Tira-dúvidas: Posso registrar apenas o título do meu livro, ou a ideia?

Nessa série de vídeos de tira-dúvidas, Karen Soarele aborda aspectos relacionados à escrita, ao registro e à publicação de livros. Hoje vamos responder a uma dúvida que já chegou diversas vezes por e-mail: “Posso registrar apenas o título do meu livro, ou a ideia?”

Tira-dúvidas: Sou obrigado(a) a registrar meu livro na Fundação Biblioteca Nacional?

Para aqueles que têm dúvidas quanto a registro de livro e outras questões afins, iniciei agora uma série de vídeos que pode ajudar. 🙂 Nesses vídeos, eu respondo às questões mais frequentes e mais relevantes sobre o assunto. Você pode assistir e pode também enviar a sua pergunta.

Registro de direitos autorais: dois vídeos fresquinhos!

Essa é para quem já escreveu um livro (ou está escrevendo) e pretende registrá-lo na Fundação Biblioteca Nacional!

Já faz um tempãoooo que eu publiquei um post sobre esse assunto (Leia aqui), e me surpreendi com a avalanche de perguntas! Então, para facilitar a vida de vocês (e a minha também!), resolvi fazer esses dois vídeos. Espero que eles possam ajudar vocês!

 

Vídeo 1 – Dúvidas sobre registro no EDA

Neste eu respondo algumas das dúvidas mais frequentes sobre o registro de obra autoral na Fundação Biblioteca Nacional. Feito com base nas perguntas que recebi por e-mail e comentários.

 

Vídeo 2 – Diferença entre o registro no EDA e o ISBN

Muitas pessoas confundem o registro no Escritório de Direitos Autorais e o registro de ISBN. Este vídeo serve para explicar o que é cada um deles e para que servem.

Se você é iniciante e ainda quer ler mais sobre o tema, veja os outros posts da categoria Dicas para Escritores.

Beijos e até a próxima!

10 Dicas para Publicar seu Livro (dicas 8, 9 e 10)

 
Chegamos ao fim da série “10 Dicas para Publicar seu Livro”, e vou concluir falando sobre divulgação. Leia também os posts anteriores!


Confira as demais dicas:

Post 1: dicas 1, 2 e 3 (comece a planejar)
Post 2: dicas 4, 5 e 6 (tiragem)
Post 3: dica 7 (formação de preço)

8- Divulgue!

Não há uma receita de bolo para fazer a divulgação do seu livro, é a sua criatividade que vai dar a cor e o tom necessários. Mas eu tenho algumas sugestões: Continue Reading…

10 Dicas para Publicar seu Livro (dica 7)

 
Continuando a série de posts “10 Dicas para Publicar seu Livro”, hoje vou falar sobre a formação do preço de venda!

7- Calcule o preço de venda

Definir um valor para vender o seu livro é muito mais difícil do que parece. É, também, uma tarefa importantíssima, pois é determinante para evitar prejuízos. Observe que Continue Reading…

10 Dicas para Publicar seu Livro (dicas 4, 5 e 6)

 
Este é o segundo post da série “10 Dicas para Publicar seu Livro”. Se você não viu o primeiro post, pode ler clicando aqui.
Agora, vamos falar sobre tiragem! Veja hoje as dicas 4, 5 e 6:

4- Decida a tiragem

Voltamos aos objetivos do seu livro. São eles que vão definir a tiragem. Lembre-se da regra: quanto mais livros você mandar imprimir, menor deverá ser o custo unitário. Se não for Continue Reading…

10 Dicas para Publicar seu Livro (dicas 1, 2 e 3)

 
Muitas pessoas me procuram, pedindo conselhos sobre como publicar um livro. Vai demorar um pouco pra eu estruturar um passo-a-passo mais detalhado, mas, por enquanto, deixo para vocês alguns conselhos sobre o que fazer e o que não fazer. São 10 dicas que estarão divididas em quatro posts. Confiram, hoje, as dicas 1, 2 e 3:

1- Tenha sempre um objetivo

Sobre o que fala seu livro? Para quem ele é direcionado? Você já tem um público que comprará seu livro com toda certeza? E, o principal: quantos livros você espera vender?

É muito importante ter uma Continue Reading…

Como registrar seu livro na Fundação Biblioteca Nacional (guia passo-a-passo)

Atualizado em 13 de janeiro de 2023
Os formulários pedidos pela Biblioteca Nacional podem estar ligeiramente diferentes hoje em dia, já que meu post foi escrito há alguns anos, mas o processo continua o mesmo. E a Biblioteca Nacional continua sendo o melhor lugar para registrar a sua obra.

Para mais dicas sobre a carreira literária, confira o livro Papo de Autor: Guia de carreira para escritores de fantasia, que serve também para autores de outros gêneros dentro da literatura de entretenimento.


1. Por que registrar?

Você levou meses criando, escrevendo, revisando, fazendo e refazendo seu livro, e ele finalmente está pronto! Sem dúvidas, você está morrendo de vontade de mostrar para todo mundo. Gritar por aí: “Terminei!!”, mandar para os amigos por e-mail, mandar para as editoras.
Mas espere! Não se esqueça de que existe muita gente mal intencionada por aí! Eu, que sou ilustradora, sei bem o que digo: muita gente pensa que desenho encontrado no Google não tem dono, e que podem copiar à vontade. Infelizmente, é mais difícil identificar e lutar pelos direitos autorais de um desenho que foi roubado, mas não vou entrar no mérito da questão. Texto, assim como desenho, também sofre com o uso indevido. E por mais que você envie seu livro só para pessoas em quem confia, pense bem: se elas gostarem, talvez mostrem para alguém. E, a essa altura, você já perdeu o controle de quem leu e quem não leu. Por via das dúvidas, o melhor a fazer é registrar a obra.
O registro não é caro, e a maior vantagem que ele oferece é a segurança. Caso aconteça um plágio, fica mais fácil de provar sua autoria e garantir seus direitos. Uma das coisas mais importantes será a data em que a obra foi registrada: teoricamente, o verdadeiro autor possui o registro mais antigo. Existem várias formas de realizar o registro, e o que eu vou explicar é como prefiro fazer com os meus. Este guia não serve para registro de músicas, pois este possui algumas exigências diferentes.

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Perseverança


per.se.ve.ran.ça
sf (lat perseverantia) Qualidade de quem persevera; constância, firmeza, pertinácia. Antôn: inconstância. (www.michaelis.uol.com.br)


Apesar de muitas vezes não parecer, perseverança é uma palavra forte. Para mim, ela soa forte. É uma forma de esperança, mas não a de quem espera de braços cruzados; se possível, sentado. É o equilíbrio perfeito entre fé e ação.

Eu sou uma sonhadora. Não no sentido pejorativo da expressão, eu sou uma pessoa que sonha com um futuro de realizações. Realizações, estas, possíveis de serem alcançadas, mas que exigem certo esforço. É por isso que, quando me perguntam a quantas andam meus projetos, eu logo digo que estou sendo perseverante.

Um desses projetos, quem me conhece já sabe, é terminar de escrever e publicar meu livro de aventura infanto-juvenil. Ao ouvir isso, alguns abrem logo um sorriso e me perguntam quando vou publicá-lo.Perseverança é […] o equilíbrio perfeito entre fé e ação. Outros quebram o contato visual e dizem que escrever um livro é uma tarefa muito difícil, e que dificilmente fica bom.

Aos que acreditam em mim, muito obrigada. Infelizmente, não sei quando nem se ele será publicado. É claro que quem escreve um livro pretende publicá-lo, mas isso é uma questão que não depende só de mim. A boa notícia é que deve ficar pronto por Julho! Quanto aos que duvidam, peço humildemente que reconsiderem. Minha perseverança inclui trabalho duro, ler, perquisar, fazer, refazer e “trefazer”. Por mais que todos concordem que é um feito difícil, quem é sábio o suficiente para me julgar incapaz? Na minha opinião – e dificilmente ela será mudada – todo trabalho feito com o coração é um trabalho bem feito. E, se mesmo assim por algum motivo não dê certo, a experiência não é prêmio de consolação, é um prêmio real. Afinal, a prática sempre leva à perfeição ao aprimoramento.

Eu sou uma sonhadora, mas sou uma sonhadora com o pé no chão: não espero enriquecer vendendo livros. Além disso, sei que raramente o primeiro livro que uma pessoa escreve fica realmente bom, mas, acreditem no que digo, a lógica não permite que se escreva o segundo sem escrever o primeiro, e ela não abre todo trabalho feito com o coração é um trabalho bem feitoexceções. Além disso, mesmo que o resultado do meu trabalho seja um livro ruim, ele será o meu livro, e essa é uma grande realização, por si só.

Não por estes motivos, mas por fatores inerentes meus, além da continuação do primeiro livro, eu já tenho a ideia quase pronta de mais duas histórias diferentes, volumes únicos. Escrever leva tempo, por isso as ideias estão na gaveta, mas não pretendo que fiquem lá por muito tempo. Até o final do ano – depois que eu terminar este primeiro livro e tiver entregado meu artigo para concluir a pós-graduação – espero começar a escrever.

Por hora, continuo o que estou fazendo. Passei dez agradáveis dias na praia, onde pude adiantar um pouco a história atual. Escrevi, inclusive, um capítulo recheado de cenas de ação, que ficou muito melhor do que imaginei que ficaria. Surpreendi a mim mesma! Não existe satisfação melhor – e mais difícil de alcançar – do que essa.

Coraline: Não recomendo…

Coraline, Neil Gaiman

Não me lembro onde foi o primeiro lugar que li sobre Coraline, me lembro apenas de estar procurando resenhas na internet. Achei muito interessante, parecia uma Alice no País das Maravilhas para adultos. O autor é o mesmo de Stardust – O Mistério da Estrela, que deu origem àquele filme maravilhoso filme ano passado. Então minhas expectativas eram grandes.

Mas no final das contas, acabei nem sequer abrindo o livro. Isso porque emprestei para o Luís antes. Ele leu, e me descreveu o livro inteiro como um plágio descarado de O Ladrão da Eternidade, de Clive Barker, que foi publicado em 1991 (uns 10 anos antes de Coraline), e recebeu uma versão em quadrinhos em 2005 (que, diga-se de passagem, é muito boa!). Agora estou na dúvida se leio ou não, mas acho que não vou perder meu tempo… pena que o dinheiro já era!

Uns anos atrás, Coraline ganhou uma adaptação para o cinema, eu assisti. Bem legalzinho, diga-se de passagem. Na época em que vi o trailer, vi também o trailer de O Ladrão da Eternidade, mas depois de algum tempo, nunca mais se ouviu falar… É uma pena.