Encerramento do 1º Book Tour de Línguas de Fogo

Oi, pessoal!
Depois de viajar bastante, o livro do primeiro Book Tour de Línguas de Fogo retornou às minhas mãos!
Eu fiquei tão contente que resolvi fazer esse vídeo, espero que vocês gostem. Dentre outras coisas, ele contém o sorteio do livro, dentre as participantes.

 
Links para as resenhas:

Empório das Tentativas (Clara Rios)
Acho que cresci (Ka Alencar)
Gaveta Abandonada (Tami Maciel)
Leitora Incomum (Fernanda Souza)
Hangover at 16 (Leeh Proença)

 
~ * ~ * ATUALIZAÇÃO * ~ * ~

No vídeo não dá pra ver muito bem, então aqui vai uma foto do meu Harry Potter. É uma pena que ele esteja nessa condição lastimável… Mesmo assim, tenho orgulho de ter um da primeira edição (notem que a fonte do título não é do “raiozinho”).

 
–> Atenção! Já está rolando um novo Book Tour de Línguas de Fogo! Quem está organizando é a Luana, do blog Lendo ao Luar. Clique aqui para ler o post e se inscrever!

–> Por fim, nesse Natal eu vou sortear um exemplar de Línguas de Fogo! O sorteio será feito através do Facebook, clique aqui para ver as regras e participar!

Mais resenhas de Línguas de Fogo!

Olha só que legal: saíram mais resenhas de Línguas de Fogo!

A resenha da Ka, do blog Acho que Cresci, e a resenha da Tami, da Gaveta Abandonada. Muito obrigada, meninas! Um beijo!

Bom, além disso, tenho vários novos parceiros! E se preparem, porque na sexta-feira eu vou lançar um concurso cultural! E adivinhem o prêmio?! É claro que são exemplares autografados de Línguas de Fogo! E marcadores também!

Até sexta!

Resenha: Diário de um Banana


Título: Diário de um Banana
Título Original: Diary of a Wimpy Kid
Autor: Jeff Kinney
Editora: Vergara & Riba
Páginas: 218

Sinopse: Não é fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley, que se vê mergulhado no ensino fundamental, onde fracotes subdesenvolvidos dividem os corredores com garotos que são mais altos, mais malvados e já se barbeiam.

 
 

Minha opinião:

Há muito tempo eu ouvia as pessoas comentando sobre esse livro, e os comentários eram sempre positivos. Todos que leram concordaram: o livro é hilário. E, depois de algum tempo lendo A Guerra dos Tronos (o livro é ótimo, mas é muito difícil ler depois de ter assistido ao seriado), resolvi parar por um momento e descansar lendo o Diário de um Banana.

Sinceramente, eu discordo do nome do livro! Em vez de “Diário de um Banana”, ele deveria se chamar “Diário de um Babaca”. Esqueçam essa história de herói bonzinho! Greg, o protagonista, é um menino de 11 anos que quer ser popular na escola, e, para isso, ele se aproveita das pessoas, em especial de seu melhor amigo, Rowley. Diga-se de passagem que Greg é um péssimo amigo!

Essa personalidade incomum para um personagem principal é o que torna o livro único! Durante toda a história dei muitas risadas, ao mesmo tempo em que passava raiva com as aprontanças de Greg. Na realidade, diferente de outros livros, em que você torce pelo personagem principal, neste eu queria que ele se desse muito mal! Ah, se fosse meu filho, eu não teria muita paciência…

O livro é inteiro em primeira pessoa. Não é meu ponto de vista favorito, mas, levando em conta que se trata de um diário, nada mais justo do que utilizá-lo. O texto é simples e envolvente, sendo que dá para ler em uma “sentada”, e é entremeado por ilustrações engraçadíssimas!

Ainda não li os próximos livros da série, mas pretendo ler muito em breve.

Resenhas de Línguas de Fogo

Oi, pessoal!

Hoje estou muito feliz porque foi publicada a resenha do meu livro, feita pela Clara Rios! Além disso, depois de quase um mês, o Luís finalmente me avisa que o Kaito falou sobre o livro em seu blog também!! Clique nos links abaixo para ler:

Resenha no blog Empório das Tentativas, da Clara
Resenha no blog Dojo do Kaito, do Kaito (né?)

Eu comecei agora a buscar blogs interessados em fazer parceria comigo, como autora. Alguns blogs já me deram o privilégio de aceitar. Eu estou adicionando o banner deles gradativamente, na página Parceiros.

Outra coisa, tenho uma super novidade: recebi a nota do meu artigo! Fui com conceito A! Que emoção!! Agora só preciso entregar a impressão final e esperar chegar o meu certificado de pós-graduação!! 😀

E, para finalizar, a Professora Sirlene, diretora do programa Zeppelin, me enviou o programa em que apareceu a entrevista comigo e com o Luís Brüeh. Nesse caso, o assunto foi o nosso estúdio de ilustração, mas nós demos também uma pinceladinha no assunto do livro. Confira abaixo!

Bom, é isso! Espero trazer mais novidades em breve.
Um beijo a todos!

Amor em São Petersburgo: Recomendo!

Amor em São Petersburgo, Heinz G. Konsalik

Não dei muita moral para esse livro quando minha mãe o comprou e me deu. Tudo bem, eu também não tinha dado moral pro Harry Potter no início e, por fim, adorei.

É esquisito o preconceito que nós temos em relação às coisas! Ao ver qualquer livro com “amor” no título, a primeira coisa que me viria na cabeça era uma história de triângulo amoroso, cheia de reviravoltas, com o casal ficando junto só no finalzinho, estilo novela da globo. Agora não pensarei mais assim, depois conhecer Heinz Konsalik.

A história se passa na Rússia, tendo início pouco antes do estopim da Primeira Guerra Mundial, e termiando após a Revolução. O casal ao qual o “amor” do título se refere não sofre com uma malvada que quer separar os dois, nem com intrigas e joguinhos de ciúmes, pelo contrário, desde o primeiro momento se apaixonam e essa paixão em nenhum momento é posta em dúvida.

Então, qual é o problema? A questão é que o rapaz é alemão e a moça, russa. Para complicar, ele é tenente e ela é filha de um respeitado general, senhor de muitas terras e amiguinho do czar. Eles querem se casar, mas a guerra está para estourar, sendo que Alemanha e Rússia estão em lados opostos…

Um livro bem interessante, que me fez correr para a Wikipédia, depois de lê-lo. Queria saber onde ficavam as cidades citadas, e quais pessoas realmente existiram. Me senti enganada pelo jogo War, quando descobri que Vladivostok fica pertinho da Coréia, bem longe do Estreito de Bering!

O Enigma do Quatro: Recomendo!

O Enigma do Quatro, Ian Caldwell e Dustin Thomason

O Enigma do Quatro foi um livro que me prendeu do início ao fim. Conta a história de Tom, um jovem americano prestes a se formar em Princeton que, juntamente com seu amigo Paul, procura desvendar os segredos do Hypnerotomachia Poliphili, um livro enigmático que foi publicado na Renascença, na mesma época da Bíblia de Gutemberg. Ao mesmo tempo, existem outras pessoas com o mesmo objetivo, que fariam qualquer coisa para conseguir. E entre inimigos e aliados, eles seguem as investigações até que suas próprias vidas sejam colocadas em risco.

O interessante é que quanto mais Tom se concentra na resolução das charadas que o livro traz, mais obcecado ele fica. É como uma droga. Ou, para ser mais light, na aba do Enigma diz que o Hyperotomachia “exerce um poder hipnótico sobre aqueles que o estudam”. A dependência é tamanha que chega uma hora em que Tom precisa decidir entre o livro e a namorada!

As charadas do Hypnerotomachia são boas, mas falando francamente, não foram elas que me prenderam como leitora. O lado mais atraente do livro é quando ele fala sobre as relações humanas, deixando claro que o bem mais precioso que possuímos são as pessoas ao nosso redor, em contraste com o vício de Tom pelo livro. Grande parte é contado em flashback, como Tom conheceu cada um de seus três amigos de quarto, como se apaixonou por sua namorada, histórias que seu pai lhe contava, etc.

Li O Enigma do Quatro em Floripa, durante as férias de Janeiro, e lembro claramente como eu ia para a praia com o livro debaixo do braço, chegava a ser engraçado! Lembro também de todo mundo dormindo depois do almoço e só eu acordada, lendo. Todos podiam ver minha excitação… Até que o livro terminou! Foi muito esquisito… Geralmente, quando eu gosto demais de um livro, continuo dentro dele por semanas, com a cabeça nas nuvens, imaginando… Mas com o Enigma não foi assim. Assim que terminei fiquei séria, digerindo a história. Muitos acharam que eu não tinha gostado do final. E realmente, não tinha!

Apesar da grande e prevista descoberta histórica, o final não agradou muito… O motivo é que, depois de ter me contado a história de como grandes amizades começam, esse livro fez questão de me contar como grandes amizades terminam. Pessoas entram em nossas vidas, cumprem seu papel e depois simplesmente seguem seus caminhos. Vai cada um para seu lado e fim. Dura realidade!

Fiquei chocada, não esperava isso. Mas agora já passou, me acostumei com a idéia e digo: este livro é genial! Leiam! E quanto ao nome… Bom, não se prendam ao nome. O tal “enigma do quatro” só aparece no terço final do livro…

Coraline: Não recomendo…

Coraline, Neil Gaiman

Não me lembro onde foi o primeiro lugar que li sobre Coraline, me lembro apenas de estar procurando resenhas na internet. Achei muito interessante, parecia uma Alice no País das Maravilhas para adultos. O autor é o mesmo de Stardust – O Mistério da Estrela, que deu origem àquele filme maravilhoso filme ano passado. Então minhas expectativas eram grandes.

Mas no final das contas, acabei nem sequer abrindo o livro. Isso porque emprestei para o Luís antes. Ele leu, e me descreveu o livro inteiro como um plágio descarado de O Ladrão da Eternidade, de Clive Barker, que foi publicado em 1991 (uns 10 anos antes de Coraline), e recebeu uma versão em quadrinhos em 2005 (que, diga-se de passagem, é muito boa!). Agora estou na dúvida se leio ou não, mas acho que não vou perder meu tempo… pena que o dinheiro já era!

Uns anos atrás, Coraline ganhou uma adaptação para o cinema, eu assisti. Bem legalzinho, diga-se de passagem. Na época em que vi o trailer, vi também o trailer de O Ladrão da Eternidade, mas depois de algum tempo, nunca mais se ouviu falar… É uma pena.

Crepúsculo: Não recomendo…

Crepúsculo, Stephenie Meyer

Agora sim, alguém vai me xingar…

Ao ter em mãos um livro sobre vampiros, e ainda por cima escrito por uma mulher, a primeira coisa que me veio à mente foi que com certeza esses vampiros seriam bem diferentes daqueles com que estava acostumada. Imaginei que se bronzeariam, se afogariam, se apaixonariam por humanos, e andariam de braços dados com lobisomens. Eu já estava psicologicamente preparada. Mas, para meu espanto, até que não foi tão ruim assim. O vampiro se apaixona sim por uma humana, e adora o sol. Mas ele não respira e, apesar da atual trégua, vive uma rivalidade com os lobisomens. No quesito vampiro, a autora está aprovada.

O maior problema dessa história é que ela é boba. Simplesmente boba. Pra começo de conversa, ela é inteira baseada em amor à primeira vista. Que os românticos me perdoem, mas eu não acredito nessa baboseira. Nunca aconteceu comigo, me interesso muito mais por quem está sempre comigo e me faz companhia. Amor à primeira vista pode até existir como algo mais carnal, mas não aquela coisa melosa que aparece no livro.

Então a história é essa: o vampiro gato pra caramba, rico e cavalheiro se apaixona de repente e sem motivo algum pela garota desastrada que não tem nada em especial. E eles passam o livro inteiro naquela “você devia ficar longe de mim, sou perigoso”, “mas eu não tenho medo de você”. Nada acontece até quase no final, quando aparece o vampiro malvadão que quer o sangue da menina. Então eles fogem. A menina, o vampiro galã e a família vampira dele (que, diga-se de passagem, só sugam sangue de animais, e nunca de pessoas). Fogem sem motivo algum. No final das contas, dois dos vampiros bonzinhos facilmente dão uma coça no malvadão, mas não antes deste dar umas porradas na menina.

Além do enredo, a narrativa também é péssima. A autora definitivamente não sabe narrar cenas de ação. Por isso, sempre que alguma coisa vai acontecer, misteriosamente a personagem principal desmaia, ou não consegue ver direito o que aconteceu, poupando a autora de uma descrição mais difícil. Piada!

O final é muito sem graça. Eu já estava decidida a não comprar Lua Nova, o segundo livro da coleção, quando tive uma surpresa: provavelmente sabendo que a obra era uma porcaria, publicaram o primeiro capítulo do segundo livro no final do primeiro. Um capítulo inteiro! Que termina numa situação muito boa, mas já até imagino o desfecho bobo que deve ter, no segundo capítulo. Bem, essa é a minha opinião. Minha irmã mais nova adorou, então dei o livro pra ela. E quanto ao filme que vai sair… eu vou assistir, pelo trailer parece que vai ser bom sim. Espero que ele supra algumas faltas do livro.

As Crônicas de Nárnia: Recomendo!

As Crônicas de Nárnia, C. S. Lewis

Livro maravilhoso! Depois que terminei de ler, continuei me sentindo dentro dele por semanas! É o tipo de história que eu gosto.

Esse é um caso curioso, já que eu primeiro assisti aos dois primeiros filmes, e só depois fui ler o livro. Confesso que comecei com um pouco de preconceito. Primeiro porque eu sempre achei, e continuo achando, que é muito melhor ler os livros primeiro, e assistir aos filmes depois. E segundo, porque eu já estava ciente das muitas referências bíblicas que encontraria no livro, e digamos que eu não seja uma pessoa muito voltada para o lado espiritual.

Mas o livro me surpreendeu. Vibrei enquanto lia, chorei quando acabou. Foi simplesmente fantástico! Esperei ansiosa pelo terceiro filme, adaptado da minha crônica favorita. Infelizmente, a espectativa foi tão grande, que o filme não conseguiu atender. Mesmo assim, foi bom o suficiente para eu recomendar.

Em relação aos livros, os filmes são fiéis à medida do possível, mas fogem um pouco afim de deixar a história mais dinâmica, criar mais conflitos secundários, e dar mais destaque ao clímax.

O Dia do Curinga: Recomendo!

O Dia do Curinga, Jostein Gaarder

Esse livro foi o Luís que me indicou. É do mesmo escritor de O Mundo de Sofia, apesar de eu nunca ter lido este último, e ter desistido depois que me contaram o final.

O Dia do Curinga é um livro muito bom, aposto como o autor cheirou alguma coisa antes de escrevê-lo. Adorei a forma como as cartas do baralho foram usadas pra se criar um calendário, pena que o Luís já tinha me contado esse e muitos outros spoilers, antes mesmo de eu começar a ler.

O livro é narrado dessa forma: O menino lê um livrinho. No livrinho, um homem conta sua história. Na história do homem, outro homem conta sua história, e na história deste, um terceiro conta sua história. De forma que uma história está dentro da outra. O processo de entrada nessas histórias é longo, e misturado com o que se passa na vida do menino que lê o livro. E o processo de saída é fantástico. Não que seja algo impensável usar um capítulo para terminar a história de cada personagem, mas a forma como é feito ficou maravilhosa.