Games de 2012


Continuando a minha lista de Tops 2012, vamos aos games!

Com os games não dá pra fazer uma lista de melhores e outra de piores, igual eu fiz com os filmes. Claro, né? Eu vou ao cinema com muito mais frequência do que eu zero jogos. Enquanto um filme dura no máximo 3 horas, os jogos têm tempo indeterminado… O último que eu joguei chegou à marca das 100 horas de jogo!

Sendo assim, eu resolvi fazer essa lista com os que mais me marcaram esse ano, em ordem de preferência.

ATENÇÃO: A maioria dos jogos dessa lista não foram LANÇADOS esse ano. Mas eu JOGUEI esse ano, e como essa é a minha lista pessoal, eles entraram! 🙂

RETROSPECTIVA GAMES DE 2012


10º) POKÉMON BLACK AND WHITE

Bom, eu coloquei esse jogo em último lugar, mas isso não quer dizer que eu não tenha gostado dele. Na verdade, o único motivo de ter ficado por último é porque eu não zerei. Mas a história é ótima! Pela primeira vez, o jogo nos leva a uma reflexão em relação aos Pokémon, e nos vemos em uma situação muito interessante, em relação ao personagem “N”. Também gostei muito dos rivais! Antigamente era aquela “Oi! Eu sou o Professor Oak! Esse aqui é seu arquiinimigo desde a infância”. What? Então, nesse Pokémon você tem AMIGOS, o que é muito mais interessante. Fiquei super contente, logo no início, quando a Bianca diz “Vamos dar o primeiro passo no mundo Pokémon nós três, juntos!”. O jogo está aprovado!

 


9º) KINGDONS OF AMALUR: RECKONING

Em parte, essa foi a decepção do ano. Mas o jogo é muito bonito, e teve seus pontos fortes. Tudo começa quando você acorda em meio a uma pilha de corpos em decomposição. Então uns anõezinhos te dizem que você foi trazido de volta da morte, mas a torre é atacada pelos inimigos e você logo precisa fugir. A premissa é bem legal: é um mundo onde todo indivíduo possui um Destino. Mas você já cumpriu o seu, e morreu. E agora, que vive de novo, não tem um destino certo a seguir. A partir do momento em que você é uma força do caos, você passa a modificar os destinos dos outros.

A parte alta do jogo são as side-quests. Diga-se de passagem que eu fiz TODAS. No total, deu um pouco mais de 100 horas de jogo, e as quests que eu mais gostei foram a da House of Balads e da Maid of Windermere. Mas o que estraga tudo é justamente a quest principal, que é fraquíssima. A batalha final e o desfecho são ridículos. A única parte da história que salva é a batalha conta o Balor, um monstro gigante, próximo ao fim do jogo.

Outra coisa que eu não gostei foi o seguinte: no início do jogo, você opta pelo sexo do seu personagem. Sem pensar duas vezes, eu escolhi uma mulher. Mas, durante a história, há uma elfa gatíssima que fica dando em cima de você, e isso gerou uma situação desconfortável. Muitas vezes eu tive vontade de reiniciar o jogo e fazer um homem. No geral, não posso deixar de me sentir um pouco enganada. Mas não me arrependo de ter jogado, adorei conhecer o povo Fae.

 

8º) ASSASSIN’S CREED: REVELATIONS

Esse jogo eu aluguei e joguei apenas por um fim de semana. Que perdoem-me os fãs, mas eu não curti o modo história. A parte em que você joga com o Ezio é legal e tudo mais, mas toda vez que o Desmond aparece é um corta-clímax terrível! Bom, mas eu não joguei os jogos anteriores, e não faço muita questão do modo história. Aluguei mesmo foi para jogar o multiplayer. E QUE multiplayer! Rolou até briga pelo controle! Adorei essa história de ter que matar meu target, sem me deixar ser morto.

 
 
 
 

7º) RED DEAD REDEMPTION

Sabe quando uma pessoa fica jogando, e outra senta do lado e assiste a tudo, como se fosse um filme? Pois é, essa segunda sou eu! Ah, mas eu gosto. Sou “navegadora” de jogo! Meu noivo dizia “Onde fica tal coisa?”, e eu abria um mapa enorme que veio com o jogo, e localizava. Adoro isso! Eu sou telespectadora de jogo desde criança, quando meu irmão ganhou o primeiro PlayStation dele. Fala sério! É muito mais legal jogar com platéia! E eu sou daquelas que grita “Cuidado! Atrás de você!” 🙂

Em Red Dead foi assim. O duro é que eu não consegui acompanhar tudo na velocidade normal, e na metade do jogo eu já estava com a Red Dead Redemption Wiki aberta… E tive que me segurar muito pra não spoilar o final!

Não gostei muito do final, mas tudo bem, é um desfecho que faz sentido. E o que mais me surpreendeu foram as side-quests. Uma mais esquisita do que a outra! Troféu side-quests bizarras pra esse game. Game mais do que recomendado!

 

6º) ORCS MUST DIE!

Eu acabei de conhecer esse jogo, e só joguei as fases iniciais. Mas vou jogar inteirinho, com certeza! Afina, é um tower defence!!!! E eu adoro tower defence!

 
 
 
 
 
 
 

5º) LIMBO

De todos os jogos, esse é o mais assustador! Eu não sei descrevê-lo muito bem… é um puzzle? Bom, a questão é que há um menino que quer ir para a direita. E você vai andando nessa direção e enfrentando os perigos do caminho. Parece que tudo quer te matar! É super sinistro. E super simples, também! Mas tem alguns quebra-cabeças que levam bastante tempos para solucionar.

NÃO JOGUE SOZINHO! É muito mais divertido jogar em time, passando o controle quando morre, e não deixa de ser difícil. Meus amigos e eu começamos a jogar às dez da noite, e simplesmente não conseguimos parar enquanto o jogo não chegou ao final. E eu tenho orgulho em dizer que fui eu a solucionar o último quebra-cabeça!!

 

4º) TRINE 2

Sabe o que é um jogo lindo? É Trine 2! Os cenários são lindos, as magias e os personagens também! E falando em personagens, eles são muito carismáticos! São três: o mago medroso, o guerreiro comilão e a ranger mãos-leves. Juntos, os três vão entrar naquilo que parece a “floresta encantada”, onde enfrentarão goblins, passarão por plantas carnívoras e resolverão vários tipos de puzzles, tudo muito criativo.

E a forma como a história é contada é muito gostosa. Você se sente dentro de um livro! Além do mais, esse jogo tem multiplayer! Mas eu vou logo avisando: jogar em dupla ou trio é muito mais difícil do que sozinho! Mas, claro, é mais engraçado!

 
 

3º) I AM ALIVE

Jogaço!! Uma série de terremotos destruiu a sua cidade enquanto você estava fora, e agora você voltou e precisa chegar ao seu apartamento para encontrar sua esposa e filha. Mas não será tão fácil. Quando eu digo “cidade destruída”, não é exagero. Você vai ter que se pendurar por aí e se virar pra percorrer um caminho intransitável. Mas precisa ir rápido, antes que o fôlego acabe e você caia para a morte…

Você começa com uma pistola sem bala, e só. Mas os NPCs não sabem que você não tem bala! Então, aponte a arma para eles, e veja-os levantar as mãozinhas e se renderem. Só cuidado quando tiver mais de um inimigo… Porque eles vão descobrir a verdade! É um jogo simples, tem suas falhas, mas é tensíssimo. E vale cada segundo!

 

2º) Resident Evil 6

Lembra quando eu falei sobre ser “platéia”? A minha história com Resident Evil é assim. Desde que eu era criança, meu irmão jogava o PlayStation e eu ficava assistindo. Sempre gostei. E por isso, Resident Evil 6 foi um jogo muito esperado por mim. O que ele teve de diferente em relação aos outros? Bom… esse eu finalmente joguei!

Esse espaço é muito pequeno pra eu descrever a minha opinião sobre Resident Evil 6. Vou fazer um post inteiro sobre ele 😉

 

1º) CASTLE CRASHERS

Estou emocionada em colocar um jogo independente em primeiro lugar da minha lista, mas Castle Crashers merece a posição. Um jogo engraçado, divertido, e com a possibilidade de ter até quatro jogadores, o que faz uma enorme diferença! A historinha é simples e legal! Tem personagens carismáticos, armas hilárias, algumas fases bem difíceis, e um final ótimo!

O engraçado é que meu noivo e eu começamos jogando em uma TV de tubo na casa dele. Gostamos do jogo e tudo mais, o único problema é que ficava difícil de ler alguns números… Então, certo dia, resolvemos levar o Xbox lá pra minha casa (o video-game é metade meu e metade dele). Quando nós ligamos na TV de LCD… Caramba! Que diferença! De repente, nos sentimos jogando um desenho animado! Na mesma semana, ele foi no Magazine Luiza e comprou uma TV nova!!!

Bom, Castle Crashers é ótimo pra jogar com os amigos. Um jogo despreocupado, e que rende boas gargalhadas!

*

Infelizmente, esse ano nenhum jogo marcou a minha vida, sabe? Mas, no geral, me diverti bastante! E que venham os lançamentos de 2013!!!

Próxima retrospectiva: Top Livros de 2012. (mas, antes, vou fazer um post sobre Resident Evil 6!!)

Piores Filmes de 2012


Ontem eu já publiquei minha lista pessoal dos 10 melhores filmes de 2012, e teve gente que ficou revoltadíssima! Mas agora sim, é hora da minha cabeça rolar! Aqui vai a lista dos cinco piores filmes! Ah, antes de mais nada, quero que fique muito claro que eu não coloquei na lista os filmes “meia boca”. Coloquei apenas aqueles que eu realmente não gostei, ou achei que poderiam ser melhores. Por isso a lista é mais curta.

TOP 5 PIORES FILMES DE 2012


5º) CARROS 2

Motivo de eu não ter gostado: Hum… Sobre o que fala esse filme, mesmo?! Puxa, ele foi tãoooo relevante… Mal consigo acreditar que é a continuação de Carros 1, que é um filme maravilhoso!

 
 
 
 


4º) FÚRIA DE TITÃS 2

Quando eu coloquei esse livro na lista, meu noivo prontamente reclamou, resmungou, bateu o pé. Ele disse: “Isso não é justo! Você só colocou esse filme aí porque você não gosta da franquia Fúria de Titãs!”. Bom, eu acredito que isso seja motivo mais do que suficiente! Quando eu era criança, eu gostava muito de ler enciclopédias, e um dos meus assuntos favoritos era a mitologia grega. E me sinto intimamente incomodada quando alguém decide destruí-la, dizendo “Zeus é bom, Hades é mau”. Faça-me o favor! O primeiro filme foi péssimo! Esse segundo não foi tãooo ruim assim, mas eu acredito que filme ruim não precisa de continuação. Minha resposta ao meu noivo foi: “Pare de reclamar, e faça a sua própria lista de favoritos!” 😉

 


3º) BATMAN – THE DARK KNIGHT RISES

Ok, tem gente que vai descer a lenha. Mas não tem conversa! Eu detestei o Batman. No final do segundo filme ele termina dizendo “Eu não sou o herói que essa cidade merece. Eu sou o herói que ela PRECISA!”, e, em seguida, passa sei lá quantos anos escondidinho na Mansão Waine????? Covarde! Isso não faz o menor sentido…

Bom, eu não vou enumerar os motivos de eu não ter gostado, porque muita gente já falou disso e eu seria apenas um eco. Mas só digo que, nos primeiros minutos do filme, eu já comecei a pensar “Pra que todo esse trabalho pra derrubar o avião? Não seria muito mais fácil forjar um acidente na residência do cientista? Esse vilão usa uma metodologia muito contraproducente…”, e mais pra frente: “Como assim, o Bane é filho do Ra’s Al Ghul?!?! Até EU, que não leio a HQ, sei que a filha dele é mulher!!”. Resumindo, achei o filme um pouco sem pé nem cabeça, e muito previsível. A única coisa que salvou foram os atores, que estavam ótimos.

 


2º) RESIDENT EVIL… (qual é o número, mesmo?)

Eu adoro os jogos do Resident Evil, mas convenhamos que os filmes não fazem o menor sentido! Tudo bem, eu já fui preparada pra isso, então não foi uma decepção. Só achei que foi uma malandragem: nos trailers tem todas aquelas cenas de ataque de bio-organic wepons zumbis em diversas partes do mundo, e chega no filme… era tudo um graaaande laboratório. Tudo bem, como eu disse, fui preparada pra esse tipo de surpresa. A única coisa que me decepcionou de verdade foi ver que a Ada Wong não fez nada de interessante, e o Leon só apareceu pra apanhar feito um cachorro. Tudo bem, eu consigo aturar a tal Alice.

 


1º) VALENTE

Estou triste, muito triste, em me ver obrigada a colocar um filme da Pixar em primeiro lugar dessa lista. Puxa vida! Uma princesa linda, ruivaça, ainda por cima arqueira (já falei que eu ADORO arqueiros?), e super determinada… Eu esperava tanto desse filme! Mas ele foi uma grande decepção. A mãe da Merida queria que ela fosse uma dama. E eu pergunto: pra quê, meu deus?! Essa mulher é a única dama num raio de 1.000 quilômetros! Ninguém iria se incomodar com uma princesa arqueira! Então a mãe vira um urso… hum, acho que já vi isso em algum lugar. Quem aí já assistiu Irmão Urso? É um filme de 2003, muito parecido, e incrivelmente superior!

Então, o filme começa com a princesa dando ataque de pelanca, dizendo que não quer aprender a ser uma dama, não quer se casar, e que se dane o reino. E termina o filme… hum, igual começou? A Merida não aprendeu nada o filme inteiro. Ela simplesmente abraçou a mãe dela e continuou fazendo o que sempre fez. Se a mãe quisesse, ela que se adaptasse à filha… Ah, sem contar que tem todo esse show-off de arco e flecha, pra chegar no final e a princesa pegar uma espada para enfrentar o pai. Tá. Acho que eu preferia não ter visto esse filme. Era melhor só olhar as imagens e deixar a imnha imaginação trabalhar.

*

The End.

Minha próxima lista será: Games de 2012.
Leiam também a lista “Top 10 Melhores Filmes de 2012

Top Filmes 2012


Acabou o ano!! Vamos falar de cinema? Eu fiz a minha lista de favoritos de 2012, lá vai!

TOP 10 MELHORES FILMES DE 2012


10º) HOMENS DE PRETO 3

Ocupando o décimo lugar, vem Homens de Preto 3. Diga-se de passagem que eu não assisti – ou, pelo menos, não lembro de ter assistido – os outros dois Homens de Preto. Will Smith é um excelente ator, eu ri do início até quase o finzinho do filme. No final, chorei. Muito emocionante.

 
 
 
 

9º) OS MERCENÁRIOS 2

Teve muita gente que foi até o cinema esperando um filme com história complexa e personagens profundos, e todo esse pessoal se decepcionou. Mas não eu. Três meses antes da estréia, eu já estava combinando com o meu tio, pra gente assistir a essas quase duas horas de porradaria. Não precisava ter um motivo para ela. Eu só queria ver apelação.

 
 
 

8º) JOGOS VORAZES

Eu não li o livro, mas achei o filme muito divertido! Aliás, o lado bom de não ter lido é que eu fui com a expectativa baixíssima, e me surpreendi.

 
 
 
 
 
 

7º) O ESPETACULAR HOMEM ARANHA

ISSO é o que eu chamo de Homem Aranha! É muito mais legal ele ainda sendo um garoto, namorando a Gwen. É maravilhosa aquela cena em que os dois dizem tudo, sem falar uma única palavra! O reboot foi muito adequado. O ator é ótimo, e o roteiro ficou ótimo. Nunca vou esquecer a cena em que ele aparece na casa da Tia May, com a cara toda arregaçada, e tira da mochila uma caixa de ovos…

 
 
 

6º) DREDD

Chegando ao 6º lugar, já começa a ficar muito difícil eleger qual filme eu gostei mais. Dredd foi bem legal, e só não fica em uma posição melhor porque a disputa está bem acirrada, mesmo! Eu não li as HQs, e não assisti ao filme do Stalone. Também não vi o trailer, então fui ao cinema completamente “crua”, pronta pra qualquer coisa. E o filme me deixou assim: :O Adorei a questão das pessoas vivendo “nas ruínas do velho mundo e nas superestruturas do novo mundo”, adorei os personagens, o roteiro, a representação da droga Slow-Mo, enfim, adorei tudo. Eleito (por mim) o filme mais violento de 2012. Não tem pra ninguém!

 

5ª) OS VINGADORES

Eu adorei O Homem de Ferro, adorei Capitão América, adorei Thor. Só Hulk que não curti muito, mas isso não diminuiu a minha empolgação pra assistir Os Vingadores. Apesar disso, fiquei com a pulga atrás da orelha, pensando “Eles são heróis TÃO diferentes entre si… como vai funcionar essa mistureba toda?” e, ao ver o filme, fiquei muito satisfeita com a resposta: foram justamente as diferenças que embalaram o filme e resultaram em um roteiro muito legal. Não importa o que os haters digam, pra mim é nota 10!

 

4ª) A ORIGEM DOS GUARDIÕES

Esse eu assisti semana passada, e talvez por isso esteja em uma colocação tão alta. É apaixonante, e a minha memória ainda está fresca. Quem ainda não assistiu, CORRA e assista! Esse é o tipo de filme que merece ser visto no cinema, e eu não imagino que vá ficar em cartaz por muito tempo… Todos os personagens são incríveis! Eu gostei especialmente do Coelhão da Páscoa. E a história do Jack Frost fez metade do cinema cair em prantos. Puxa vida! Levem as crianças ao cinema! Esse foi o melhor filme de animação do ano!

 

3ª) BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR

Eu gostei tanto desse filme, que fiz um post inteiro sobre ele (link: Filme: Branca de Neve e o Caçador). Simplesmente ótimo, mas para compreender direito é necessário um olhar apurado às metáforas visuais.

 
 
 
 
 

2ª) O HOBBIT

Filme esperadíssimo, e não decepcionou! O livro é ótimo, e a adaptação foi incrivelmente bem feita. As partes legais foram representadas fielmente, enquanto aquelas partes em que os anões são meio “trapalhões” foram um pouco modificadas, transformando-os em personagens super fodásticos. Fiquei muito agradecida em não precisar vê-los serem capturados um a um pelos trolls, e fiquei apaixonadíssima pelo Thorin. Ouvi dizer de gente reclamar que as personalidades dos anões não foram aprofundadas, mas tenha dó, né? No livro também não são, e convenhamos, treze anões? Vamos focar nos principais! De qualquer forma, achei que todos eles receberam a devida atenção, alguns não falaram uma única palavra, mas pudemos compreendê-los totalmente.

A propósito, foram adicionados muitos ganchos para ligar a história de O Hobbit com a de O Senhor dos Anéis. Quando vi a Galadriel no trailer eu não dei muita bola, mas quando ela surgiu no filme, e, principalmente, quando surgiu o Saruman… Nossa! Não podia ter sido melhor. Mago filho da mãe… Bom, a minha dica aos que não leram o livro é: não leiam. Assistam logo ao filme. É estranho pra mim falar uma coisa dessas (estou traindo o movimento literário?), mas, desde que assisti ao filme, eu estou sofrendo. Sofrendo por saber o final.

 

1ª) JOHN CARTER – ENTRE DOS MUNDOS

Em primeiríssimo lugar, John Carter. Muita gente vai me crucificar por isso, eu sei. Devo ter sido a única pessoa do mundo a se amarrar nesse filme! Mas é inegável. Entrei no cinema um tanto quanto arrastada, meu noivo disse “Vem, vamos assistir a esse filme do cara que vai parar em Marte”, e eu fui. Fui imaginando que teria nave espacial e tudo mais… estava redondamente enganada. Aliás, durante os trailers, eu ainda virei pra ele e perguntei “Qual é mesmo o nome do filme que a gente veio ver?”.

Nunca foi tão bom cair de para-quedas numa sessão de cinema! A história foi acontecendo diante dos meus olhos, e eu fui ficando embasbacada, à medida que descobri que não era um filme high-tec, e se aproximava muito mais de uma história de fantasia medieval. Muito emocionante, diga-se de passagem! Para quem gosta de histórias de fantasia, essa é uma ótima pedida! Marte é um mundo em guerra, cheio de magia e vilões que o John Carter precisa enfrentar. Um mundo com regras próprias, em que os navios não navegam no mar, e sim na luz! E depois que ele vive sua aventura, quando volta obrigado para a Terra, foi como ver as crianças voltando de Nárnia: aquela sensação de coração partido… Enfim, o filme é inteiro muito bem amarrado, e cada cena é emocionante! Recomendo!

*

É isso! Será que alguém se identifica?
O próximo post será: “Piores Filmes de 2012”
Beijos!

PS: Eu não esqueci de Batman. Ele simplesmente não entrou na lista.

Livro: A menina que contava estrelas

Eu já tinha falado com a Eritânia pela internet, mas eu conheci ela pessoalmente na Bienal de SP. Ela é um amor de pessoa! Suuuuuper simpática, apareceu lá no estande em que eu estava para trocar umas palavras e pegar um autógrafo.

Mas o livro dela eu fui receber recentemente, pelo correio. É um livrinho infantil chamado A menina que contava estrelas. Uma gracinha! Quem narra a história é a Dona Coruja. Ela fica curiosa ao ver Clara, todo santo dia, sentada na janela de seu quarto olhando para o céu, e decide ir conversar.

A história se passa inteira nesse diálogo da menina com a coruja. É uma história bem singela, mas que faz você parar para pensar. Na minha opinião, se assemelha bastante à narrativa de O Pequeno Príncipe, somando-se um toque de personalidade da autora.

A parte mais interessante é que, virando-se o livro de trás para frente, você pode ler The girl that counted stars. Isso mesmo, a mesma história, mas em inglês! Muito legal essa ideia de fazer o livro bilingue, adorei. A minha sogra que o diga! Ela está aprendendo inglês agora, e ficou louca para ler!

 

Sobre a autora: Eritânia Brunoro

Eritânia nasceu no estado do Acre, no dia 1º de maio de 1978. Ela é bacharel em Sistemas de Informação, pós-graduada em Educação Ambiental e Banco de Dados. Autora dos livros de poesia No íntimo do Silêncio e Da Janela, livro que ganhou o X Prêmio Literário Livraria Asabeça 20122 e em outros concursos de literatura e o livro infantil A menina que contava estrelas em inglês e português.

 
Como vocês podem ver, a Eritânia nasceu no Acre, um lugar que não existe. No livro está escrito que ela nasceu dia 1º de maio, mas eu chutaria 1º de abril! 😀

Brincadeiras à parte, foi um enorme prazer conhecer a autora e o livro! Apesar de ser infantil, é recomendado para todas as idades!

E essa é a foto que tiramos na Bienal.

Beijos, e até a próxima!

Caixinha do Correio #1

“Ué, Karen? Esse não é o seu blog pessoal, de divulgação do seu livro? Como assim ‘Caixinha do Correio’? Isso não é coisa de blogueiro literário?”

Pois é, gente! Essa semana aconteceu uma coisa muito legal, e quero compartilhar com vocês! Como vocês sabem, de vez em quando eu publico aqui no blog uma ou outra resenha sobre livros que li, mas não é um blog totalmente voltado para isso.

Mas, essa semana, o pessoal da Editora Paralela (Companhia das Letras) entrou em contato comigo. O motivo? Uma resenha que eu escrevi cinquenta anos atrás três anos e meio atrás, sobre O Enigma do Quatro. Querem ver? Está no meu blog antiiiigo –> Livro: O Enigma do Quatro. Pois é, eles trouxeram esse post do mundo dos mortos, e me ofereceram o novo livro de Dustin Thomason, que se chama 21.12.

Fiquei tão empolgada que resolvi fazer esse post. Por que não? Afinal de contas, autores também compram/ganham livros e recebem pelo correio, não é mesmo? Bom, hoje mesmo eu começo a ler este livro, e mais tarde vou publicar uma resenha.

Recentemente eu recebi também o livro A menina que contava estrelas, da lindíssima Eritânia Brunoro! Bom, se eu começar a falar dele agora, vou acabar falando tudo o que quero dizer! Em vez disso, vou fazer um post só para ele, ok?

É isso! Fiquem com as fotos:

Beijos, e até mais!

Resenha: Diário de um Banana


Título: Diário de um Banana
Título Original: Diary of a Wimpy Kid
Autor: Jeff Kinney
Editora: Vergara & Riba
Páginas: 218

Sinopse: Não é fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley, que se vê mergulhado no ensino fundamental, onde fracotes subdesenvolvidos dividem os corredores com garotos que são mais altos, mais malvados e já se barbeiam.

 
 

Minha opinião:

Há muito tempo eu ouvia as pessoas comentando sobre esse livro, e os comentários eram sempre positivos. Todos que leram concordaram: o livro é hilário. E, depois de algum tempo lendo A Guerra dos Tronos (o livro é ótimo, mas é muito difícil ler depois de ter assistido ao seriado), resolvi parar por um momento e descansar lendo o Diário de um Banana.

Sinceramente, eu discordo do nome do livro! Em vez de “Diário de um Banana”, ele deveria se chamar “Diário de um Babaca”. Esqueçam essa história de herói bonzinho! Greg, o protagonista, é um menino de 11 anos que quer ser popular na escola, e, para isso, ele se aproveita das pessoas, em especial de seu melhor amigo, Rowley. Diga-se de passagem que Greg é um péssimo amigo!

Essa personalidade incomum para um personagem principal é o que torna o livro único! Durante toda a história dei muitas risadas, ao mesmo tempo em que passava raiva com as aprontanças de Greg. Na realidade, diferente de outros livros, em que você torce pelo personagem principal, neste eu queria que ele se desse muito mal! Ah, se fosse meu filho, eu não teria muita paciência…

O livro é inteiro em primeira pessoa. Não é meu ponto de vista favorito, mas, levando em conta que se trata de um diário, nada mais justo do que utilizá-lo. O texto é simples e envolvente, sendo que dá para ler em uma “sentada”, e é entremeado por ilustrações engraçadíssimas!

Ainda não li os próximos livros da série, mas pretendo ler muito em breve.

Filme: Branca de Neve e o Caçador

Olha, vou te contar… Eu não esperava NADA desse filme.

Apesar de nunca ter ido muito com a cara da Kristen Stewart, eu gosto muito de filmes que contam histórias de fantasia. Por isso, fui ao cinema me divertir e passar um tempo tranquila. O plano era que, depois de ver o filme, eu iria pra casa, fazer qualquer outra coisa, mas isso foi impossível, já que a história não saía da minha cabeça.

Branca de Neve e o Caçador é uma adaptação do conto clássico. Todos os pontos importantes estão lá: a bruxa, a princesa, o príncipe, os anões, o espelho mágico, a maçã, o beijo… mas a história é contada de uma forma nunca antes vista!

Para começo de conversa, Branca de Neve passou toda sua vida presa em um calabouço, o que faz muito mais sentido do que ficar na corte, ou encarregada de limpar as escadarias do castelo (quem foi que teve essa ideia?). E a rainha, nossa!! Que rainha linda! Pela primeira vez eu concordo em dizer que, realmente, a rainha é a mais bela do reino (sempre achei que o espelho mágico da Disney enganava aquela rainha horrorosa…).

Uma das coisas que eu mais gostei é que a rainha desse filme possui um motivo para querer ser a mais bela. Continue Reading…

The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore

“The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore” é um curta de animação maravilhoso, que demonstra a forma magnífica como os livros influenciam nossas vidas, e nos ligam a outras pessoas. Ele venceu o Oscar 2012, na categoria Melhor Animação em Curta-Metragem. Um prêmio pra lá de merecido!

Eu indico, ele pode ser visto no site oficial ou no Youtube. Clique na imagem abaixo e assista!

Menina de Vinte: Recomendo!

Menina de Vinte, Sophie Kinsella

Passeando por uma Laselva qualquer, encontrei este livro por acaso e decidi comprar. Confesso: comprei pelo título. Também pela sinopse no verso, que dizia se tratar da história de uma garota de vinte e poucos anos, que vê uma fantasma também de vinte e poucos anos, mais ou menos a mesma idade que eu. Mas o título me enganou! Na verdade, o fato de as protagonistas terem essa idade é o de menos. “Garota de Vinte” não fala sobre uma garota de vinte, mas sobre uma garota assombrada pelo fantasma de sua tia, uma mulher que viveu o auge de sua juventude na década de 20. Ufa! É uma história e tanto!

As personagens são incríveis, o texto é bem escrito, a história é ótima e se desenrola de maneira surpreendente! Tudo é bem amarradinho, sem pontas soltas, tudo o que acontece na história tem um motivo, e você vai entender tudo no final. Além disso, dei muitas risadas o tempo todo! Sadie, a fantasma, é simplesmente maluca! Ela tem uma personalidade muito forte: fala sobre uma garota assombrada pelo fantasma de sua tia, que viveu na década de 20sempre quer tudo do jeito dela, nem que tenha que torrar muito a paciência para conseguir. O motivo de estar assombrando sua sobrinha, Lara Lington, é querer de volta um colar que foi dela por 75 anos, mas desapareceu há décadas! Apesar de ter morrido com 105 anos, sua forma fantasma tem vinte e poucos, que é como ela se sentiu a vida toda, como ela era por dentro. Adora dançar Charleston, e acaba obrigando Lara a aprender.

Continue Reading…

Minhas Memórias: Recomendo!

Minhas Memórias, Isidoro Allegrini Bertoli

Este livro é um pouco diferente dos que eu já comentei. Ele é uma autobiografia do meu padrinho, Isidoro Allegrini Bertoli. Não foi publicado por uma grande editora, mas não perde em nada para qualquer livro que tenha sido. Algumas pessoas podem dizer que para mim o livro é bom unicamente porque eu o conheço, mas estão erradas. Meu padrinho tem 92 anos, está doente e mora longe; nunca conversei direito com ele. Eu mal o conhecia, até ler o livro.

O livro nos transporta para um Paraná no coração do século XX, com suas cidadezinhas, sua capital e suas fazendas, na época em que as crianças conheciam todos os vizinhos da rua pelo nome. Logo no início, sua mãe, grávida, é assassinada pelo padrasto, que se suicida em seguida. Tudo isso na frente do meu padrinho, que na época tinha apenas 4 anos, mas se lembra claramente da cena até hoje. […] na época em que as crianças conheciam todos os vizinhos da rua pelo nome.Apesar do início trágico, a história logo toma um ritmo mais alegre, com sua infância em Curitiba, mudanças e realizações.

É quando ele se torna homem que a história fica mais impressionante, e em alguns momentos até engraçada. Depois de uma intensa passagem pela faculdade, ele se torna dentista e vai morar em Mamborê. Lá, apesar de sempre repetir que ele era dentista, e não médico, era chamado para resolver parto, unha encravada, problemas de bexiga, bebedeira… O que muitas vezes resultava em boas histórias! Vou copiar aqui um pedacinho, em que ele narra um desses casos:


“Numa madrugada o filho do Sr. Pernambuco me acordou para atender a mulher do Padeirinho, dizendo:
– Doutor, a mulher do Padeirinho está para dar à luz e não está passando bem.
Eu respondi:
– Não sou médico; eu entendo de boca e de dente.
Ele afirmou:
– É que ela está desde as 4 horas de ontem e a criança não nasce.
Exclamei:
– O quê?! Desde as 4 horas de ontem, já é madrugada, eu vou vê-la!
Cheguei lá. Nos pés da cama estavam sentadas duas atendentes pitando, o quarto todo fechado, uma fumaceira total. Mandei abrir as janelas. A mulher com dois travesseiros por baixo das pernas, uma calamidade. Eu disse:
– A criança vai nascer pela boca. Tirem esses travesseiros!
A mulher com o nariz já afilado e branca. Chamei o marido e disse:
– Vá já falar com o Sr. Doca e leve imediatamente sua mulher para o hospital em Campo Mourão, e que seja atendida urgente, senão ela morre!
Foi o que ele fez. A criança estava atravessada, de nádegas. O médico reverteu e o menino logo nasceu. Em minha homenagem, deu-lhe o meu nome: Isidoro. Deve existir, por lá, em alguma parte, um cidadão de nome Isidoro.”

Mas não apenas de histórias de dentista é feita esta autobiografia. Ela é salpicada de conflitos sociais, devido à sua ideologia marxista e atéia; e falcatruas, presentes e incômodas na vida de qualquer um. É fazenda que o Governo “desvende”, é hospital que desaparece… Histórias que, muitas vezes, nunca receberão uma explicação. Histórias incríveis, que só podem ser contadas por quem as viveu.

Este livro não está à venda nas livrarias, mas eu tenho algumas cópias e, caso alguém tenha interesse, ficarei feliz em disponibilizar.


Aniversário de 90 anos de Isidoro Bertoli