e o jardim II. Quando chegou a hora de entrar no pré, a diretora da escola chamou minha mãe para conversar. Ela disse que o objetivo principal do pré seria ensinar as crianças a ler e escrever, e, como eu já sabia, poderia pular direto para a primeira série. Nessa ocasião, minha mãe fez uma decisão muito sábia e me matriculou no pré, mesmo. Os motivos eram vários: eu era uma criança muito pequenininha e teria dificuldade em me adaptar; além de português, no pré eles também ensinavam matemática; eu já tinha amiguinhas na turma; etc.

O que mais me intriga nessa história não eram as opções que minha mãe teve, nem a escolha que fez, mas o fato de que isso mudaria minha vida completamente. Não é apenas uma questão de imaginar se eu teria me adaptado à primeira série, e sim o que viria depois disso. Eu teria participado de grupos diferentes, feito coisas diferentes, teria outros professores, outros amigos, talvez nem tivesse chegado a conhecer meu namorado! E, se na hora que saí do terceirão eu já estava confusa sobre qual carreira seguir, imagine se isso tivesse acontecido mais cedo!

É impossível saber se minha vida seria melhor ou pior do que é, mas não tenho a menor dúvida de que hoje eu seria outra pessoa. Talvez uma pessoa melhor, talvez uma pessoa pior. As possibilidades eram infinitas!

Eram tão infinitas quanto são hoje!